tag:blogger.com,1999:blog-66356190006420939172024-02-07T23:27:10.677-03:00Saída pela DireitaHumor, tecnologia, e o mundo visto pela direita.
Um blog definitivamente politicamente incorreto.Luiz Alfredo Fróeshttp://www.blogger.com/profile/06123501646470206477noreply@blogger.comBlogger668125tag:blogger.com,1999:blog-6635619000642093917.post-62032438278988083322014-03-24T08:41:00.001-03:002014-03-24T08:41:23.362-03:00Quaresma - Dias Chuvosos<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhi7Z_O54cBDVTZ0-iribqA-_MzNcSa0wi-_zFxDm7ebuWtlapApDQOFrN8CeDVddW6I81ujfM6Yd9LnDcr3qutSE5r9Khq3Vnd9Qgt5cvqegNSumnT56BttjsEx2lL5tRk_xb6Emsb_9o/s1600/cofee-on-a-rainy-day-window.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhi7Z_O54cBDVTZ0-iribqA-_MzNcSa0wi-_zFxDm7ebuWtlapApDQOFrN8CeDVddW6I81ujfM6Yd9LnDcr3qutSE5r9Khq3Vnd9Qgt5cvqegNSumnT56BttjsEx2lL5tRk_xb6Emsb_9o/s1600/cofee-on-a-rainy-day-window.jpg" height="320" width="246" /></a>É engraçado
como dias chuvosos me fazem bem. Sei que faço parte de uma minoria insignificante,
mas realmente gosto de dias chuvosos. De fato, até os prefiro aos dias de sol.</div>
<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Não faço
parte dos afortunados que tem a pele bronzeada, mas isso (minha preferencia
pela chuva) não tem nenhuma relação com o fato de minha brancura me impedir de
ficar exposto por um longo período aos impiedosos raios solares. Tampouco sofro
de um tipo de depressão em que o isolamento e a reclusão são como um consolo
para uma alma que almeja a solidão.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Lembro-me
que quando era pequeno, nos dias de chuva, a minha família toda se reunia e
contávamos estórias, riamos, jogávamos algum jogo de tabuleiro e minha avó
fazia uma rosquinha coberta com canela e açúcar.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Não eram
raros naqueles tempos que a falta de eletricidade acompanhasse as tempestades o
que fazia as coisas ficarem ainda melhores uma vez que a TV ficava desligada e
se junto com a chuva viesse o frio podíamos ficar todos no sofá debaixo de um
cobertor tomando um chocolate quente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Vejo a
Quaresma como um período de 40 dias de chuva. E acredito que devamos aproveitar
esta chuva para nos aproximar ainda mais de nossa família e de Deus. E para
isso igreja nos propõe que façamos da Quaresma um período de jejum, esmola e
oração.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O que é a
oração se não um diálogo com Deus em que falamos e deixamos que Deus nos fale
ao coração? Aproveitemos a chuva para conversar e contar estórias para Deus e
ouvir as suas (olha a Bíblia aí!).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O Jejum
nada mais é do que educar o nosso corpo é sair do amor desordenado de nós
mesmos e abrir a porta para uma sensibilidade distinta. O jejum nos ajuda a
entender que as coisas não são fins nelas mesmas e sim um meio assim como o
alimento não é o objetivo e sim o sustento do nosso corpo para que possamos
exercer nossas atividades. Jejuar é aprender que nossos desejos e necessidades
não são as coisas mais importantes do mundo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A esmola é
uma oportunidade de algo para os outros, mas não o resto, não o que sobra, e
sim o que temos de importante. A palavra esmola vem do grego “eleéo” que
significa literalmente “ter piedade”, ou seja, preocupar-se com as necessidades
dos outros e não com a nossa própria.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Oração,
jejum e penitência são as ferramentas que usamos para sair de nós mesmos e
irmos ao encontro de Deus e dos nossos irmãos.<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Sempre marco
o fim da quaresma com as rosquinhas cobertas de canela e açúcar, não mais
feitas pela minha avó que já foi de encontro ao criador, mas por minha tia e
madrinha. Ainda hoje elas tem o sabor de que a chuva vai passar, o sol vai
brilhar novamente e que tudo ficará bem.<o:p></o:p></div>
Luiz Alfredo Fróeshttp://www.blogger.com/profile/06123501646470206477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6635619000642093917.post-40912084892872263262014-01-08T21:21:00.001-02:002014-01-08T21:24:27.411-02:00Batman<p style="margin: 0px; font-size: 12px; font-family: Helvetica;">O Homem-morcego corre pelos telhados de Gotham. Seus movimentos são ágeis, harmoniosos e precisos. Ele quase não usa a corda para saltar de prédio em prédio.</p>
<p style="margin: 0px; font-size: 12px; font-family: Helvetica;">O inferno estava a solta. O Coringa e o charada haviam estavam incendiando toda a cidade. Corpos estavam por todos os lados.</p>
<p style="margin: 0px; font-size: 12px; font-family: Helvetica;">O cheiro de carne queimada invadia as narinas do Batman que só conseguia pensar em uma coisa: "Ben Affleck! Aqueles malditos escolheram Ben Affleck!"</p><br><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_Gl-kV9dljeCwH6qqbjJa4zIxGi4fjWzsYyWuEW1fLk0armooCIVlYJinNTUyziSNlpYVlS_VqdCn_-K72lBh0pv8Tw0IxqZ99mozjQ6tybtaF4flfU-kx4n2tJQefMXcpdctuENUhHQ/s640/blogger-image--1298946504.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_Gl-kV9dljeCwH6qqbjJa4zIxGi4fjWzsYyWuEW1fLk0armooCIVlYJinNTUyziSNlpYVlS_VqdCn_-K72lBh0pv8Tw0IxqZ99mozjQ6tybtaF4flfU-kx4n2tJQefMXcpdctuENUhHQ/s640/blogger-image--1298946504.jpg"></a></div>Luiz Alfredo Fróeshttp://www.blogger.com/profile/06123501646470206477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6635619000642093917.post-36368196898471232362013-12-03T18:09:00.001-02:002013-12-04T07:05:21.865-02:00Vanilla SkyVocês lembram daquele filme Vanilla Sky com Tom Cruise? <span style="font-family: 'Helvetica Neue Light', HelveticaNeue-Light, helvetica, arial, sans-serif;">Neste filme ele sofre um acidente que o desfigura completamente e descobre, no fim, que vive ligado a uma máquina que deveria fazê-lo viver em uma falsa e feliz realidade.</span><div><div><br><div>Noto que, hoje em dia, as pessoas parecem optar pela falsa realidade. Vivem em um mundo paralelo aonde tudo é mais fácil e feliz. Vejo pessoas se escondendo atrás de vídeo-games, baladas, bebidas, drogas, sexo, consumo, etc. E tudo isso para não serem obrigados a encarar a sua própria realidade, o seu "eu" verdadeiro.</div></div></div><div><br></div><div>Em alguns casos, a negação da realidade beira a loucura como pais que vivem como se não tivessem filhos, pessoas que não agem ou se vestem de acordo com a sua idade (a idade está na cabeça, certo?). Os resultados estão aí para quem quiser ver. Crianças sem rumo, orientação e educação; adultos sem compromisso com nada.</div><div><br></div><div>Um fenômeno igualmente interessante é o auto-engano coletivo. As pessoas simplesmente optaram por não enxergar as verdadeiras causas do caos social em que estamos mergulhados. Tudo é permitido em função do politicamente correto. A antiga moral está morta e enterrada. Hoje chamamos prostitutas de profissionais do sexo, bandidos de excluídos da sociedade do capital, vândalos de revolucionários, etc.</div><div><br></div><div><span style="font-family: 'Helvetica Neue Light', HelveticaNeue-Light, helvetica, arial, sans-serif;">Tudo, hoje, é relativo. Tudo depende dos olhos de quem vê. Muito depressa descartamos verdades absolutas. Não existe mais o bem é o mal. O conceito de certo e errado caiu em desuso. </span><span style="font-family: 'Helvetica Neue Light', HelveticaNeue-Light, helvetica, arial, sans-serif;">Como resultado temos a mais despreparada e infeliz e insaciável geração que já pisou neste planeta.</span></div><div><br></div><div>As pessoas estão se isolando mais e mais a cada dia pois cada um é o imperador de sua própria fantasia, é rei de seu mundo de faz-de-conta privado. A solidão é o resultado inevitável de nossas mentiras.</div><div><br></div><div>Se tem uma verdade absoluta sobre a felicidade (a verdadeira) é que ela passa, obrigatóriamente, pelo conhecimento de si mesmo pelo conhecimento da verdade. <span style="font-family: 'Helvetica Neue Light', HelveticaNeue-Light, helvetica, arial, sans-serif;">Somente a verdade nos libertará da prisão de mentiras que nos auto-impusemos. </span></div><div><span style="font-family: 'Helvetica Neue Light', HelveticaNeue-Light, helvetica, arial, sans-serif;"><br></span></div><div><span style="font-family: 'Helvetica Neue Light', HelveticaNeue-Light, helvetica, arial, sans-serif;">No final das contas nos é dada, como no filme, a opção de encarar de frente nossos medos e viver a realidade ou seguir em um mundo de fantasia. Qual é a sua escolha?</span></div><br><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjNMaqbKoUvGlYQrxXwl7XwANNBFa49y1RbG5glef-X3Cyb_zE8_bCxcyQUK0ZF-VRlXv5OGR6oRUpq3HdYuqwcfT95Vej2s0_AyyOTIAJ3wMkDC42IcHgyZ5sfg45U88mpWuyZuTCtLA/s640/blogger-image--1135219427.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjNMaqbKoUvGlYQrxXwl7XwANNBFa49y1RbG5glef-X3Cyb_zE8_bCxcyQUK0ZF-VRlXv5OGR6oRUpq3HdYuqwcfT95Vej2s0_AyyOTIAJ3wMkDC42IcHgyZ5sfg45U88mpWuyZuTCtLA/s640/blogger-image--1135219427.jpg"></a></div>Luiz Alfredo Fróeshttp://www.blogger.com/profile/06123501646470206477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6635619000642093917.post-65007119066776913802013-11-29T15:36:00.001-02:002013-11-29T15:42:39.767-02:00ProfissionalismoObservo que grande parte das pessoas que conheço levam a sua vida profissional na base do improviso e do "deixa a vida me levar". <span style="font-family: 'Helvetica Neue Light', HelveticaNeue-Light, helvetica, arial, sans-serif;">Me parece estranho que as pessoas se preocupem tão pouco com uma parte tão grande da sua vida.</span><div><span style="font-family: 'Helvetica Neue Light', HelveticaNeue-Light, helvetica, arial, sans-serif;"><br></span></div><div><span style="font-family: 'Helvetica Neue Light', HelveticaNeue-Light, helvetica, arial, sans-serif;">Algumas destas pessoas parecem fixadas em aguardar o fim do dia. O trabalho é como um grande mergulho aonde elas só voltam a respirar quando o dia acaba.</span></div><div><span style="font-family: 'Helvetica Neue Light', HelveticaNeue-Light, helvetica, arial, sans-serif;"><br></span></div><div><font face="Helvetica Neue Light, HelveticaNeue-Light, helvetica, arial, sans-serif">Não há motivo para ser assim. Existem formas de tornar o seu trabalho mais organizado, leve e agradável (com raras exceções). Se tornar o seu trabalho mais agradável te parece impossível talvez seja a hora de repensar sua carreira.</font></div><div><span style="font-family: 'Helvetica Neue Light', HelveticaNeue-Light, helvetica, arial, sans-serif;"><br></span></div><div><span style="font-family: 'Helvetica Neue Light', HelveticaNeue-Light, helvetica, arial, sans-serif;">Não deixe a sua vida te levar. Leve a sua carreira para aonde quiser, contanto que você, e não o acaso, esteja no comando. </span></div><br><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8lQ8S2wxP9B-MlDpHFNVCs2_pVsCfx5-xgGFLTUZgmRhxizIppG7rt9dA0pXoYKz-X_moV9E8kcHg75VxP99SIWkg1gdqge8-SisnWarVv9BMiufVX6mQ4OepAJ-13TtBz85hKpCtFVw/s640/blogger-image-1208687016.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8lQ8S2wxP9B-MlDpHFNVCs2_pVsCfx5-xgGFLTUZgmRhxizIppG7rt9dA0pXoYKz-X_moV9E8kcHg75VxP99SIWkg1gdqge8-SisnWarVv9BMiufVX6mQ4OepAJ-13TtBz85hKpCtFVw/s640/blogger-image-1208687016.jpg"></a></div>Luiz Alfredo Fróeshttp://www.blogger.com/profile/06123501646470206477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6635619000642093917.post-43110915994938050032013-11-05T11:18:00.002-02:002013-11-05T11:21:01.289-02:00Nicolás Maduro - Perfil de um líder<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Flashes de Nicolás Maduro. O
líder que:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin-left: 71.45pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Declarou ter dormido ao lado do caixão de Hugo
Chavez;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 71.45pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Diz que o Homem-Aranha é um dos responsáveis
pela violência da Venezuela;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 71.45pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Perde seis mil seguidores no Twitter, afirma
tratar-se de um erro da ferramenta e, po</div>
r fim, decide bloquear o uso da rede
social no seu país por tratar-se de um monopólio;<br />
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 71.45pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Criou o Vice-Ministério (isso mesmo) para a
suprema felicidade do povo;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin-left: 71.45pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Antecipou o Natal para o dia primeiro de
novembro para que o povo possa cantar canções natalinas e ficar feliz.<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
Em sua defesa,
a Venezuela sempre foi uma piada. Virou uma piada de mal gosto no gosto durante
a ditadura Chavista. Agora assume um humor pastelão do tipo: “Zorra Total” da
Rede Globo.<o:p></o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPvYzfqj3E-KxB8iHVLJdjSyJs43tNKYp4_G2hhT6we4mvds4vGy7gBeTkdj3_QgIyNEWH53kWI-poe-96Vr86igDoe3ZfiBoYIWk2uKxCwTJ6uXVV5Tnb0-1mNNJYMV9p2-nskDPMt1Q/s1600/MaduroPerfil.jpeg" imageanchor="1" style="display: inline !important; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="220" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPvYzfqj3E-KxB8iHVLJdjSyJs43tNKYp4_G2hhT6we4mvds4vGy7gBeTkdj3_QgIyNEWH53kWI-poe-96Vr86igDoe3ZfiBoYIWk2uKxCwTJ6uXVV5Tnb0-1mNNJYMV9p2-nskDPMt1Q/s320/MaduroPerfil.jpeg" width="320" /></a></div>
Luiz Alfredo Fróeshttp://www.blogger.com/profile/06123501646470206477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6635619000642093917.post-10681879770290019412013-11-05T10:38:00.000-02:002013-11-05T10:38:04.796-02:00Voltei<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkKhIYNXyLSHVH7q8qIuef8Gvty2Y6y1dh5jAoLSGzOwEPMI2II9vNrDKVzaXBQi5He_3Fw1WNLK78U1dMvLrUzLjPLXvtC3w3ausUcuo8nATgZOTTrRvOBGsMb3n9GjCeWLqr-yLapiQ/s1600/Im-Back.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="275" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkKhIYNXyLSHVH7q8qIuef8Gvty2Y6y1dh5jAoLSGzOwEPMI2II9vNrDKVzaXBQi5He_3Fw1WNLK78U1dMvLrUzLjPLXvtC3w3ausUcuo8nATgZOTTrRvOBGsMb3n9GjCeWLqr-yLapiQ/s320/Im-Back.png" width="320" /></a><br />
<div style="text-align: justify;">
Queridos e Queridas, eu estou de volta. </div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Em breve novas postagens surguirão e, desta vez, com mais material próprio.</div>
<div style="text-align: justify;">
Did you miss me?</div>
Luiz Alfredo Fróeshttp://www.blogger.com/profile/06123501646470206477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6635619000642093917.post-73249550826908187152012-06-12T09:55:00.000-03:002012-06-12T09:57:28.656-03:00As bobagens monumentais de Marcelo Freixo, o novo queridinho dos socialistas de Copacabana, Ipanema e Leblon<br />
<div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: justify;">
Por <a href="http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/as-bobagens-monumentais-de-marcelo-freixo-o-novo-queridinho-dos-socialistas-de-copacabana-ipanema-e-leblon/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+ReinaldoAzevedo+%28Reinaldo+Azevedo%29" target="_blank">Reinaldo Azevedo</a></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: justify;">
Com quem eu me identifico na disputa eleitoral do Rio? Responderei como Umberto Eco quando indagado com qual personagem de “O Nome da Rosa” ele mais se identificava: “Com os advérbios”. Por que isso? Leiam o que informa o <a href="http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,candidato-do-psol-promete-primavera-arabe-a-carioca,885014,0.htm" style="color: #1155cc;" target="_blank">Estadão Online</a>. Volto em seguida.</div>
<div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: justify;">
Por Alfredo Junqueira:<br />
Ao ser oficializado como candidato do PSOL à Prefeitura do Rio em convenção realizada nesta segunda, o deputado estadual e ex-presidente da CPI das Milícias, Marcelo Freixo, anunciou que pretende fazer de sua campanha uma espécie de versão carioca da Primavera Árabe. Para isso, disse contar com a participação da juventude, artistas e movimentos sociais, além do uso das redes sociais para tentar chegar ao segundo turno.</div>
<div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Com apoio formal apenas do pequeno PCB, pouco tempo de televisão e estrutura limitada, o parlamentar afirmou que não aceita fazer “alianças espúrias” na campanha - em referência ao fato do prefeito e candidato à reeleição, Eduardo Paes (PMDB), liderar coligação com 18 partidos. Em vários momentos, Freixo e seus aliados repetiram que a candidatura buscava alianças com a sociedade.</div>
<div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
O desgaste provocado pela divulgação de fotos que mostraram a proximidade do governador Sérgio Cabral (PMDB) - padrinho político de Paes - com o dono da Delta Construções, Fernando Cavendish, potencial alvo da CPI do Cachoeira no Congresso Nacional, é outro tema que Freixo pretende explorar na campanha.</div>
<div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
“A Primavera Árabe mexeu com toda a estrutura de poder no mundo árabe e teve uma influência muito grande das redes sociais. Essa primavera carioca pode ser diferente, com a grande participação da juventude, que está indignada e que consegue ver na nossa candidatura uma luz e um espaço de esperança”, explicou Freixo. “Nossa campanha será de rua e de rede. E vai desafiar toda essa estrutura corrupta que deixa os cidadãos profundamente indignados. Mas pouca vezes essa indignação se transforma numa atitude concreta. Agora chegou a hora”, disse o candidato do PSOL.</div>
<div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Ao lado dos três deputados federais do partido, de seu candidato a vice, o músico Marcelo Yuka, e do ator Wagner Moura, Freixo também disse que não pretende contar com o apoio sequer num eventual segundo turno de outros partidos que fazem oposição a Paes, como o DEM e o PR, que lançaram chapa com o deputado federal Rodrigo Maia e a estadual Clarissa Garotinho - filhos do ex-prefeito Cesar Maia e do ex-governador Anthony Garotinho, respectivamente.</div>
<div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Durante a convenção, foram lidas cartas de apoio de outros artistas, como Caetano Veloso e Ivan Lins, e de apoiadores históricos das campanhas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como o escritor e frade dominicano Frei Betto e o teólogo Leonardo Boff.</div>
<div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: justify;">
<strong>Voltei</strong>Como? Frei Betto, o amigo de tiranos, está dentro? Então eu estou fora! Leonardo Boff, aquele da teologia da galinha, está dentro? Então eu estou fora! Só isso, para mim, bastaria. Mas há muito mais. Freixo, definitivamente, não sabe o que diz ao comparar a eleição no Rio à Primavera Árabe. É um estultice. Está se referindo a países que eram verdadeiras tiranias e que passaram a ser, agora, ditaduras comandadas pelo vitoriosos de turno. Vá perguntar, por exemplo, se as mulheres egípcias têm mais liberdade hoje ou no governo de Mubarak. A comparação indica que ele não sabe nada nem da “Primavera Árabe” nem, lamento!, da democracia brasileira.</div>
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Critiquei acerbamente uma fala do prefeito Eduardo Paes num encontro da Juventude Socialista. E criticarei quantas vezes ele ou outro qualquer passem a mão na cabeça de gente que não cuida direito do dinheiro público. Isso não significa que qualquer alternativa a Paes é boa. O segredo de aborrecer é dizer tudo — sobre Paes, Freixo ou qualquer outro.</div>
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Vejam ali. O rapaz diz que, se chegar ao segundo turno, não pretende ter o apoio de outros eventuais derrotados na disputa porque não quer saber do que seriam alianças espúrias… Aliança só com o povo! Huuummm… Digam-me um só ditador que não tenha tido essa idéia primeiro. Duvido que seu pleito dê certo. Se desse, estaria pedindo licença, então, ou para ser um ditador municipal — o que não conseguiria, por óbvio — ou para conduzir a cidade ao caos em razão da paralisia. Ou Freixo acha que é possível governar a cidade contra a Câmara dos Vereadores, por exemplo? O que ele pretenderia? Manter o Rio em assembleia permanente?</div>
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Mas esse é o PSOL, o partido que achou que Heloísa Helena era burguesa demais para continuar nos seus quadros e que já começou a enroscar com o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) porque excessivamente apegado a questões institucionais, entendem? É o partido que ajudou a parar São Paulo na tresloucada greve do metrô e que mantém o DCE da USP com uma agenda do século 19.</div>
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Não duvido que tenha o apoio dos “artistas”. Freixo foi cantado em prosa e verso no “Tropa de Elite 2″, aquele filme que conseguiu descaracterizar o que o tinha de bom o “1″. Nem sempre essas almas sensíveis conseguem separar ficção de realidade. Wagner Moura mesmo parece se considerar o Capitão Nascimento da moralidade pública… Qualquer um que tenha uma intimidade mínima com as ideias políticas percebe o fundamento autoritário das teses de Freixo, o herói socialista de Copacabana, Ipanema e Leblon. A sua atuação considerada meritória na CPI das Milícias — não conheço o assunto no detalhe, mas dou de barato que seja verdade — não lhe dá o direito de falar essas bobagens sem contestação, como se estivesse produzindo iluminismo.</div>
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Nem tudo o que não é a Turma do Guardanapo é coisa boa. “Ah, é, Reinaldo? Então com quem você se identifica no Rio?”</div>
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Com os advérbios!</div>Luiz Alfredo Fróeshttp://www.blogger.com/profile/06123501646470206477noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6635619000642093917.post-3106570901973965392012-04-13T09:43:00.000-03:002012-04-13T09:43:22.665-03:00Feminismo<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img height="398" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFxuFyLc2yCJJd7W2KaAH-sQtZ3aIw_PESZege8eDzdqx01VXv9ORS-Jin0apGAvFaq7JYuPVIJc_sTbHCX7tTEK_Vv9HRqOy6s6rNU_YVg3yXBEoIizUW1SdSbBGdtSfhpd2N-UMIHVo/s400/1.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="400" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Muito, mas muito bom.</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: center;"> </div>Luiz Alfredo Fróeshttp://www.blogger.com/profile/06123501646470206477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6635619000642093917.post-87460238846412735902012-04-10T09:31:00.000-03:002012-04-10T09:31:14.035-03:00Antes de mais nada, sejamos bons filhos<div class="entry-body" style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; max-width: 650px; padding-top: 0.5em;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div class="item-body" style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="clear: both; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgG658b4lN4o30HXuRXVjRw3q9AIdeTAAJ81lHzf-xkhZve_9texvdN_D1LZhNfia3QYo53q1fhgH7Y0g2dOZUYA8OhMVXkmVOxGpdMm0ELh2oMQ17lxDdHFR2nott4wejmNgKvfTB0rMws/s1600/papa+de+pe.jpg" style="color: #1155cc; margin-left: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><br />
<img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgG658b4lN4o30HXuRXVjRw3q9AIdeTAAJ81lHzf-xkhZve_9texvdN_D1LZhNfia3QYo53q1fhgH7Y0g2dOZUYA8OhMVXkmVOxGpdMm0ELh2oMQ17lxDdHFR2nott4wejmNgKvfTB0rMws/s320/papa+de+pe.jpg" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px;" width="165" /></a></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">A voz do bom senso, vinda de <a href="http://www.intereconomia.com/blog/cigueena-torre/los-actos-no-magisteriales-papa-20120329" style="color: #1155cc;" target="_blank"><span style="color: blue;">La cigüeña de la torre</span></a>: </div><br />
A maioria dos atos de um Papa não são magisteriais. Aonde vai, quem recebe ou cumprimenta, quem nomeia, o que ele come ou bebe, que mitra usa, quantos cardeais nomeia, de que nacionalidade...<br />
<br />
Ele pode acertar ou não. E até cabe discordar de qualquer desses atos. Parece que Bento XVI, como bom alemão, gosta de beber uma cerveja de vez em quando. É evidente que os católicos não ficam obrigados a serem amantes da cerveja. Isso, que é trivial, vale também para outros atos mais transcendentes.<br />
<br />
Sua viagem a Cuba não agradou a todos os grupos no exílio. Que pensavam que o regime ditatorial de Castro sairia fortalecido. Outros queriam que ele recebesse os dissidentes da ilha ou as vítimas de Marcial Maciel no México. Havia quem exigisse uma condenação pública da ditadura cubana na viagem. E os exemplos podem ser multiplicados. Martini deve ser advertido? Bertone mantido como Secretário de Estado? Lombardi como porta-voz? Viganó como núncio? Nourrichard como Bispo de Evreux? Nicolás como Prepósito Geral da Companhia de Jesus?<br />
<br />
Seria uma lista interminável. Todos, inclusive eu, governaríamos a Igreja muito melhor do que o Papa. E não só melhor do que este Papa mas do que todos os papas.<br />
<br />
Mas isso não seria a Igreja e sim um balaio de gatos. O Papa pode se equivocar em muitas coisas. Ou em algumas. Mas nele reside o ministério petrino e não em qualquer católico. Seja da tendência que for. Cabe também pensar que toma decisões com mais conhecimento de causa do que imaginamos. Não porque seja mais inteligente do que qualquer um de nós, mas porque tem muitas mais fontes de informação. E busca o bem da Igreja universal por cima da nossa tacanha visão paroquial.<br />
<br />
É óbvio que o Papa quer liberdade para os cubanos e para a Igreja em Cuba. E pensou, o que considero acertado, ainda que alguns exilados pensem de forma diferente, que sua viagem favorecia essa liberdade. E o fez como pôde e como deixaram que fizesse. Não recebeu os dissidentes, mas repetidamente pediu uma maior liberdade e até mencionou os prisioneiros. Não condenou o castrismo mas se disse várias vezes a favor da abertura, da reconciliação e de um amanhã mais livre. Que alguns desejariam uma maior contundência? Muito provavelmente teria significado um amanhã pior para os cubanos da ilha e para a Igreja.<br />
<br />
E isto, tão local e tão concreto, vale para tudo. Não significa que você não pode pensar, e expressar, que uma nomeação episcopal foi uma desgraça, que um cardeal já deveria ter sido aposentado ou que seria necessária uma maior firmeza com a Igreja austríaca. Com respeito, considerando também que o Papa talvez pense o mesmo e esteja aguardando o momento certo, considerando todos os prós e contras, e, acima de tudo, do ponto de vista do amor.<br />
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Os católicos têm que amar o vigário de Cristo. Embora às vezes achemos que ele se equivocou ou fizeram com que se equivocasse. Vendo as multidões que no México e em Cuba expressavam seu afeto e seu entusiasmo, me pareciam muito mais Igreja do que aquele que constantemente cita a reunião de Assis para convencer-nos de como é ruim esse Papa. E isso dito por quem acredita que o primeiro Assis foi uma infelicidade. Quanto ao segundo não tenho nada a objetar.</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><h2 class="entry-title" style="color: #1155cc; font-size: 18px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; max-width: 650px;"><span class="entry-source-title-parent" style="color: #666666; font-size: 13px;">do <a class="entry-source-title" href="http://missaaosdomingos.blogspot.com.br/2012/04/antes-de-mais-nada-sejamos-bons-filhos.html" style="color: #1155cc; display: inline-block; text-decoration: none;" target="_blank">Missa aos domingos</a></span><span style="color: #666666; font-size: 13px;"> </span></h2></div></div></div></div>Luiz Alfredo Fróeshttp://www.blogger.com/profile/06123501646470206477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6635619000642093917.post-44840047453822749062012-04-10T08:28:00.000-03:002012-04-10T08:28:04.208-03:00Cristãos mornos serão vomitados<div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><img alt="ui" height="169" src="http://ocatequista.com.br/wp-content/uploads/2012/04/ui-300x169.jpg" style="border-bottom-style: none; border-bottom-width: 0pt; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-left-width: 0pt; border-right-style: none; border-right-width: 0pt; border-top-style: none; border-top-width: 0pt; margin-bottom: 0px; margin-top: 0px;" title="ui" width="300" />A maioria dos cristãos, ao menos em algum período de sua vida, se conforma em viver uma <strong>fé medíocre</strong>, mesquinha, que pouco colabora para testemunhar a glória de Cristo ao mundo. Tocam suas vidinhas <strong>preocupados somente com seus umbiguinhos</strong>, com seus estudinhos, com o seu amorzinho, com o seu trabalhinho, com os seus parentinhos, e permanecem surdos ao grito dos que sofrem.</div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">Esse tipo de fiel pode até ser um católico devoto e praticante, mas que, no fundo, está sempre buscando a felicidade por meio de <strong>conquistas materiais</strong>, enquanto que a fé e a caridade ficam em segundo plano. Uma vez ao ano – e olhe lá – participa de alguma ação solidária, tipo “Natal sem Fome”, sente que já fez a sua parte e fica muito satisfeito com isso.</div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">Por isso, sempre que alguém se candidatava a ser Seu discípulo, em vez de reagir com palavras doces e animadoras, Jesus colocava o sujeito na pressão. Era uma forma de espantar os bunda-moles, afinal, ser cristão é pauleira. Vejam este trecho do <span style="color: #ff6600;"><strong>Evangelho de Lucas</strong></span>:</div><blockquote style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><span style="color: navy;"><em>Enquanto caminhavam, um homem lhe disse: Senhor, seguir-te-ei para onde quer que vás. Jesus replicou-lhe: As raposas têm covas e as aves do céu, ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.</em></span><br />
<span style="color: navy;"><em>A outro disse: Segue-me. Mas ele pediu: Senhor, permite-me ir primeiro enterrar meu pai. Mas Jesus disse-lhe: Deixa que os mortos enterrem seus mortos; tu, porém, vai e anuncia o Reino de Deus.</em></span><br />
<span style="color: navy;"><em>Um outro ainda lhe falou: Senhor, seguir-te-ei, mas permite primeiro que me despeça dos que estão em casa. Mas Jesus disse-lhe: Aquele que põe a mão no arado e olha para trás, não é apto para o Reino de Deus.</em> <span style="color: #888888;">(Lc 9, 57-62)</span></span></blockquote><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">Simpático o Mestre, não? Dá pra notar que Seu “esquema” de recrutamento <strong>priorizava a qualidade, e não a quantidade</strong>. Ele não fazia como muitos padres e catequistas por aí, que só contam histórias bonitinhas e meias verdades para não contrariar nem constranger ninguém (santa covardia, Batman!). Jesus não temia a liberdade humana: “Eu sou o Senhor. Prometo te dar uma vida cem vezes mais plena do que a que você tem hoje, cheia de beleza e de sentido. Mas, ó, tu vai penar um bocado, vão pegar no teu pé por causa de Mim. Vai querer ou não vai? Se não gostou, a porta da rua é a serventia da casa!”.</div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><img alt="capitao nascimento" height="199" src="http://ocatequista.com.br/wp-content/uploads/2012/04/capnascimento.jpg" title="capnascimento" width="420" /></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">O Cristo não dava colher de chá nem para aqueles que o seguiam desde o início. Falava umas coisas esquisitas de propósito, para chocar mesmo. Se o cara continuasse ao lado dEle mesmo depois de ouvir aquelas coisas, era porque O amava de verdade. Foi assim quando Ele disse que só entraria no Céu quem comesse Sua carne e bebesse o Seu sangue. A multidão, que antes O seguia com entusiasmo, gritou “ECA!!!” e saiu correndo. Quanto aos poucos discípulos que restaram, Ele os colocou contra a parede:</div><blockquote style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><span style="color: navy;"><em>“Vós também vos quereis ir embora?”.</em></span><br />
<span style="color: navy;"><em>Simão Pedro respondeu: “Para quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna.”.</em></span> (João 6, 67-68)</blockquote><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">Esse é o nosso Mestre, no melhor estilo Capitão Nascimento: “Só terá a vida eterna quem comer minha carne e beber o meu sangue. Tá com nojinho? Pede pra sair!”. Quanta diferença em relação aos evangelizadores mamão-com-açúcar de hoje…</div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">Por falar em nojinho, de arrepiar mesmo é a passagem do Apocalipse que ordena que os cristãos a saiam de vez da mediocridade, enquanto é tempo:</div><blockquote style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><span style="color: navy;"><em>Quem tiver ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. (…) Conheço as tuas obras: não és nem frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente! Mas, como és morno, nem frio nem quente, vou vomitar-te.</em></span><br />
<span style="color: navy;"><em>Pois dizes: Sou rico, faço bons negócios, de nada necessito – e não sabes que és infeliz, miserável, pobre, cego e nu. Aconselho-te que compres de mim ouro provado ao fogo, para ficares rico; roupas alvas para te vestires, a fim de que não apareça a vergonha de tua nudez; e um colírio para ungir os olhos, de modo que possas ver claro.</em></span><br />
<span style="color: navy;"><em>Eu repreendo e castigo aqueles que amo. Reanima, pois, o teu zelo e arrepende-te.</em> </span>(Apo 3, 13-22)</blockquote><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><img alt="sao vicente" height="194" src="http://ocatequista.com.br/wp-content/uploads/2012/04/saovicente-219x300.jpg" title="saovicente" width="142" />Para quem quiser refletir melhor sobre o tema, vale a pena comprar um bom livro sobre a vida de <strong><span style="color: #ff6600;">São Vicente de Paulo</span></strong>. Ele, que se tornou padre antes dos 20 anos, <strong>só pensava em ter uma boa vida</strong> e arrumar um dimdim para ajudar a sua família. De fato, não era um cara mau, era até gente boa, mas estava longe de ser santo. Depois de muito se lascar (“castigo aqueles que amo”), se deu conta de que ser sacerdote era muito mais do que fazer um sermão aqui e acolá e correr atrás de conforto e prestígio: era<strong> tornar presente o amor de Cristo aos pobres e sofredores</strong>. E, assim, ele passou de padre bunda-mole e caçador de benefícios a um dos maiores santos que o mundo já viu.</div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">Que São Vicente de Paulo nos ajude a ter um coração gran<a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6635619000642093917" style="background-color: transparent;">Publicar postagem</a>de, fiel e indomável como o dele!</div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><br />
</div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">Via: <a href="http://ocatequista.com.br/?p=5325" target="_blank">O Catequista</a></div>Luiz Alfredo Fróeshttp://www.blogger.com/profile/06123501646470206477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6635619000642093917.post-54381129700028739302012-04-02T16:06:00.000-03:002012-04-02T16:06:31.913-03:00O Rainbow Warrior e os novos olhos do império<div class="post-body entry-content" id="post-body-1267948303499234287" style="background-color: white; position: relative; width: 490px;"><div class="separator" style="clear: both; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; text-align: justify;"><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 14px;">(Este artigo nasceu de um debate sobre <a href="http://coturnonoturno.blogspot.com.br/2012/04/contra-uma-nova-invasao-holandesa-uma.html" style="color: #888888; text-decoration: none;">este outro aqui</a> )</span></i><b><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 14px;">.</span></i></b></div><div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; text-align: justify;"><span style="font-size: xx-small;"><i><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 10px;"> </span></b></i><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 10px;"> </span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCt6_DgIcp2msx-NvB0EVaWdOd9btAxTRqdLC2jcLOsbkhx4kku6vLF1iKf8NBcXhtHbUlwwHwGTfuo3al6OtxNjPQ2h6b4oKNjOgIKeasvgDjdkqHl7JOyhrdmKyVPL2cD7sZgZlaxV8/s1600/rainbow.jpg" imageanchor="1" style="color: #888888; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCt6_DgIcp2msx-NvB0EVaWdOd9btAxTRqdLC2jcLOsbkhx4kku6vLF1iKf8NBcXhtHbUlwwHwGTfuo3al6OtxNjPQ2h6b4oKNjOgIKeasvgDjdkqHl7JOyhrdmKyVPL2cD7sZgZlaxV8/s400/rainbow.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-color: rgb(238, 238, 238); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-color: rgb(238, 238, 238); border-left-style: solid; border-left-width: 1px; border-right-color: rgb(238, 238, 238); border-right-style: solid; border-right-width: 1px; border-top-color: rgb(238, 238, 238); border-top-style: solid; border-top-width: 1px; border-width: initial; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; padding-bottom: 5px; padding-left: 5px; padding-right: 5px; padding-top: 5px; position: relative;" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; text-align: justify;"><span style="font-size: xx-small;"><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 10px;"> O</span><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 10px;"> </span></b><i style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Rainbow</i><span class="st" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Warrior</span></i></span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 14px;"><span style="font-size: xx-small;"><i>, famoso navio do Greenpeace, agora em águas brasileiras</i></span></span></div><div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4;"></div><div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 14px;">De fato, nada na presença do navio </span><span style="font-size: x-small;"><i style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Rainbow</i><span class="st" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> Warrior</i></span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 14px;"><span style="font-size: x-small;"> </span>em terras brasileiras – ou no discurso ecológico europeu que a sustenta - é realmente novo sob o sol. Sua origem, contudo, não está nas conquistas europeias do século XVI e XVII, mas num movimento um pouco mais tardio.</span></div><div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 14px;">Notem que não se trata, aqui, de um exercício de nacionalismo exacerbado. É muito mais uma questão de conhecer a origem das coisas para não se cair em cantos de sereias que são mais velhos que a própria crença em sereias.</span></div><div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal"><div style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 14px;">O que hoje é ecologia, ontem foi ciência aparentemente – e apenas aparentemente - desprovida de qualquer interesse financeiro. O que hoje nos é apresentado como preocupação desinteressada pela preservação do planeta, ontem se apresentava como deslumbramento puro pelo nascimento de uma ciência universal.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #222222; font-size: 13px;"><br />
</span></div></div><div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 14px;">Desde o início do século XVIII, ao sabor de um discurso cientifico, África e América se tornaram alvos de um novo tipo de investida europeia, que pretendia descobrir novas fontes de matéria prima para a emergente demanda industrial.</span></div><div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 14px;">Em uma das melhores obras que conheço sobre o tema, “<i>Os olhos do Império: viagens de transculturação</i>”, Mary Louise Pratt dá nome a este novo impulso ideológico, de caráter científico, que legitimou ação europeia dos séculos XVIII e XIX sobre zonas coloniais: “anti-conquista”. </span></div><div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 14px;">Este novo discurso se contrapôs ao antigo sistema absolutista de conquista e libertou o imaginário europeu do caráter predatório e violento dos primeiros conquistadores para conferir às novas expedições um aspecto de inocente interesse científico.</span></div><div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 14px;">Para Pratt, dois acontecimentos, ambos ocorridos em 1735, exerceram especial influência nesta ruptura cultural: a expedição <i>La Condamine</i> - primeira expedição científica à América hispânica, que pretendia definir o formato da Terra - e a publicação de <i>O</i> <i>Sistema da Natureza</i>, do naturalista Carl Linné.</span></div><div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 14px;">Embora tenha fracassado em seu objetivo principal – seus integrantes permaneceram perdidos ao longo de uma década na selva americana - <i>La Condamine</i> resultou em uma série de relatos que popularizaram um novo personagem no cenário da colonização europeia: o cientista. Já a Linné, cujo sistema permitiu classificar todas as plantas existentes no planeta, coube o papel de transformar as zonas coloniais em espaços de trabalho científico.</span></div><div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 14px;">Muito rapidamente, o sistema de Linné foi transposto para as demais áreas da ciência e, no embalo de novas expedições, financiadas por recém-nascidas sociedades científicas, a Europa ingressou numa febre de catalogação – que começa com proliferação das coleções particulares e culmina nos museus de História Natural. </span></div><div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 14px;">Nos bastidores, porém, explica Mary Louise Pratt, o que de fato acontecia era uma associação entre interesses comerciais e científicos: estudantes de Linné eram patrocinados por companhias de comércio ultramarino e membros de expedições promovidas por sociedades científicas europeias eram orientados, secretamente, a observarem fontes de matéria-prima e oportunidades comerciais.</span></div><div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 14px;">Então, uma nobreza de intenções camuflava o fato de que espécimes de flora e fauna, segredos de geografia e dados geológicos importantes eram catalogados para futura exploração mercantil. Da mesma forma que, hoje, o discurso ecológico abre as portas de nossa biosfera para toda sorte de ONGs sem que suas reais intenções sejam realmente conhecidas. </span></div><div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 14px;">Se não houve “almoço grátis” para os estudantes de Linné, é preciso ser inocente ao extremo para acreditar que o há, agora, para os integrantes de organizações que dizem estar aqui para defender aquilo que não lhes pertence. Não enxergar este ambientalismo europeu que nos quer tutelar como o que ele, de fato, é – uma versão pós-moderna do neocolonialismo - significa colocar-se na posição da vítima que se deixa vitimizar repetidamente. É incorporar a insanidade como Einstein a descreveu: repetir determinada atitude na expectativa de que o resultado seja diferente.</span></div><div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 14px;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 14px;">Ter em mente que, para além do amor ao planeta, interesses menos nobres podem financiar tais ações é uma obrigação nacional que, com raras exceções, não é levada a sério por qualquer instância de poder: governo, justiça e imprensa vêm engolindo o discurso do “bom ecologista” tal qual europeus e americanos dos séculos XVIII e XIX haviam engolido o discurso do “bom cientista”. </span></div><div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 14px;">A ausência de qualquer resistência a esta pauta ecológica - e sua consequente força hegemônica junto à opinião pública nacional – ajudam a entender o fenômeno Marina Silva. Mesmo sem qualquer proposta concreta para pontos prioritários da agenda eleitoral – saúde e segurança – Marina Silva conquistou 20 milhões de votos na última corrida presidencial carregando, tão somente, o discurso da preservação de recursos naturais. Nem mesmo uma denúncia de extração ilegal de mogno a avizinhar-se de seu círculo familiar foi capaz de abalar a imagem de protetora da natureza. O fato é que, temerosos de macular tal imagem, quase beatificada, erigida com o apoio do ambientalismo europeu, imprensa e adversários evitaram erguer o véu para revelar os interesses internacionais sob o mito. </span></div><div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 14px;">Finalmente, retornamos à Mary Louise Pratt para observar que a retórica derivada das explorações científicas dos séculos XVIII e XIX, era, sobretudo, “<i>um discurso urbano sobre mundos não urbanos, um discurso burguês e letrado sobre mundos não letrados e rurais</i>”, que acabava qualificando qualquer formação social que fugisse aos moldes europeus – em especial, àquelas preocupadas, prioritariamente, com sua subsistência - como atrasada, infantil e incapaz de gerir seus próprios recursos. O que, em tese última, legitimava uma intervenção europeia.</span></div><div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 14px;">Qualquer semelhança com o discurso ecológico que o chamado mundo desenvolvido, suas ONGs e seus representantes nacionais hoje nos impõem, portanto, não é mera coincidência – e muito menos novo. O que o </span><span style="font-size: x-small;"><i style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Rainbow</i><span class="st" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> Warrior</i></span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 14px;"><span style="font-size: xx-small;"> </span>e o <i>Greenpace</i> nos dizem, tal qual nos diziam os relatos científicos de outrora, é que somos incapazes de cuidar dos nossos próprios recursos. Mensagem, aliás, replicada por todas as organizações internacionais que querem interferir sobre o modo como desmatamos, plantamos ou usamos nossos recursos hídricos.</span></div><div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 14px;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 14px;">Via: <a href="http://narizgelado.blogspot.com.br/2012/04/o-rainbow-warrior-e-os-novos-olhos-do.html" target="_blank">Nariz Gelado</a></span></div></div>Luiz Alfredo Fróeshttp://www.blogger.com/profile/06123501646470206477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6635619000642093917.post-10734140953093464782012-03-21T15:22:00.000-03:002012-03-21T15:22:03.863-03:00Um católico a seu modo.<h2 class="entry-title" style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; max-width: 650px;"><span style="font-size: 13px; text-align: justify;">Trechos da entrevista concedida ontem por Gabriel Chalita, pré-candidato do PMDB à Prefeitura de São Paulo, ao portal Terra (em vídeo</span><span style="font-size: 13px; text-align: justify;"> </span><a href="http://terratv.terra.com.br/videos/Especiais/Noticias/4416-407374/Gabriel-Chalita-defende-a-uniao-civil-homossexual.htm" style="color: #1155cc; font-size: 13px; text-align: justify;" target="_blank">aqui</a><span style="font-size: 13px; text-align: justify;">):</span></h2><div class="entry-body" style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; max-width: 650px; padding-top: 0.5em;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div class="item-body" style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://fratresinunum.files.wordpress.com/2012/03/chalita.jpg?w=352&h=235" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="Dois dias antes da entrevista em que defende a união civil entre homossexuais, Chalita faz uma das leituras na Missa da Paróquia São José, no bairro do Belém, em São Paulo." border="0" height="235" src="http://fratresinunum.files.wordpress.com/2012/03/chalita.jpg?w=352&h=235" title="Dois dias antes da entrevista em que defende a união civil entre homossexuais, Chalita faz uma das leituras na Missa da Paróquia São José, no bairro do Belém, em São Paulo." width="352" /></a></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; width: 362px;"><div style="text-align: justify;">Dois dias antes da entrevista em que defende a união civil entre homossexuais, Chalita faz uma das leituras na Missa da Paróquia São José, no bairro do Belém, em São Paulo.</div></div><div style="text-align: justify;"><strong>Sobre o aborto e a polêmica a este respeito na corrida presidencial de 2010:</strong></div><div style="text-align: justify;">“Eu acho que foi muito feio o que aconteceu na eleição presidencial. Eu não tenho problema em responder questão de nenhuma ordem. Mas o que aconteceu na eleição presidencial [...] <strong>de repente teve um reducionismo na eleição presidencial de uma discussão religisoa que nasceu de boataria de internet</strong>.”</div><div style="text-align: justify;">“Eu sou um candidato, eu sou uma pessoa religiosa, nunca escondi isso de ninguém, <strong>eu frequento a Igreja, sou católico</strong>, tive num evento nos evangélicos nessa semana, e uma evangélica falou assim: <strong>nossa, você tem a cara dos evangélicos</strong>.”</div><div style="text-align: justify;">“<strong>Eu sou contra o aborto</strong>, porque eu acho que você vai diretamente contra a vida. Eu não mudei, eu continuei defendendo isso, mas <strong>a presidenta Dilma disse o seguinte: ‘no meu governo não terá aborto’. E não tem</strong>. Ah, <strong>agora ela colocou uma ministra que é favorável ao aborto; sim, mas uma pessoa no governo ser favorável ao aborto não significa que o governo vai nessa linha, nessa direção</strong>. Eu não tive nenhuma mudança de percurso nessa minha trajetória política, o que houve foi essa <strong>quantidade de boatos que tentou colar nela a imagem de uma pessoa que era contra a vida</strong>.”</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O Fratres in Unum gostaria de refrescar a memória do pré-candidato Chalita:</div><div style="text-align: justify;"><span style="display: block; text-align: justify;"><br />
</span><span style="display: block; text-align: justify;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><strong>Sobre a união civil entre homossexuais:</strong></div><div style="text-align: justify;">“Maria, acho que esse é um tema fundamental. Eu fico muito à vontade para falar sobre isso porque em todos os meus livros, aí vem a questão do afeto ou os livros sobre a ética, livros que foram traduzidos. Eu tenho uma visão que eu acredito profundamente que a dignidade da pessoa humana, o respeito ao ser humano devem nortear todas as ações na área pública e na área privada. Então, é inadimissível que uma sociedade não consiga conviver com uma pessoa que seja diferente. Qualquer tipo de preconceito, qualquer tipo de intolerância deve ser perseguido, devem ser banido da área pública. Eu tenho o maior respeito pelas pessoas que tenham uma orientação sexual diferente. Acho que o Supremo já decidiu a esse respeito, dando o direito da união civil de pessoas do mesmo sexo.</div><div style="text-align: justify;">- O senhor é favorável a isso?”</div><div style="text-align: justify;"><em>“</em><strong>Sou favorável a isso. Acho que isso já está decidido, discutido</strong>. Agora a questão do casamento religioso em igrejas, nem me parece que isso seja alguma coisa que essa comunidade queira, que os homossexuais queiram. Aí tem que respeitar a Igreja”.</div><div style="text-align: justify;">* * *</div><div style="text-align: justify;">Aproveitamos a oportunidade para recordar alguns princípios que deveriam ser seguidos por todos os católicos — o que incluiria o senhor Chalita, apesar de ser a cara dos “evangélicos” — e enunciados pelo então <a href="http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_20030731_homosexual-unions_po.html" style="color: #1155cc;" target="_blank">Cardeal Joseph Ratzinger, atualmente Bento XVI</a>:</div><div style="text-align: justify;">“Onde o Estado assume uma política de<strong> tolerância de facto</strong>, sem implicar a existência de uma lei que explicitamente conceda um reconhecimento legal de tais formas de vida, há que discernir bem os diversos aspectos do problema. <strong>É imperativo da consciência moral dar, em todas as ocasiões, testemunho da verdade moral integral, contra a qual se opõem tanto a aprovação das relações homossexuais como a injusta discriminação para com as pessoas homossexuais</strong>. São úteis, portanto, intervenções discretas e prudentes, cujo conteúdo poderia ser, por exemplo, o seguinte: <strong>desmascarar o uso instrumental ou ideológico que se possa fazer de dita tolerância</strong>; <strong>afirmar com clareza o carácter imoral desse tipo de união; advertir o Estado para a necessidade de conter o fenómeno dentro de limites que não ponham em perigo o tecido da moral pública</strong> e que, sobretudo, <strong>não exponham as jovens gerações a uma visão errada da sexualidade e do matrimónio</strong>, que os privaria das defesas necessárias e, ao mesmo tempo,<strong>contribuiria para difundir o próprio fenómeno</strong>. Àqueles que,<strong> em nome dessa tolerância, entendessem chegar à legitimação de específicos direitos para as pessoas homossexuais conviventes, há que lembrar que a tolerância do mal é muito diferente da aprovação ou legalização do mal.</strong></div><div style="text-align: justify;">Em presença do <strong>reconhecimento legal das uniões homossexuais ou da equiparação legal das mesmas ao matrimónio</strong>, com acesso aos direitos próprios deste último, é <strong>um dever opor-se-lhe de modo claro e incisivo</strong>. Há que <strong>abster-se de qualquer forma de cooperação formal na promulgação ou aplicação de leis tão gravemente injustas</strong> e, na medida do possível, <strong>abster-se também da cooperação material no plano da aplicação</strong>. Nesta matéria, <strong>cada qual pode reivindicar o direito à objecção de consciência</strong>.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><h2 class="entry-title" style="color: #1155cc; font-size: 18px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; max-width: 650px; text-align: justify;"><span class="entry-source-title-parent" style="color: #666666; font-size: 13px;">do <a class="entry-source-title" href="http://fratresinunum.com/2012/03/20/um-catolico-com-cara-de-protestante/" style="color: #1155cc; display: inline-block; text-decoration: none;" target="_blank">Fratres in Unum.com</a></span><span style="color: #666666; font-size: 13px;"> </span></h2></div></div></div></div>Luiz Alfredo Fróeshttp://www.blogger.com/profile/06123501646470206477noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6635619000642093917.post-57010547158007006122012-03-13T10:10:00.000-03:002012-03-13T10:10:29.850-03:00A Janela de Overton – Ou: Como fazer a opinião pública se deslocar de um ponto para outro ignorando o mérito das questões<h2 class="entry-title" style="background-color: white; color: #1155cc; font-family: arial, sans-serif; font-size: 18px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; max-width: 650px;"><span class="entry-source-title-parent" style="color: #666666; font-size: 13px;">Por <a class="entry-source-title" href="http://feedproxy.google.com/~r/ReinaldoAzevedo/~3/m5x2v9pRRAs/" style="color: #1155cc; display: inline-block; text-decoration: none;" target="_blank">Reinaldo Azevedo</a></span></h2><div class="entry-debug" style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"></div><div class="entry-annotations" style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"></div><div class="entry-body" style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; max-width: 650px; padding-top: 0.5em;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div class="item-body" style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="text-align: center;"><a href="http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/files/2012/03/janela-de-overton.jpg" style="color: #1155cc;" target="_blank"><img alt="janela-de-overton" height="229" src="http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/files/2012/03/janela-de-overton.jpg" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px;" width="480" /></a></div><div style="text-align: justify;">O que esta imagem faz aí no alto? Explico.</div><div style="text-align: justify;">Se vocês entrarem na Internet para pesquisar o que é “Janela de Overton”, encontrarão duas referências principais: uma delas diz respeito a um conceito de manipulação — ou, se quiserem, de “operação” — da opinião pública segundo conceitos elaborados por Joseph P. Overton, ex-vice-presidente de um think tank chamado Mackinac Center for Public Policy. Outra, relacionada com a primeira, é um romance policial de Glenn Beck, o demonizado (pelas esquerdas) âncora da Fox News, que usou o conceito para imaginar uma grande conspiração contra os EUA. Mas o que é “Janela de Overton”?</div><div style="text-align: justify;">A coisa tem sido explicada por aí de modo capenga. Peguemos justamente o caso do aborto no Brasil. A maioria dos brasileiros é contra, e isso obrigou, inclusive, a presidente Dilma a contar uma inverdade na campanha eleitoral sobre a sua real opinião, que ela já havia expressado. Era favorável à legalização — chegou a empregar essa palavra — e teve de recuar.</div><div style="text-align: justify;">Muito bem: a Janela de Overton registra como pensa a maioria da sociedade num dado momento sobre um determinado assunto. As posições, claro, variam do absolutamente contra ao absolutamente a favor. O pensamento da janela é o máximo que um político, a depender de sua ambição, pode sustentar publicamente. É evidente que um militante do aborto pode ser eleito deputado por eleitores abortistas — mas teria problemas para se eleger presidente da República ou senador.</div><div style="text-align: justify;">Muito bem! É possível deslocar a janela para um lado ou para outro? É! Isso demanda trabalho de pessoas especializadas em manipulação da opinião pública. Notem: quando emprego a palavra “manipulação”, não estou querendo dizer “conspiração”. Empresas organizadas passam a atuar na sociedade para lhe oferecer valores que levem ao pretendido deslocamento.</div><div style="text-align: justify;">Continuemos com o aborto. Mesmo quando era favorável, Dilma dizia que nenhuma mulher pode gostar da coisa em si, que é um sofrimento. O mesmo afirma sua agora ministra Eleonora Menicucci. Há dias, o impressionante Fernando Haddad afirmou que, “como homem”, é contra — nota: creio que tentou dizer que, como político, nem tanto, sei lá… Repararam que, nessas intervenções, deixa-se de discutir o aborto para debater um outro tema? Que outro? A proposta da tal comissão o evidencia: “as condições da mulher”.</div><div style="text-align: justify;">O que isso significa? Para tentar deslocar a janela de opinião do “contra” para o “menos contra”, até chegar à “neutralidade” e, quem sabe?, um dia, ao “a favor”, é preciso trabalhar algum outro valor relacionado ao tema. Para esse trabalho, entra em campo um verdadeiro exército de “especialistas em opinião pública”: assessores de imprensa, relações públicas, institutos de pesquisa, think tanks, agências de lobby. E vai por aí.</div><div style="text-align: justify;">Peguemos a questão do Código Florestal, outro exemplo gritante. É evidente que a maioria da população se oporia a que famílias fossem desalojadas ou a uma queda na produção de alimentos. Se a maioria é contra, dificilmente um político com ambições nacionais abraçará essa causa. Mas por que não outra? A da “conservação da natureza” certamente é simpática e tem condições de operar o deslocamento da janela. É o que tem conseguido Marina Silva, que conta com assessoria de imagem profissional. É o que têm conseguido ONGs americanas financiadas pelo setor agrícola dos EUA. Criminalizam os agricultores brasileiros, transformando-os em sinônimo de desmatadores. O caso mais bem-sucedido de que se tem notícia nessa área é o terrorismo feito com o tal aquecimento global. O que pode ser maior do que “salvar o planeta”?</div><div style="text-align: justify;"><strong>Verdades e mentiras</strong>Governo e políticos gastam fortunas tentando vender “idéias” à opinião pública. Quase não há pessoa pública no Brasil que não seja cliente de uma empresa — ou de várias — de assessoria e gerenciamento de imagem. O que se pretende é bem mais do que informar a sua “agenda”. O trabalho é mais amplo: trata-se de detectar um determinado sentimento da sociedade e passar a trabalhar para mudá-lo — eventualmente neutralizá-lo. Querem ver?</div><div style="text-align: justify;">O tucano José Serra, pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, não tocou até agora em palavras como “aborto” e “kit gay”. No PT, já se manifestaram sobre o assunto o pré-candidato do partido, Fernando Haddad; o presidente da legenda, Rui Falcão; o “chefe de quadrilha” (segundo a PGR) José Dirceu, entre outros. O tema passou a ser tratado pelos próprios petistas, COM A AJUDA DE SETORES DA IMPRENSA, sugerindo que o “outro lado” vai explorar esses temas em campanha e que isso, na verdade, é “uma baixaria”. O trabalho é tão bem-feito que foram buscar declarações contrárias àquela que seria à abordagem não-virtuosa dessas questões até de tucanos, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Vale dizer: meteram FHC na campanha pró-PT!</div><div style="text-align: justify;">Ora, por que isso? Porque o PT tem pesquisas em mãos que demonstram que esses temas são potenciais fontes de desgaste do candidato petista. Então é preciso aplicar uma espécie de vacina, de remédio preventivo. Antes que o adversário se refira a esses assuntos, Haddad já sai gritando: “Isso é uma baixaria!”.</div><div style="text-align: justify;">Nesse caso, o trabalho de manipulação da opinião pública consiste, numa ponta, em transformar o aborto numa decorrência natural dos “direitos da mulher”, <em>desfetalizando</em> o debate. O feto passa a ser uma mera derivação do seu corpo; se a incomoda e se ela não quer, tira-se. Também se vai insistir nas escandalosamente mentirosas 200 mil mortes de mulheres em decorrência de abortos clandestinos. Outro argumento forte, que tende a mover uma fatia dos setores mais conservadores, diz respeito à segurança pública: crianças abandonas pelos pais seriam potencialmente violentas e ameaçariam a sociedade. Na outra ponta, qualifica-se de “reacionários”, “conservadores” e “avessos ao progresso” aqueles que têm uma posição contrária, de modo a silenciá-los. Tudo dando certo, a janela se move.</div><div style="text-align: justify;"><strong>Sacolinhas plásticas</strong><br />
Os temas variam dos mais graves, como o aborto e o Código Florestal, que dizem respeito, respectivamente, à vida humana e à segurança alimentar, aos mais bizarros — mas nem por isso menos lucrativos, como as sacolinhas plásticas nos supermercados. Ninguém convenceria de bom grado um consumidor a sair do mercado carregando compras em caixas de papelão ou em sacolas de lona. Os incômodos são muitos. Alevantou-se, como diria o poeta, um valor mais alto — e hoje base de várias teses autoritárias influentes: a conservação da natureza.</div><div style="text-align: justify;">Huuummm… Em nome dela, nada mais de sacolinhas feitas de derivado de petróleo! Certo! Considerando que os brasileiros não comem plástico, aquele troço servia, leitor amigo, na sua casa e na minha, de saquinho de lixo, certo? Sem um, aumenta o consumo do outro, e o resultado tende ao empate. Os supermercados podem ganhar uns trocos não fornecendo os saquinhos, a indústria de plástico pode compensar a baixa do consumo de um produto com a elevação do consumo de outro, e só o consumidor se dana. Mas esperem! Há a sacolinha reciclável, feita, parece, com algum derivado do milho… Descobriu-se de pois que havia um único fornecedor para o produto… É mesmo?</div><div style="text-align: justify;"><strong>Cuidado!</strong>É preciso tomar cuidado para não cair na paranóia de que o mundo é uma grande conspiração; de que forças secretas se movem nas sombras e que estamos sempre sendo administrados por alguém. Não deixem que a “Janela de Overton” abra a “Janela da Conspiração” na sua cabeça. Somos sempre influenciados pelo debate público, pelas opiniões alheias, pela propaganda, pelo trabalho, sim!, dos assessores de imprensa, assessores de imagem, administradores de crise, essas coisas… Isso é normal é do mundo livre. Chata era a vida nos países comunas, onde só se podia ser influenciado pelo… partido!</div><div style="text-align: justify;">Como, então, distinguir o “meu pensamento” dessa algaravia de outros pensamentos e lobbies organizados? Bem, não tenho a receita. O que costumo recomendar é o seguinte: verifique sempre se as pessoas estão debatendo o mérito da questão ou algum tema associado, que pode até guardar algum parentesco com o assunto principal, mas que é um óbvio desvio.</div><div style="text-align: justify;">Se você se pegar falando sobre o desvio, o tema paralelo, não duvide: você caiu na rede profissional dos operadores de opinião pública. Não faz tempo, o caos nos aeroportos brasileiros e o péssimo serviço oferecido por algumas companhias aéreas acabaram surgindo no noticiário como evidências do sucesso do governo petista na política de distribuição de renda, que teria levado os pobres para o avião. A questão essencial ficou de lado: por que aeroportos e companhias aéreas não se organizaram para isso? A janeja da opinião pública, é evidente, estava numa posição crítica, contrária ao governo e à bagaunça das companhias. Mas se deslocou um pouco para recepcionar a tese do “bom caos”, gerado por motivos edificantes.</div><div style="text-align: justify;"><strong>Encerro</strong><br />
No curto prazo, governos investem somas fabulosas em propaganda, divulgando seus feitos. Aquele outro trabalho, de mudança de valores, é mais sutil. As oposições brasileiras não têm sabido enfrentar nem uma coisa nem outra.</div></div></div></div></div>Luiz Alfredo Fróeshttp://www.blogger.com/profile/06123501646470206477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6635619000642093917.post-50934376994750994342012-03-12T11:07:00.000-03:002012-03-12T11:07:06.282-03:00A NOVA POTÊNCIA MUNDIAL<h2 class="entry-title" style="background-color: white; color: #1155cc; font-family: arial, sans-serif; font-size: 18px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; max-width: 650px;"><br />
</h2><div class="entry-debug" style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"></div><div class="entry-annotations" style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"></div><div class="entry-body" style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; max-width: 650px; padding-top: 0.5em;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div class="item-body" style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="clear: both; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLha0rdyIUU4bd4TFavK3hVDr9wjR-EiF3rSFm7Sek5Ztc2StmnG-NnctB5Esq-j82eoMd0buaFMok4kg0RrfkY9u1zaeEt4oxHRwrVsJpQL5qsGL1sAUiPUEK3tSxW0JgBbUJVCRMzm8/s1600/20041023181942pobreza203.jpg" style="color: #1155cc; margin-left: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img border="0" height="299" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLha0rdyIUU4bd4TFavK3hVDr9wjR-EiF3rSFm7Sek5Ztc2StmnG-NnctB5Esq-j82eoMd0buaFMok4kg0RrfkY9u1zaeEt4oxHRwrVsJpQL5qsGL1sAUiPUEK3tSxW0JgBbUJVCRMzm8/s400/20041023181942pobreza203.jpg" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px;" width="400" /></a></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: center;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><b>Crianças anglo-saxônicas brincando no Rio Tâmisa, em Londres - ainda bem que essas coisas só se vêem por lá...</b></i></span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">P</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">ara que não digam que só escrevo o que escrevo porque sou um invejoso, ressentido e recalcado por causa desse imenso sucesso de público e crítica que é o lulopetismo, aí vai uma boa notícia.</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Está em todos os jornais. O Brasil é agora a sexta maior economia do mundo. Deixamos para trás o Reino Unido.</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Que beleza, não? Que maravilha! Esperem aí, vou abrir uma garrafa de champanhe.</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Vou mesmo me juntar ao coro dos pachecos e pachecas do oficialismo cleptopetista e gritar, a plenos pulmões, cheio de furor ufanista, slogans de outra época: <i>Pra frente Brasil! Ninguém segura este país! Brasil-sil-sil!</i></span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Pois é, né? Estou até com pena dos ingleses, coitados... Os súditos da rainha devem estar se roendo de inveja diante do avanço do Impávido Colosso. Também pudera: como sabe qualquer pessoa minimamente alfabetizada e com algum acesso à informação mais básica, os filhos da pérfida Albion estão numa pindaíba de dar dó até no mais miserável retirante nordestino. Ao contrário de nós, claro.</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Só para vocês terem uma idéia, aí vão alguns números para nos encher ainda mais de orgulho patriótico:</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- <b>53% </b>das habitações sem saneamento básico - isso mesmo: <b>mais da metade</b> das casas <b>sem esgoto</b>;</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- uma <b>educação falida</b> e incapaz de providenciar o ensino das <b>noções mais básicas</b> de português e de matemática, que se expressa nos <b>últimos lugares </b>nos exames internacionais de<b>qualidade</b> da educação, com mais de <b>14 milhões</b> de <b>analfabetos</b> (noves fora os analfabetos funcionais, muito mais numerosos);</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- um sistema de <b>saúde pública infame</b> e <b>pavoroso</b>, com hospitais que mais se assemelham a <b>açougues</b>;</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- cerca de <b>50 mil assassinatos por ano</b> devido ao crime organizado - num país que, oficialmente, <i>não</i> está em guerra;</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- <b>milhares de zumbis viciados em crack</b> zanzando nos centros das grandes cidades e até no interior;</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- <b>estradas intransitáveis</b> e <b>aeroportos</b> <b>defasados</b> há décadas, incapazes de atender à demanda;</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- <b>tragédias sazonais</b> e plenamente <b>evitáveis</b> na estação de <b>chuvas</b> todo verão - devido à<b>omissão criminosa</b> das "autoridades" etc.</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sem falar, claro, num flagelo que, felizmente, é desconhecido por estas plagas: a <b>corrupção</b>generalizada, a um ritmo de um ministro demitido a cada dois meses (apenas no primeiro ano do governo). <b>Roubalheira? Mensalão? Impunidade?</b> Ouvi dizer que tem dessas coisas lá pelas bandas da Inglaterra. (Aliás, por lá parece que também eles ainda sofrem com epidemias de<b>dengue</b>, vejam só que atrasados...)</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tudo isso, claro, existe na outrora gloriosa Grã-Bretanha, não no Brasil varonil. Todos estamos carecas de saber que, desde primeiro de janeiro de 2003, quando D. Sebastião voltou para nos redimir, nossa Pátria Amada Idolatrada Salve Salve virou o Paraíso terrestre, motivo de inveja e admiração de todos os povos do planeta.</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Para reforçar isso ainda mais, vejam só o que os pobres britânicos têm para mostrar ao mundo, em comparação com o que temos a oferecer:</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Eles têm alguns escribas medíocres, como um tal de <b>Shakespeare</b>, ou um <b>John Milton</b>, um<b>Edmund Burke</b>, um <b>J.S. Mill</b>, um <b>Charles Dickens</b>... Figuras absolutamente obscuras e sem nenhuma influência na Literatura e na Filosofia mundiais. Nós temos gigantes do pensamento universal como Paulo Coelho e Gabriel Chalita.</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Eles deram ao mundo alguns poucos e insignificantes cientistas, como <b>Isaac Newton</b> e<b>Charles Darwin</b>; nós somos uma potência científica, como demonstram nossos dezenas de prêmios Nobel. Tanto somos que já temos mais <b>ex-BBBs</b> do que <b>arqueólogos</b>... é a nossa contribuição ao progresso mental da humanidade.</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Eles tiveram um papel ínfimo na História universal; já o Brasil foi <b>berço da Revolução Industrial e exportador de tecnologia</b>. Sem falar na nossa atuação decisiva na derrota do nazi-fascismo na Europa durante a II Guerra e, depois, do comunismo. </span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Eles ainda pautam sua política externa pela chamada aliança atlântica com os EUA; nós estamos muito mais avançados, e nos guiamos pela aliança com baluartes da <b>democracia</b> e dos<b>direitos humanos</b> como <b>Cuba, Venezuela</b> e <b>Irã</b>.</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nem falo aqui das artes e da cultura, como o <b>cinema</b>, onde, como todos sabem, damos um banho nos gringos. Estamos na <b>vanguarda</b> nesse quesito, ao contrário dos ingleses. Aliás, quem foi mesmo esse tal de Hitchcock?</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Parece que a coisa está tão feia por lá que o governo de Sua Majestade estaria cogitando importar o modelo do <b>Bolsa-Cabresto</b>, tão bem-sucedido no Brasil. (Os políticos de lá não sabem o que estão perdendo.) Também estaria pensando em construir um <b>trem-bala</b> unindo o rio <b>Capibaribe</b> a seu tributário, o <b>Tâmisa</b>.</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Finalmente chegamos ao Primeiro Mundo. Aí estão os fatos acima que não me deixam mentir.</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Via: <a href="http://gustavo-livrexpressao.blogspot.com/2012/03/nova-potencia-mundial.html" target="_blank">Blog "do Contra"</a></span></div></div></div></div></div>Luiz Alfredo Fróeshttp://www.blogger.com/profile/06123501646470206477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6635619000642093917.post-70189290302243038942012-03-12T09:01:00.000-03:002012-03-12T09:01:51.983-03:00O leninismo caboclo se rende ao imperialismo!<h2 class="entry-title" style="background-color: white; color: #1155cc; font-family: arial, sans-serif; font-size: 18px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; max-width: 650px; text-align: center;"><br />
</h2><div class="entry-debug" style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"></div><div class="entry-annotations" style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"></div><div class="entry-body" style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; max-width: 650px; padding-top: 0.5em;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div class="item-body" style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"></div><br />
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; width: 428px;"><div style="text-align: center;"><a href="http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/files/2012/03/mst-mcdonalds.jpg" style="color: #1155cc;" target="_blank"><img alt="Como sabia Lênin, todo processo revolucionário tem o momento de "que fazer". A resposta, nesse caso, foi óbvia: "Vamos ao MCDonalds"" height="480" src="http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/files/2012/03/mst-mcdonalds-418x480.jpg" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px;" width="418" /></a></div><div style="text-align: center;">Como sabia Lênin, todo processo revolucionário tem o momento do "que fazer". A resposta, nesse caso, foi óbvia: "Vamos ao McDonald's"</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: left;">Via e Por: Reinaldo Azevedo</div></div></div></div></div></div>Luiz Alfredo Fróeshttp://www.blogger.com/profile/06123501646470206477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6635619000642093917.post-31908193243795714812012-02-29T10:19:00.000-03:002012-02-29T10:19:30.781-03:00O que é permitido falar?<h2 class="entry-title" style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; max-width: 650px; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbQQaAZGT506dc3Mu5nKGcgya6kivsxcnmp2NBu71KpZ8lYWh1xvDEWkeiwuDpMBPyPG19eb1_umTfYccWt7RCQrqjJi5a2AW8CdIolgCiQoMRuLf0c2pDPTxrgwQbeWtB-FNt6y61SZNS/s400/Morda%C3%A7a.jpg" style="clear: right; color: #1155cc; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;" target="_blank"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbQQaAZGT506dc3Mu5nKGcgya6kivsxcnmp2NBu71KpZ8lYWh1xvDEWkeiwuDpMBPyPG19eb1_umTfYccWt7RCQrqjJi5a2AW8CdIolgCiQoMRuLf0c2pDPTxrgwQbeWtB-FNt6y61SZNS/s320/Morda%C3%A7a.jpg" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px;" width="320" /></a><span style="font-size: 13px;">Com esse negócio de "politicamente correto", cada vez pode-se falar menos. A situação está russa. Epa! Será que, ao dizer isso, estarei cometendo uma injúria ao povo russo? (Se bem que parece que o termo correto é "ruça", que seria algo como "enevoada, grisalha, desbotada".)</span><span style="font-size: 13px;"> </span></h2><div class="entry-body" style="background-color: white; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; max-width: 650px; padding-top: 0.5em;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div class="item-body" style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><br />
</span></div><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">Na língua inglesa, há uma expressão corrente: "chink in the armor", que poderia ser traduzida como "fissura na armadura". No outro dia, a ESPN utilizou a expressão em relação ao time de basquete do asiático-americano Jeremy Lin, de origem chinesa. Bem, o que ocorre é que "chink" também é uma expressão pejorativa para chineses! Portanto, houve grande tumulto, e a ESPN teve que se retratar. O responsável pela manchete <a href="http://www.chicagonow.com/chicagos-real-law-blog/2012/02/is-%E2%80%9Cchink-in-the-armor%E2%80%9D-offensive-if-there%E2%80%99s-no-bad-intent/" style="color: #1155cc;" target="_blank">foi demitido, e nem ser casado com asiática o salvou</a>. Em virtude do caso, a Associação dos Jornalistas Asiático-Americanos <a href="http://news.yahoo.com/blogs/cutline/asian-american-journalists-association-releases-guidelines-jeremy-lin-155822233.html%20http://news.yahoo.com/blogs/cutline/asian-american-journalists-association-releases-guidelines-jeremy-lin-155822233.html" style="color: #1155cc;" target="_blank">publicou</a> uma lista de palavras e expressões ofensivas aos asiáticos que deveriam ser evitadas. Além de "chink", não dá mais para dizer "<a href="http://www.youtube.com/watch?v=12tce-THLUE" style="color: #1155cc;" target="_blank">Me love you Lin time</a>"! Nem mencionar os "biscoitos da sorte" chineses em relação ao jogador!</div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: justify;">Alguns anos atrás, nos mesmos EUA, um político causou furor ao utilizar a expressão "niggardly", que nada tem a ver com os negros (significa "pão-duro" mesmo), mas foi punido por mera homofonia!</div><a href="" name="more" target="_blank"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></a><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">Mas não é só nos EUA que estão todos ficando loucos, afinal por aqui isso era de se esperar. Na Inglaterra, um inglês foi <a href="http://www.dailymail.co.uk/news/article-2106631/Fireman-Sam-creator-Dave-Jones-detained-branded-racist-burqa-joke-airport-security.html" style="color: #1155cc;" target="_blank">preso por uma hora no aeroporto acusado de "racismo"</a>, simplesmente por ter perguntado ao funcionário se poderia passar sem ser revistado igual à moça de burka que passara à sua frente...</div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">O que será que é permitido falar, hoje em dia?</div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">No Brasil, dois casos chamam a atenção. O primeiro é a ridícula tentativa de<a href="http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/a-censura-a-um-dicionario-o-que-o-livro-diz-sobre-%E2%80%9Cdireita-e-esquerda%E2%80%9D-e-de-novo-o-preconceito-racial-e-os-jeg/" style="color: #1155cc;" target="_blank"> retirar o dicionário Houaiss das prateleiras por "racismo"</a>, pelo fato da expressão "cigano" ter, segundo o dicionário, um significado pejorativo de "velhaco, trapaceiro". E agora? Vão cair fora também as palavras "judiar", "ladino", "denegrir"? Por outro lado, podem até existir ciganos trapaceiros, mas confesso que jamais vi ninguém chamar um não-cigano de "cigano" em tom ofensivo. A única expressão que conheço de "cigano" aplicável a não-ciganos é no sentido de alguém meio nômade, que viaja muito sem ocupação certa. Mas não me parece ter sentido pejorativo.</div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">O outro caso é o que envolve o jornalista Paulo Henrique Amorim, <a href="http://rius.com.br/artigo.php?sessao=Entretenimento&categoria=Celebridades-e-TV&titulo=PHA-indeniza-jornalista-global-por-racismo&id=3210" style="color: #1155cc;" target="_blank">acusado de racismo</a> por ter se referido a um jornalista rival como "negro de alma branca". É hilariante ver a briga que está ocorrendo por causa disso! Bem, embora não goste do seu "jornalismo marrom" (epa! racismo contra os mulatos?), vou defender o PHA aqui. O que há de tão pejorativo em "negro de alma branca"? Se fosse um "negro de alma negra" seria melhor? Vinicius de Moraes definiu-se mais de uma vez como um "branco de alma negra", mas não lembro que tenha sido acusado de racismo. Eram outros tempos, é claro. Hoje provavelmente sentariam o pau no poetinha!</div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">O que é um "negro de alma branca"? Ora, a expressão é claramente metafórica, já que alma não tem cor. Significa alguém da raça negra que se comporta como brancos, ou que quer imitar o comportamento dos brancos. Pode ser elogiosa ou negativa, de acordo com a ênfase dada, embora é certo que, mesmo quando elogiosa, parece sugerir que o "branco" seria algo positivo e o "negro" algo negativo, e é isso o que parece incomodar na expressão. É um pouco como os negros americanos conservadores ou que convivem com brancos, que vez por outra são chamados de "Uncle Tom". Sempre me pareceu uma acusação algo ridícula. O próprio <a href="http://www.youtube.com/watch?v=itWCvkK44lE" style="color: #1155cc;" target="_blank">Bill Cosby fala isso</a>: os negros que estudam são acusados por alguns outros negros de estarem "atuando como brancos"; mas, segue Cosby, se "atuar como branco" é estudar, o que isso está dizendo sobre "atuar como negro"? Quem será que é mais racista, no fim das cotas? Ops, <i>contas</i>... Lapso verbal, perdão!</div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">O Sakamoto não escreveu sobre o assunto, mas um outro esquerdista popular nas paradas, o Idelber, tem um longuíssimo post sobre o tema. Tão longo que não consegui ler todo. Ele garante que PHA foi racista sim, e que no fim das contas "todos somos racistas", mesmo quando somos bem intencionados e queremos elogiar. Aí ele fala uma coisa assim:</div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span style="background-color: white; color: #5b5b5b; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: justify;"><i>Essa estratégia de usar negros que estejam dispostos a falar mal e ir contra lutas históricas dos movimentos negros é antiga nos EUA. Veja o espaço cedido por veículos de <b>extrema direita, como Fox News,</b> a intelectuais negros representativos como Thomas Sowell ou Walter Williams, que também já começam a ser louvados e cada vez mais citados no Brasil. <b>Essa técnica de usar negros para ir contra os interesses dos próprios negros</b>, ou de usar negros para atestar a ideneidade de um branco em um processo contra um negro, como fez Jair Bolsonaro, que convocou o cunhado negro para depor a seu favor e contra Preta Gil.</i></span><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">O negrito (termo racista?) é meu. Fox News "extrema direita"? Idelber está mal informado. Bem, quanto ao segundo ponto, sempre achei estranha essa reclamação. Thomas Sowell é ótimo, prefiro ele a muitos brancos idiotas. Por que os negros conservadores estariam "agindo contra os interesses dos negros"? Pareceria o contrário, que estão agindo a favor, tentando melhorar a sua imagem, quase sempre relacionada a pessoas encostadas no welfare ou vivendo no crime. Se o sujeito negro diz para os negros estudarem, trabalharem e cuidarem da família, ele vira "racista" ou "contrário aos interesses dos negros"? Mas quais seriam os interesses dos negros então? Será que a melhor saída para os negros não seria mesmo a de imitarem os brancos, na medida do possível (dos brancos bem comportados, não do "white trash")? Ou, vá lá, os asiáticos, ainda que eu nunca tenha escutado a frase "negro de alma amarela", que seria provavelmente ofensiva tanto a uns quanto a outros.</div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">Bem, dito isso, existe o outro extremo, de pessoas que realmente vão além do tolerável. No outro dia uma compositora asiática-americana se ofendeu por que um outro artista negro comentou no Twitter que "a única razão pela qual Jeremy Lin é famoso é por ser chinês, pois há muitos negros que jogam melhor." O que de certa forma é verdade, o único motivo para todos falarem sobre o sujeito, ou seja, sua única novidade, é o fato de que ele é chinês em um esporte no qual eles são raros! Mas aí, ofendida com o comentário, a coreana (nem de origem chinesa ela é) saiu dando <a href="http://www.expathell.com/?p=3932" style="color: #1155cc;" target="_blank">twittadas absurdas</a>, começando com chamar o outro de macaco e terminando por pregar um holocausto racial! Terminou internada em um hospital por transtorno bipolar, ou ao menos foi o que afirmaram seus produtores. No Brasil, com as leis atuais, provavelmente pegaria prisão perpétua...</div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">Pessoalmente, acho esse tipo de linguagem extrema de mau gosto, e é o motivo pelo qual comecei a moderar o blog e até pensei (penso?) em acabar com ele. Mesmo sendo contra o politicamente correto e contrário a qualquer lei "anti-racismo", acho que existe uma coisa chamada bom senso e civilidade, bem como limites da própria ética. Por exemplo, nos EUA, recentemente, um site da "direita alternativa" americana pregou o extermínio dos negros, em um artigo vil e nojento. Um outro site conhecido costuma publicar textos que pregam o extermínio de judeus. São coisas nojentas e absurdas! Merecem o repúdio de toda pessoa de bem.</div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">Por outro lado, mais de uma vez esquerdistas brancos falam mal da raça branca como um todo, e não lembro que tenham sido punidos. O que parece é que, de acordo com as leis politicamente corretas, quem é membro de uma certa raça pode fazer comentários negativos sobre esta. Por exemplo, Chris Brown e David Chapelle fazem piada com os estereótipos sobre negros: ele podem, por serem negros. Bill Cosby mais de uma vez <a href="http://abcnews.go.com/Nightline/story?id=892020" style="color: #1155cc;" target="_blank">criticou</a> de forma inteligente o comportamento dos negros americanos, é verdade que levou chumbo por causa disso, mas se um branco falasse o que ele falou seria linchado. Uma estudante americana, Alexandra Wallace, criticou ligeiramente seus colegas asiáticos em um vídeo e sofreu tanta perseguição que terminou tendo que abandonar (voluntariamente, devido à pressão) os estudos. Mas são bem comuns os vídeos de asiáticos ironizando-se a si mesmos. Aí pode!</div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">Bem, mas talvez essa seja uma reação natural: da mesma forma nós brasileiros vivemos reclamando do Brasil e dos brasileiros, mas aí se algum estrangeiro vem e faz alguma crítica, ainda que merecida, em geral reagimos com ódio e inusitado patriotismo: "Como esse argentino/português/grego se permite nos insultar?" </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">No mais, acho que o resumo de tudo é o seguinte, há uma diferença enorme entre você pregar o genocídio racial ou usar expressões vulgares e insultuosas, e utilizar um expressão coloquial de duplo sentido mais amena como "chink in the armor", "cigano", ou mesmo "negro de alma branca", que pode até ser ofensiva para alguns, mas convenhamos, existem coisas bem piores. No Sul do Brasil, o doce "brigadeiro" ainda é chamado por muitos de "negrinho", a patrulha ideológica ainda não proibiu. Porém, um conhecido gaúcho uma vez foi para a Bahia e quando estava em um bar falou em voz alta: "Mas bá, que vontade de comer um negrinho!" O pobre infeliz quase foi linchado, acusado de pedofilia gay interracial!</div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">Bem, fora esses lamentáveis incidentes, temo que a utopia de tornar o mundo um lugar "sem racismo" está tendo o efeito contrário, criando um mundo cheio de racismo. Quanto mais policiamento, mais ressentimento. Não tenho dúvidas que, em algumas décadas, serão todos racistas contra todos! E não apenas em palavras, mas provavelmente em atos. Será o lamentável fim do paraíso multicultural! </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; font-weight: 800;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span></div><div style="font-family: arial, sans-serif; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><h2 class="entry-title" style="color: #1155cc; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; max-width: 650px; text-align: justify;"><span class="entry-source-title-parent" style="color: #666666;"><span style="font-size: small;">Via: <a class="entry-source-title" href="http://blogdomrx.blogspot.com/2012/02/o-que-e-permitido-falar.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+BlogDoMrX+%28Blog+do+Mr+X%29" style="color: #1155cc; display: inline-block; text-decoration: none;" target="_blank">Blog do Mr X</a></span></span></h2></div><div style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><b><br />
</b><br />
<div style="clear: both; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: center;"></div></div></div></div></div>Luiz Alfredo Fróeshttp://www.blogger.com/profile/06123501646470206477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6635619000642093917.post-61256327088916813242012-02-27T18:18:00.000-03:002012-02-27T18:18:10.476-03:00Religião política: o que isso realmente significa?Por <a href="http://lucianoayan.com/2012/02/25/religiao-politica-o-que-isso-realmente-significa/" target="_blank">Luciano Ayan</a><br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><img src="http://lucianoayan.files.wordpress.com/2012/02/a23f4.jpg?w=700" /> </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Neste blog, o que mais tenho executado é o ceticismo em direção à religião política, a qual também é alvo de minhas principais críticas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Entretanto, reconheço que já vi leitores questionando: “que diabos esse Luciano quer dizer por religião política?”. Em meu texto “A Esquerda como um Todo” eu coloquei todas as características da esquerda, e também a chamei de religião política. Mas faltou uma definição estrita do termo religião política em si, já que estabelecer um rótulo não é uma definição. Eu defini o pensamento de esquerda, mas não por que ele DEFINE-SE como a religião política.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No texto “Princípios e Fundamentos para o Ceticismo Político”, eu digo várias diferenças entre a religião tradicional e a religião política. Mas neste também fiquei devendo a definição.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Eis então que fiz um “mea culpa” e resolvi desafiar a mim próprio na busca por uma definição para religião política que seja condizente com os fatos, e, se isso não for possível, eu tenho que ser intelectualmente honesto e abandonar esse termo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Uma premissa inicial que tomo, inspirado tanto pela abordagem de John Gray nos livros “Cachorros de Palha” e “Missa Negra” como pela experiência adquirida no debate com os religiosos políticos, é a de que a religião política é uma ADAPTAÇÃO do cristianismo, o qual é uma religião tradicional.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Por isso temos que analisar a religião tradicional, para entender se, nesta adaptação, o termo religião política é adequado para definir a esquerda.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Religião tradicional refere-se a um sistema que engloba cosmovisão, valores morais, crença em divindades e busca do sentido da vida. Algumas religiões tradicionais englobam narrativas, simbologias e tradições, além de ritualística. Mas é possível ter uma religião sem rituais, obviamente.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Segundo John Gray (e concordo com ele), provavelmente inspirados pelo sucesso do cristianismo, positivistas, humanistas e demais perfis revolucionários fizeram um “upgrade”, trocando a crença em Deus pela crença no homem, criando uma cosmovisão e estabelecendo novos valores. E, é claro, deram um sentido às suas vidas (na opinião deles, deram um sentido a vida de todos os homens).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O cristianismo milenarista, que defendia a vinda de Jesus em carne para a salvação terrena (não espiritual), é como um “elo perdido” entre a religião tradicional e a religião política.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cristãos podem até se ofender com essa comparação, mas atenção: ela não nos diz nada em relação à validade ou não da crença em si. Portanto, quando estou buscando o “elo perdido” entre o cristianismo milenarista e a religião política, faço-o de forma antropológica, sem atribuir validade filosófica ou não ao sistema de crenças cristão.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Seja lá como for, temos várias semelhanças, como por exemplo a crença em um apocalipse, que é transformada por esquerdistas em coisas como “colapso do sistema capitalista”. A crença em uma salvação é transformada também em um tipo diferente de “salvação”, no caso aquela criação de um “novo mundo”, sem sofrimentos, sem injustiças e/ou sustentado pela “razão e ciência”.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Como era de se esperar, há um conjunto de valores que permite um senso de identidade no grupo, em ambos os casos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Quando avaliamos a crença em Deus, ela pode ou não existir para os membros da religião política, dependendo de cada perfil de crença. Em alguns casos, a religião política é HOSTIL à crença em Deus, provavelmente pelo fato de que esta crença irá competir com uma de suas crenças centrais, a crença no homem: “Crença na idéia de que o homem, poderá por sua ação, através da razão, empatia e/ou ciência (ou qualquer outro atributo usado para simular âncoras positivas) eliminar as contingências humanas, como luta por auto-preservação, territorialismo, gregarismo e busca pelo poder, para então criar um cenário na Terra em que um grupo específico de homens (estes “iluminados”) protegeriam a humanidade como um todo, com justiça para todos e amplificação da felicidade global.”</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Justiça seja feita, existem variações da crença no homem, algumas em que tentam racionalizá-la um pouco mais, e outras em que a confiança é absoluta, e isso se reflete em coisas como crença em um estado forte (comandado, naturalmente, por homens) ou em um governo centralizado global.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Já deixei claro que as semelhanças realmente são muitas, com a diferença de que não há crença em Deus, e que não veremos religiosos políticos rezando por aí, assim como realizando novenas e procissões. Entretanto, eles adoram uma passeata para promover suas crenças.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Outra semelhança que une os dois tipos de religião é a presença de componentes de fé. Exemplos são a crença na ressurreição de Cristo e o nascimento virginal, no cristianismo, enquanto existe a crença de que o homem irá construir um paraíso em Terra por sua ação, eliminando as contingências naturais humanas (exemplo: o hardware biológico que o ser humano possui de nascença), para o “bem comum”, dentre outras.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Existem também algumas diferenças entre a religião tradicional e a religião política, mas estas, assim como a crença em Deus convertida em crença no homem, podem ser explicadas como “adaptação” da religião cristã.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Por exemplo, a religião cristã, assim como as outras, permite o uso de metáforas, mas a religão política é sempre literal. Os cristãos podem interpretar que o mundo tem 6,000 anos, como também interpretar que possui 14 bilhões. Já as interpretações da religião política são preto no branco.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O que temos aqui é uma quantidade incrível de semelhanças, e as poucas diferenças SÓ PODEM ser creditadas à “adaptação”, ou seja, o salto do cristianismo milenarista para positivismo/humanismo, que são mais que os protótipos de toda religião política atual, como também componente central de variações como social democracia, marxismo, nazismo, fascismo e outras.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Observem que neste texto, não estou me importando em atribuir juízo de valor. Eu poderia fazê-lo, mas com certeza eu me empolgaria e perderia o objetivo central que tenho aqui, o de definir a religião política, e, se não conseguir, abandonar o termo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Como experimento, peguemos as definições do dicionário Michaelis para religião, no caso, a religião tradicional:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Serviço ou culto a Deus, ou a uma divindade qualquer, expresso por meio de ritos, preces e observância do que se considera mandamento divino.</div><div style="text-align: justify;">Sentimento consciente de dependência ou submissão que liga a criatura humana ao Criador.</div><div style="text-align: justify;">Culto externo ou interno prestado à divindade.</div><div style="text-align: justify;">Crença ou doutrina religiosa; sistema dogmático e moral.</div><div style="text-align: justify;">Veneração às coisas sagradas; crença, devoção, fé, piedade.</div><div style="text-align: justify;">Prática dos preceitos divinos ou revelados.</div><div style="text-align: justify;">Temor de Deus.</div><div style="text-align: justify;">Tudo que é considerado obrigação moral ou dever sagrado e indeclinável.</div><div style="text-align: justify;">Ordem ou congregação religiosa.</div><div style="text-align: justify;">Ordem de cavalaria.</div><div style="text-align: justify;">Caráter sagrado ou virtude especial que se atribui a alguém ou a alguma coisa e pelo qual se lhe presta reverência.</div><div style="text-align: justify;">Conjunto de ritos e cerimônias, sacrificais ou não, ordenados para a manifestação do culto à divindade; cerimonial litúrgico.</div><div style="text-align: justify;">Vamos agora a algumas definições de religião política, baseado em tudo que foi apresentado aqui:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Serviço ou culto ao homem, de forma que existe a crença em que o ser humano irá eliminar sua contingência para a criação de um paraíso em Terra.</div><div style="text-align: justify;">Sentimento consciente de dependência ou submissão que liga a criatura humana a esses homens.</div><div style="text-align: justify;">Culto externo ou interno prestado a esses homens.</div><div style="text-align: justify;">Crença ou doutrina utópica, incluindo sistema moral e cosmovisão relacionada.</div><div style="text-align: justify;">Veneração aos líderes ideológicos relacionados e a seus ideais, com devoção e fé.</div><div style="text-align: justify;">Prática dos princípios defendidos pelos líderes ideológicos.</div><div style="text-align: justify;">Tudo que é considerado obrigação moral ou dever obrigatório de todo militante.</div><div style="text-align: justify;">Ordem ou instituição fundada para defender os princípios ideológicos defendidos.</div><div style="text-align: justify;">Identidade de grupo para definir o caráter ou virtude especial atribuídos ao membro do grupo.</div><div style="text-align: justify;">Mas ainda reconheço que várias definições assim podem mais gerar confusão do que auxiliar-nos, de forma que, para fins práticos, tenho que encontrar UMA definição, que será usada daqui por diante no blog.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Vamos a uma tentativa final: Sistema de crenças com ênfase na crença em que o ser humano irá eliminar suas contingências humanas para a criação de um mundo melhor e/ou igualitário e/ou justo. Este sistema de crenças inclui senso de identidade de grupo, moral particular ao grupo, militância política, organização sob forma de instituições (incluem-se ONGs e fundações), fé nesses ideais, definição de bodes expiatórios e prática dos princípios do grupo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Existem vários outros pontos que poderia incluir, mas no máximo isso deixaria as coisas mais complicadas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Algumas perguntas ainda poderiam ser feitas, e de bate-pronto trago algumas respostas:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Onde fica a definição dos beneficiários e funcionais? Essa questão fica em um domínio além da definição do que é religião política. Na verdade, é uma consequência da religião política em si. Explicando melhor: se alguém confia em Deus, obviamente se este Deus existir ele não vai enganar essa pessoa. É claro que um pastor desonesto pode enrolar o fiel, mas isso é uma opção, não uma consequência direta da religião. Já na religião política, pelo fato da crença no homem, os mais espertos vão pedir o “poder” para transformar as coisas e criar o “mundo melhor”, através de estados inchados e/ou totalitários, por exemplo. Portanto, a religião política é um ambiente PERFEITO para a existência dos beneficiários e funcionais.</div><div style="text-align: justify;">Como fica a questão das estratégias e rotinas da religião política? Essa questão também fica em um domínio além da definição do que é religião política. Considerando a aplicação prática no dia-a-dia da religião política, estratégias precisaram ser criadas ao longo do tempo para manter a dependência dos funcionais aos beneficiários, mas algumas destas estratégias também podem ser utilizadas fora da religião política. Enfim, as estratégias e rotinas são consequências naturais da PRÁTICA da religião política, para atender os beneficiários.</div><div style="text-align: justify;">Essa definição realmente abarca todos os perfis da esquerda? Sim. Faça o experimento. Teste o comportamento de um funcional nazista, marxista, neo ateísta, humanista e vai dar tudo no mesmo. Todo esse comportamento se traduz na definição apresentada aqui.</div><div style="text-align: justify;">Todos os religiosos políticos possuem a “crença no homem” de acordo com sua definição?Praticamente todos, a não ser aqueles que tentaram racionalizar a crença para torná-la mais aceitável e menos ridicularizável, e mesmo nesses casos eles não falam em “utopia” mas em “mundo muito melhor”. No restante dos atributos, a definição aplica-se à risca.</div><div style="text-align: justify;">Muitos humanistas e neo ateus se declaram céticos. Eles não se incomodariam com o termo religião política? Não há motivos para incômodo, pois a religião política não implica em crença em Deus e no sobrenatural, mas sim em crença no homem. E isso todos eles possuem. Um exemplo é quando Dawkins disse que o gregarismo seria eliminado SE as religiões fossem eliminadas. Observe que ele é um sujeito crente em uma cosmovisão incluindo crenças para “correção do mundo”. Mas de onde ele tirou a idéia de redução do gregarismo pela redução da religião senão por um salto de fé? É como se algum guru dissesse: “tirai, tirai a religião do mundo, e confie em mim que o ser humano não mais se dividirá, e os motivos para guerras… cessarão”. Este é o tipo de credulidade que caracteriza a religião política. Outro ponto: neo ateus e humanistas são céticos em relação a Deus e o sobrenatural, mas extremamente crédulos na religião política. São crentes políticos.</div><div style="text-align: justify;">Há um objetivo final para a esquerda (religião política) definido como “Obtenção do poder totalitário”. Como isso se encaixa na definição? Não se encaixa. Na verdade, esse é o objetivo dos BENEFICIÁRIOS da religião política.</div><div style="text-align: justify;">A definição de religião política engloba toda a esquerda. Mas não engloba a direita também? Pois pessoas de direita também querem um mundo melhor. Não engloba, pois os direitistas não acreditam em um mundo muito diferente daquele que temos hoje. O máximo que os adeptos da direita querem é ir fazendo o que for possível, e ainda olham para o passado, tentando aprender com o que ocorreu. O ato de não confiar em um estado inchado, por exemplo, é por uma questão de ceticismo em relação aos que tomam conta deste estado. Um estado inchado significa dar muito poder ao homem. O conservador acredita que é melhor ter poderes paralelos, no caso o poder do estado, que não teria como suplantar o poder do mercado. Isso ocorre por falta de crença em relação ao homem, em oposição à crença no homem dos religiosos políticos.</div><div style="text-align: justify;">É possível alguém viver sem religião tradicional ou religião política? Eu acho muito raro, talvez (não tenho certeza) por que o cérebro humano seja programado para ter crenças na autoridade. Raros são pontos fora da curva, como eu, que não tenho crença nem na religião tradicional como na religião política. Por isso, é esperado que alguém ao abandonar a religião tradicional seja vítima da religião política. Entende-se também por que a luta contra a religião tradicional é uma das estratégias centrais da religião política.</div><div style="text-align: justify;">Enfim, acredito que com as respostas a essas hipotéticas perguntas (e sintam-se livres para fazerem outras), mostrei que a definição trazida por mim de religião política consegue compreender todo um padrão de comportamentos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">E, pelo componente de fé identificado, reitero que a forma ideal de tratarmos a religião política é com o ceticismo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Da mesma forma que há 300 anos isso é feito para a religião tradicional.</div>Luiz Alfredo Fróeshttp://www.blogger.com/profile/06123501646470206477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6635619000642093917.post-23651135585026435512012-02-27T14:46:00.000-03:002012-02-27T14:46:36.019-03:00Cuidado ao Fazer Biquinho para fotos<div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;"><br />
</div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;"><br />
</div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img alt="bicodepato Biquinho pra foto" border="0" src="http://lh4.googleusercontent.com/-Ts-zDf7ztsA/T0uk33QdRwI/AAAAAAAAOyw/OWXVRzZZmzQ/s800/bicodepato.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" title="Biquinho pra foto" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif;">Faça e seja confundida com o</span><span style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif;"> </span><strong style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif;">Patolino</strong> </td></tr>
</tbody></table><br />
<br />
<span style="font-size: xx-small;">Via: <a href="http://www.gordonerd.com/biquinho-pra-foto" target="_blank">Gordo Nerd</a></span>Luiz Alfredo Fróeshttp://www.blogger.com/profile/06123501646470206477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6635619000642093917.post-53618823205337067032012-02-27T10:51:00.000-03:002012-02-27T10:51:56.452-03:00Conheça sua Carne<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQ22hwF-I_rieyYKYnmSmImHBXq14numr1cApwpLOnrCjyJ3ghE3f0r4-tzi41c8TDBEmYwZc-wVYkYNxtTkO6NsqJVXHho7fUY7M1TD-sKzPewbR3huQCcEIn4u5okC-PtwC4rprErck/s1600/CorteAlternativoCarne.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="296" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQ22hwF-I_rieyYKYnmSmImHBXq14numr1cApwpLOnrCjyJ3ghE3f0r4-tzi41c8TDBEmYwZc-wVYkYNxtTkO6NsqJVXHho7fUY7M1TD-sKzPewbR3huQCcEIn4u5okC-PtwC4rprErck/s640/CorteAlternativoCarne.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Clique para Aumentar</td></tr>
</tbody></table><br style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: justify;"><br />
</span><br />
<span style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: justify;"><br />
</span><br />
<span style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: justify;">ALCATRA</span><br style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: justify;">Está localizado a parte traseira do boi junto ao dorso, sendo um dos cortes mais nobres e saborosos para churrasco. A chamada alcatra inteira compreende a picanha, a maminha e o miolo da alcatra (de onde vem o baby beef. A parte de dentro, chamada coração da alcatra, é um excelente pedaço para churrasco. A alcatra deve ser de preferência preparada na grelha e assa rapidamente, ficando pronta em 15 a 20 minutos. Se for utilizar o espeto, corte a alcatra em fatias de 8 a 10 cm. de comprimento ou então em pequenos cubos. Evite cortes finos, porque a carne resseca com facilidade.</span><br style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;" /><br style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: justify;">PICANHA</span><br style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: justify;">Unanimidade nacional, a picanha é um corte tradicional de churrasco. É facilmente reconhecível por seu formato triangular e capa de gordura que a cobre por inteiro,e que não deve ser retirada para assar pois alterará seu sabor e suculência. A picanha é uma carne que varia entre 1kg e 1,5kg. Preste atenção se alguém tentar lhe vender uma picanha que tenha mais de 1,5 kg: peças maiores incluem um pedaço de coxão duro. Se a parte de baixo ainda estiver com ´nervura´ ou ´pele´ prateada, retire-a antes de salgar e levar a carne ao fogo. Para assar a picanha em um espeto, corte em fatias grossas, com cerca de quatro dedos de distância entre os cortes. Para preparar picanha na grelha, corte-a em pedaços grossos, para deixá-la mal passada em seu interior, pois a picanha endurece um pouco se passar do ponto certo. Deve ser servida ao ponto ou mal passada. </span><br style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;" /><br style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: justify;">MAMINHA</span><br style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: justify;">Também conhecida como a ponta da alcatra ou colita del cuadril. É uma carne saborosa e suculenta. Deve ser preparada de preferência em espeto, para que seja fatiada aos poucos em fatias finas. Limpe-a bem antes de assar, e tempere-a apenas com sal grosso. Na grelha, também fica saborosa. Deve ser servida entre mal passada até ao ponto, pois se ficar muito passada o sabor pode se alterar. </span><br style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;" /><br style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: justify;">CONTRAFILÉ</span><br style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: justify;">Também conhecido como filé curto ou lombo desossado, ou bife de chorizo (Argentina e Uruguai). É macio, tem sabor acentuado e muito suco. Deve ser servido mal passado, no máximo, ao ponto, em bifes grossos ou então fatiado e servido picado.</span><br style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;" /><br style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: justify;">FILÉ MIGNON</span><br style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: justify;">Considerado por muitos o mais nobre dos cortes, caracteriza-se pela maciez e sabor adocicado. Não é das carnes mais procuradas para churrasco, mas pode dar excelente resultado quando preparado na grelha (sempre em pedaços grandes ou inteiro). Também pode entrar como ingrediente do \"xixo\" ou \"espetinho\", com outro tipo de carne como frango ou carne suína, lingüiça, bacon, cebola, pimentão, etc.</span><br style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;" /><br style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: justify;">COSTELA</span><br style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: justify;">Em duas versões: costela minga ou costela ponta de agulha e costela ripa. A minga sai da parte inferior da caixa torácica, formada por ossos mais finos e muitas cartilagens, e é mais entremeada de gorduras e carnes. O ideal é comprá-la em casas especializadas em churrasco, para que esteja cortada no tamanho certo e bem limpa. A costela ripa é aquela parte de cima do boi junto ao dorso. Tem ossos maiores e mais largos e a carne um pouco mais seca. As duas devem ir às brasas com o lado do osso virado para baixo. Só depois de bem assadas, devem ser viradas. Deve ser servida ao ponto. No Uruguai e na Argentina, recebe o nome de asado de tira e é cortada bem fina, em porções com cerca de 5 cm. de osso. </span><br style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;" /><br style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: justify;">FRALDINHA OU VAZIO</span><br style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: justify;">É a ponta com carne da costela minga ou ponta de agulha. Escolha sempre fraldinhas grandes e com gordura, o que indica que ela provém de um animal de boa qualidade. A gordura deve ser retirada na hora de servir. Teste sempre durante o assado, pois ela pode estar muito crua em um momento e logo passar do ponto, ficando seca. Seu modo de preparo é simples mas deve ser cuidadoso: basta espetar a carne no espeto com parte maior para o lado de dentro (do espeto) e a porção mais fina em direção à ponta do espeto. Coloque bastante sal grosso e asse na churrasqueira em altura média. Para servir, bata na carne com as costas de uma faca, para eliminar o excesso de sal grosso, e corte-a em fatias. Se for levar de volta o fogo, espalhe um pouco de sal refinado. É muito saborosa, sendo considerada uma das melhores carnes para churrasco, devendo ser cortada em pedaços grossos. </span><br style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;" /><br style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: justify;">GRANITO / PEITO</span><br style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: justify;">É carne do peito e vem com osso e bastante gordura. Deve ser assado com bastante calor e por muito tempo. Na hora de servir, deve-se retirar a gordura, em geral de cor amarelada.</span><br style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;" /><br style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: justify;">CHULETA OU BISTECA</span><br style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: justify;">Parente nacional do corte americano conhecido como T-bone steak e do entrecôte francês. É muito saborosa e entremeada de gordura. Fica excelente cortada em pedaços com cerca de dois dedos de espessura e temperada apenas com sal grosso, e colocada na grelha a 20-25 cm. de altura do braseiro por cerca de 15 a 20 minutos. Para saber o momento exato de virar a carne na grelha, espere até que o suco da carne ´brote´ na superfície, o que ocorre em aproximadamente 7 a 10 minutos. Este é o momento de pegá-la com uma pinça comprida e virá-la. </span><br style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;" /><br style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: justify;">CUPIM</span><br style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; color: #0c0c0c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: justify;">O cupim é o conjunto de fibras musculares, entremeadas de gordura, situadas logo atrás do pescoço de bovinos de raça ou cruza zebuína. Tem sabor característico e paladar agradável, devendo sempre ser cozida lentamente. Muito utilizada em churrascos, pode ser assada enrolada em várias camadas de celofane especial para culinária que distribui o calor uniformemente e promove o cozimento da carne em seu próprio suco. </span>Luiz Alfredo Fróeshttp://www.blogger.com/profile/06123501646470206477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6635619000642093917.post-31351155590474174772012-02-27T10:02:00.000-03:002012-02-27T10:02:33.212-03:00Why Men Are Like Monkeys<div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;"><span style="background-color: white;"><b><i>Dear Wives/Girlfriends, It's Not Our Fault - By John Cleese</i></b></span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;"><span style="background-color: white; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><b><i><br />
</i></b></span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><a href="http://images.askmen.com/entertainment/austin_3800/3898_why-men-are-like-monkeys-1058217-flash.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="Why Men Are Like Monkeys" border="0" src="http://images.askmen.com/entertainment/austin_3800/3898_why-men-are-like-monkeys-1058217-flash.jpg" /></a><span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;"><span style="background-color: white; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><b><i><br style="list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" /></i></b><br style="list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" /><span style="background-color: transparent;">Allow me to quickly describe a scenario, and feel free to skip a couple of paragraphs ahead if you already know how this story ends. For the six of you who haven't experienced this yet, pay attention because this is stuff they don't tend to teach in high school.</span></span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;">You've had a long day at work, and all you can think about is bursting through your front door, stripping down to your underwear, decapitating a beer bottle, and sinking so far into your couch that the material wraps around your back and touches both of your nipples. But just as you check off step three and start sprinting for home base, your wife/girlfriend appears from the bedroom.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;">She's in her "I think I'll order the lobster" dress and fastening the back of her good earrings -- the ones with gems that don't start with the word "cubic" -- and before you can get past "oh" and right into "sh*t," she shoots you a look that you've only seen in movies just before the guards attach the anti-bite mask. <o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;">Today is one of those "special" days, but dear God, which one? Is it your anniversary? No, you remember it was hot the last time you celebrated it because she was in a bikini. Is it her birthday? It has to be. It's sometime in February, right? Toward the end? Sh*t, this week is the end of February. And before your mind even has a chance to switch into emergency excuse mode, she knows. Worse, she predicted it:<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;">"I knew you'd forget, you inconsiderate ass! You don't even remotely care about me, do you? How hard is it for you to remember one measly date?" <o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;">And therein lies the misconception: that we forget because we don't care.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;"><b>It All Comes Down To Monkeys</b><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;">To understand why we are what we are, you have to go back about six million years, which is roughly the period that chimps and humans branched off of our common evolutionary ancestors. Over the course of the next 5.5 million years, we developed a very specific set of behaviors that dictated our survival as a species, and that was pretty set in stone by the time modern man evolved, half a million years ago.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;">The behaviors and roles were pretty simple: the male was the hunter, protector and general "problem solver." He provided strength and physical safety to the family. The female was the gatherer, child bearer and general caretaker of the household. She provided stability and growth. Over hundreds of thousands of years of rinse-and-repeat actions, nature has a way of saying, "OK, that's been working for quite some time, and I'm sick of repeating it, so instead of having to learn this every time a new generation springs up, we'll just include that line of code in the DNA. It's now a part of your operating system."<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;">Here's where things start to screw us over as guys. Our brains were pretty advanced back then compared to other animals, but they weren't very efficient by modern standards. So to conserve space, we were programmed to tackle problems in a linear fashion. "Wolf attack family. Kill wolf. Eat wolf. No more wolf bite. No more hungry." <o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;">Then we'd move on to the next. "Cold coming soon. Build shelter. Keep cold out. Keep warm in." In other words, we learned to operate in the present and the near future. Anything from the past that wasn't vital to our survival was sort of just pushed out of the mind because there was no need to have that information taking up space.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;">Solved problems were filed in the "safe" folder and forgotten about. You don't worry about hunting when you're in the middle of eating your kill.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;"><b>Wait, It Gets Crazier</b><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;">Now, consider the amount of time we spent with those sorts of lessons and roles infused into our genetic makeup. These weren't suggestions or "good rules of thumb to consider." They were hereditary laws. Now, with that six million years worth of reinforcement in mind, consider the fact that we've only been in our current intellectual and civilized state for a few thousand years.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;">.05% of our entire existence.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;">That's important because evolutionary changes in complex life forms such as humans happen over tens of thousands of years. A couple thousand is obviously not enough time for our physical building blocks to adapt to our present mental expectations.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;"><b>Why It Makes Us Forget Her Birthday</b><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;">It turns out that we still use a lot of those seemingly outdated genetic commands. Granted, we use them in a much less violent way, but they're still dominating our actions. Let's consider the "problem" of relationships. When a man is looking for a woman to be with, he subconsciously sees his loneliness as an immediate problem that needs a solution: "Me want woman."<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;">When we do meet a woman we'd like to win over, we do so by showing her attention and making her feel elevated and desired. We remember the first outfit she wore on our first date. We pay attention when she tells us her favorite movies and songs. It's as much a courtship today as it was a few million years ago. But once she's accepted us and committed to the relationship, she starts noticing that we don't try as much. "You're not the same man I met five years ago! You don't love me anymore! I'm setting your car on fire!"<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;">We didn't turn into that guy on purpose. As bad as this sounds, once we felt secure in our relationship, we just subconsciously put her into the "safe" pile and moved on to the next problem. "Me have woman. Now make more money at job." We never really considered the fact that the relationship needed upkeep and maintenance. We're just still operating under the "kill wolf/eat wolf" mentality.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;"><b>Don't Think We're Making Excuses Here</b><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;">Look, we're not saying it's right by any means. We understand that they make calendars for a reason, and it would take very little effort on our parts to jot down that date and check in from time to time. We know that we can't look her in the eyes and say, "Oops. Sorry I forgot our anniversary. I can't help it. It's in my genetic makeup." But what I'm saying is that very few guys forget those special days because they're just self-centered, malicious demons who thrive on women's misery. If it's a gender-wide issue, obviously it's not something we do by choice. There's something larger at work there.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;">Of course, there's an easy fix to this. If she puts it back on our plates by saying, "This is a problem that needs immediate attention," most guys will throw that right back on top of the things-we-need-solved stack. But if she remains silent about the problem and expects us to remember on our own, unprovoked accord, she's going to be sadly disappointed because she's asking us to do something our brains simply aren't wired to do.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;">At that point, all we can do is stand there while she scream at us and think, "What make woman no scream?"<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;">Via: <a href="http://www.askmen.com/entertainment/austin_3800/3898b_why-men-are-like-monkeys.html#ixzz1naRRPWZk" target="_blank">Askman</a></span><o:p></o:p></span></div>Luiz Alfredo Fróeshttp://www.blogger.com/profile/06123501646470206477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6635619000642093917.post-46209717300543311022012-02-17T13:40:00.001-02:002012-02-17T13:42:00.035-02:00Nem Deus socorre Dawkins<div class="pdoblog" style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><div class="internoimagemvertical" style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; float: right; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; margin-bottom: 13px !important; margin-left: 13px !important; margin-right: 13px !important; margin-top: 13px !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 10px; padding-right: 10px; padding-top: 0px; width: 308px !important;"><span style="color: #134d86; font-family: georgia;"><span style="font-size: 36px; line-height: 36px;"><br style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" /></span></span><br />
<div class="creditos" style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; color: #a3a2a2; font-family: verdana, arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10px !important; line-height: 10px !important; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; margin-bottom: 12px; margin-right: 10px; margin-top: 12px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: right;">Shane Pope/Wikimedia Commons</div><span style="font-family: verdana, 'arial sans-serif';"><span style="border-color: initial; border-color: initial; border-image: initial; border-width: initial; border-width: initial; font-size: 12px; list-style-image: initial; list-style-position: initial;"><img alt="Shane Pope/Wikimedia Commons / Testes de memória não dizem muito sobre a adesão de alguém a uma crença ou ideologia, mas o resto da pesquisa da Fundação Richard Dawkins tem informações muito relevantes." src="http://www.gazetadopovo.com.br/midia_tmp/370--dawkins120202.jpg" style="border-bottom-color: rgb(223, 222, 222); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; border-color: initial; border-color: initial; border-image: initial; border-left-color: rgb(223, 222, 222); border-left-style: solid; border-left-width: 1px; border-right-color: rgb(223, 222, 222); border-right-style: solid; border-right-width: 1px; border-top-color: rgb(223, 222, 222); border-top-style: solid; border-top-width: 1px; border-width: initial; border-width: initial; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 5px; padding-left: 5px; padding-right: 5px; padding-top: 5px; width: 300px !important;" title="Shane Pope/Wikimedia Commons / Testes de memória não dizem muito sobre a adesão de alguém a uma crença ou ideologia, mas o resto da pesquisa da Fundação Richard Dawkins tem informações muito relevantes." /></span></span><em class="legenda" style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; color: #a3a2a2; display: block; font-family: arial; font-size: 10px; font-style: normal; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; margin-bottom: 12px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 2px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">Testes de memória não dizem muito sobre a adesão de alguém a uma crença ou ideologia, mas o resto da pesquisa da Fundação Richard Dawkins tem informações muito relevantes.</em></div><span style="font-family: verdana, 'arial sans-serif';"><span style="font-size: 12px;">Parece que um dos assuntos do momento (na Inglaterra, não aqui) é o olé que o reverendo anglicano Giles Fraser deu em Richard Dawkins durante um programa de rádio na BBC. Para encurtar a história, Dawkins estava falando de uma pesquisa feita por sua fundação com pessoas que se declararam cristãs no último censo britânico. Um dos dados mostrava que dois terços dos autodeclarados cristãos não sabia qual era o primeiro livro do Novo Testamento. Fraser interveio e disse que esse não era um modo confiável de avaliar a religiosidade das pessoas, e para comprovar isso perguntou a Dawkins qual era o nome completo de </span></span><i style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; font-family: verdana, 'arial sans-serif'; font-size: 12px; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">A origem das espécies</i><span style="font-family: verdana, 'arial sans-serif';"><span style="font-size: 12px;">. Depois de um punhado de "ums" e "ers", e até um "oh, God", o biólogo não conseguiu se lembrar (mas chegou perto). Para quem quiser ouvir, está</span></span><span style="font-family: verdana, 'arial sans-serif';"><span style="font-size: 12px;"> (o trecho em que Fraser pergunta sobre o livro está perto de 3:30). O diálogo, transcrito pelo </span></span><i style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; font-family: verdana, 'arial sans-serif'; font-size: 12px; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">Huffington Post</i><span style="font-family: verdana, 'arial sans-serif';"><span style="font-size: 12px;"> e traduzido por mim, é o seguinte:</span></span><br />
<div style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; font-family: verdana, arial, helvetica, sans-serif; font-size: 12px; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; margin-bottom: 12px; margin-right: 10px; margin-top: 12px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"></div><div style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; font-family: verdana, arial, helvetica, sans-serif; font-size: 12px; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; margin-bottom: 12px; margin-right: 10px; margin-top: 12px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><strong style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">Fraser:</strong> Richard, se eu lhe perguntasse qual o título completo de <i style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">A origem das espécies</i>, tenho certeza de que você seria capaz de me dizer.<br />
<strong style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">Dawkins:</strong> Sim, seria.<br />
<strong style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">Fraser:</strong> Então vamos lá.<br />
<strong style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">Dawkins:</strong> <i style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">Sobre a origem das espécies</i>... hm, com, oh, Deus. <i style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">Sobre a origem das espécies</i>... e tem um subtítulo referente à preservação de raças favorecidas na luta pela vida.<br />
<strong style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">Fraser:</strong> Você é o sumo sacerdote do darwinismo. Se você perguntasse essa questão a pessoas que acreditam na evolução e voltasse dizendo que somente 2% acertaram, seria muito fácil para mim dizer "então, eles não acreditam nisso". Não é justo perguntar esse tipo de questão. As pessoas se autoidentificam como cristãos e eu acho que você deveria respeitar isso.</div><div style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; font-family: verdana, arial, helvetica, sans-serif; font-size: 12px; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; margin-bottom: 12px; margin-right: 10px; margin-top: 12px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">(Em português, o título original seria <i style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">Sobre a origem das espécies por meio da seleção natural ou a preservação de raças favorecidas na luta pela vida</i>)</div><div style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; font-family: verdana, arial, helvetica, sans-serif; font-size: 12px; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; margin-bottom: 12px; margin-right: 10px; margin-top: 12px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">O episódio vale mais a pena como anedota. Sim, o reverendo Fraser tem um bom argumento quanto à identificação entre boa memória para livros e filiação religiosa (ou "científica"), mas essa foi apenas uma das muitas perguntas da pesquisa. O considera cristão. Mas não é surpreendente, porque a mesma coisa acontece aqui no Brasil. Que objeções o reverendo Fraser poderia levantar ao dado de que boa parte dos autodeclarados cristãos não reza, não vai à igreja (exceto em casamentos, funerais, batizados, e quem sabe na Páscoa e no Natal, como na piada dos esquilos), e nem mesmo crê na divindade de Cristo e na sua ressurreição física?</div><div style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; font-family: verdana, arial, helvetica, sans-serif; font-size: 12px; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; margin-bottom: 12px; margin-right: 10px; margin-top: 12px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">Só lamento que não haja na pesquisa (pelo menos no que foi publicado até agora) questões sobre como os autodeclarados cristãos veem temas de ciência e fé. Espero que esse conteúdo esteja nas 20 questões cujas respostas a fundação promete publicar em um futuro próximo.</div><div style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; font-family: verdana, arial, helvetica, sans-serif; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; margin-bottom: 12px; margin-right: 10px; margin-top: 12px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-size: xx-small;">Via: <a href="http://www.gazetadopovo.com.br/blog/tubodeensaio/?id=1224239&tit=nem-deus-socorre-dawkins" target="_blank">Tubo de Ensaio</a></span></div></div>Luiz Alfredo Fróeshttp://www.blogger.com/profile/06123501646470206477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6635619000642093917.post-48930217364630987002012-02-15T13:16:00.000-02:002012-02-15T13:16:03.478-02:00"É hora de admitir que a Igreja sempre esteve certa sobre a contracepção"<h2 class="entry-title" style="font-size: 18px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; max-width: 650px; text-align: justify;"><span style="color: #666666;"><br />
</span></h2><div class="entry-debug" style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"></div><div class="entry-annotations" style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"></div><div class="entry-body" style="color: #222222; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; max-width: 650px; padding-top: 0.5em;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div class="item-body" style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" style="background-color: white; color: #222222; float: left; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-right: 1em; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSnf_gN-x1XxkxQoQpQof6-jIr44hv81szfgQuZicgiT9mbw36PVMCs9cP9feytmm6rVTzPwOu8Fz0LtREHvxqAJmJOx6ENMwiD-86i6FdPoX05g-EHF7Xxbo0PolHFkfaUAapKE3BEoSH/s1600/Paul+VI+-+Humanae+Vitae.jpg" style="color: #444444; margin-left: auto; margin-right: auto;" target="_blank"><img border="0" height="170" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSnf_gN-x1XxkxQoQpQof6-jIr44hv81szfgQuZicgiT9mbw36PVMCs9cP9feytmm6rVTzPwOu8Fz0LtREHvxqAJmJOx6ENMwiD-86i6FdPoX05g-EHF7Xxbo0PolHFkfaUAapKE3BEoSH/s320/Paul+VI+-+Humanae+Vitae.jpg" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px;" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td style="text-align: center;">S.S. Paulo VI</td></tr>
</tbody></table><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">O artigo abaixo, aqui disponibilizado em uma livre tradução feita por mim, foi publicado no site <a href="http://www.businessinsider.com/time-to-admit-it-the-church-has-always-been-right-on-birth-control-2012-2" style="color: #444444;" target="_blank">Business Insider</a> e mostra o que qualquer pessoa honesta pode concluir por si mesma: os efeitos da mentalidade contraceptiva em voga mundialmente foram devastadores na sociedade, na família, nos relacionamentos, na afetividade.</div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><br />
</div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">O Papa Paulo VI, com sua <i>Humanae Vitae</i>, atuou como um verdadeiro profeta dos dias atuais ao admoestar o mundo sobre as conseqüências da contracepção desenfreada e é exatamente isto que é abordado neste breve artigo de autoria de Michael Brendan e Pascal-Emmanuel Gobry.</div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><br />
</div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><br />
</div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><b>***</b></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><br />
</div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;"><b><u>É hora de admitir que a Igreja sempre esteve certa sobre a contracepção</u></b></span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;"><br />
</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;"><i>Michael Brendan Dougherty e Pascal-Emmanuel Gobry</i></span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;"><br />
</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;"><br />
</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;">Retratar a Igreja Católica como "sem noção" é tão fácil quanto atirar em peixes em um barril. E nada torna isto tão fácil quanto a posição da Igreja contra a contracepção.</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;"><br />
</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;">Muitas pessoas, incluindo nosso editor, perguntam-se por que a Igreja Católica simplesmente não volta atrás neste ponto. Tais pessoas dizem que a maioria dos católicos o ignoram, e que isto é "retrógrado". Ora! Estamos no século XXI! -- eles dizem. Eles não vêem o quanto isto é ESTÚPIDO -- gritam.</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;"><br />
</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;">Eis o que temos, na realidade: a Igreja Católica é a maior e mais antiga organização do mundo. Ela enterrou todos os grandes impérios conhecidos pelo homem, de Roma à União Soviética. Ela tem unidades espalhadas por todo o mundo, presente em todas as áreas da sociedade. Ela nos deu alguns dos maiores pensadores, de Santo Agostinho a René Girard. Quando ela toma alguma atitude, geralmente é por uma boa razão. Todos têm o direito de discordar dela, mas não é que ela seja formada por um bando de branquelos empacados na Idade Média.</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;"><br />
</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;">Então, o que é que há?</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;"><br />
</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;">A Igreja ensina que amor, casamento, sexo e procriação são coisas que estão ligadas. Simples assim. E isto é muito importante. E embora a Igreja ensine isto há 2000 anos, provavelmente isto jamais esteve tão em evidência quando hoje.</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;"><br />
</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;">As atuais restrições contra a contracepção artificial foram reafirmadas em um documento de 1969 escrito pelo Papa Paulo VI chamado Humanae Vitae. Ele alertou sobre quatro consqüências se o uso de contraceptivos fosse aceito:</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;"><br />
</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;">- Queda generalizada dos padrões morais</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;">- Um aumento na infidelidade e ilegitimidade</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;">- A redução das mulheres a objetos utilizados para satisfação dos homens</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;">- Coerção governamental em matérias envolvendo reprodução</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;"><br />
</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;">Algo disto soa familiar?</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;"><br />
</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;">Claramente isto soa como o que vem acontecendo nos últimos 40 anos.</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;"><br />
</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;">Como escreveu George Akerloff na revista Slate há uma década,</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;"><br />
</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;">"Ao fazer o nascimento da criança uma escolha física da mãe, a revolução sexual fez o casamento e a criação dos filhos uma escolha social por parte do pai."</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;"><br />
</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;">Ao invés de um casal sendo responsável pela criança que eles conceberam, uma expectativa que foi sempre suportada por normas sociais e pela Lei, agora nós vamos acostumados a pensar que nenhum dos pais é fundamentalmente responsável por seus filhos. Os homens agora consideram que seus deveres como pais são preenchidos meramente pelo ato de pagar o que o lhes é ordenado pela Justiça. Isto é uma dramática redução nos padrões da "paternidade".</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;"><br />
</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;">E como mais estamos indo desde a grande revolução sexual? O casamento de Kim Kardashian durou 72 dias. Ilegitimidade: lá no alto. Em 1960, 5.3% de todos os nascimentos nos EUA eram de mães solteiras. Em 2010, foi de 40.8%. Em 1960, famílias de cônjuges casados atingiam 3/4 do total de famílias; já pelo censo de 2010, elas são apenas 48%. A coabitação aumentou 10 vezes desde 1960.</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;"><br />
</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;">E se você não pensa que mulheres estão sendo reduzidas a meros objetos para satisfação do homem, bem-vindo à internet! Você está por aqui há quanto tempo? Coerção governamental: basta olhar para a China (ou mesmo para os EUA, onde uma legislação governamental sobre cobertura de contraceptivos é a razão porque estamos abordando este assunto atualmente).</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;"><br />
</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;">É tudo isto devido à pílula? Claro que não. Mas a idéia de que contracepção largamente disponível não levou a uma dramática mudança social, ou que esta mudança foi exclusivamente para melhor, é uma noção muito mais idiota do que qualquer ensinamento da Igreja Católica.</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;"><br />
</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;">Assim como é também ridícula a noção de que seja OBVIAMENTE IDIOTA alguém obter suas diretrizes morais de uma crença venerável (oposta a que? Britney Spears?).</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;"><br />
</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;">Mas vamos ver um outro aspecto deste assunto. A razão pela qual nosso editor pensa que os católicos não deveriam crescer e se multiplicar também não se sustenta. A população mundial -- ele escreveu -- está a caminho de um crescimento "insustentável".</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;"><br />
</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;">O Centro de Estudos Populacionais do Departamente de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU mostra o índice de crescimento populacional diminuindo durante as próximas décadas e sendo estabilizada por volta de 9 bilhões em 2050... e permanecendo assim até 2300. (E note-se que a ONU, que promove controle de natalidade e abortos pelo mundo todo, não é bem uma entusiasta do "crescei e multiplicai-vos").</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;"><br />
</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;">Amplicando a questão, a visão malthusiana de crescimento populacional tem se mostrado bem presente a despeito de já ter sido provada como errada e já ter causado muito sofrimento humano desnecessário. Por exemplo, a China caminha para uma crise demográfica e social devido à sua distorcida política de um filho por casal.</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;"><br />
</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;">Progresso humano é mais gente. Tudo que faz a vida melhor, da democracia à economia à internet à penicilina foi descoberto e construído por pessoas. Mais gente significa mais progresso. O inventor da cura para o câncer pode ser o quarto filho de alguém que tenha decidido não tê-lo.</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;"><br />
</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;">O resumo é este:</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;"><br />
</span></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: blue;">É uma boa idéia para as pessoas crescerem e se multiplicarem; e a despeito de como você se sente sobre a posição da Igreja sobre o controle de natalidade, ela se mostrou bem profética.</span></div></div></div></div></div>Luiz Alfredo Fróeshttp://www.blogger.com/profile/06123501646470206477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6635619000642093917.post-80608687540562823502012-02-14T09:24:00.000-02:002012-02-14T09:24:36.523-02:00A matemática dos Super-Heróis<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img src="http://static.neatorama.com/images/2012-02/superhero-math.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Tudo muito simples</td></tr>
</tbody></table><br />
<div style="text-align: center;"> </div><div>Vi <a href="http://mattcantdraw.deviantart.com/gallery/" target="_blank">aqui</a></div>Luiz Alfredo Fróeshttp://www.blogger.com/profile/06123501646470206477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6635619000642093917.post-8802700655576303862012-02-14T09:08:00.000-02:002012-02-14T09:08:17.577-02:00O Decote e os Direitos iguais<div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;"><img alt="" height="421" src="http://capinaremos.com/files/2012/02/decote-pega.jpg" width="540" /></div><div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;"><em>É velho, mas vale, né?</em></div>Luiz Alfredo Fróeshttp://www.blogger.com/profile/06123501646470206477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6635619000642093917.post-27857116415379396832012-02-06T10:04:00.000-02:002012-02-06T10:04:09.463-02:00Epidemia de AIDS: tem culpa eu?<h2 class="entry-title" style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; max-width: 650px;"><span style="font-size: 13px;">Ela é uma das personalidades mais festejadas pela sociedade. É paparicada por artistas famosos, políticos eminentes e organizações de saúde. O mundo a incensa, pois espera que ela seja a grande heroína na luta contra a difusão do vírus HIV. Mas, por detrás dos holofotes e confetes, no dia-a-dia dos casais,</span><span style="font-size: 13px;"> </span><strong style="font-size: 13px;"><em>Dona Camisinha</em> é frequentemente desprezada</strong><span style="font-size: 13px;">.</span></h2><div class="entry-body" style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; max-width: 650px; padding-top: 0.5em;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div class="item-body" style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="font-size: 13px;"><strong>“A culpa é da Igreja Católica”</strong> – muge o gado. Queridos comedores de capim do meu Brasil varonil: quer dizer que o sujeito vai pecar contra a castidade, mas tem uma crise de beatice e resolve fornicar <em>catolicamente</em>, dispensando qualquer método anticoncepcional? Aham, amiguinho, senta lá!</div><div style="font-size: 13px;"><img alt="mick_jagger_camisinha" src="http://ocatequista.com.br/wp-content/uploads/2012/01/mick_jagger_camisinha.bmp" title="mick_jagger_camisinha" /></div><div style="font-size: 13px;">As pessoas que acham justo viver a sexualidade da forma como lhes der na telha <strong>sentem ódio </strong>ao perceberam que a vida de libertinagem pode lhes custar um alto preço. E, diante dessa barreira, em vez de enxergarem a sua própria insensatez, <strong>voltam as suas frustrações para a Igreja</strong>, que sempre nos ensinou o valor da pureza – a começar pela intenções do coração.</div><div style="font-size: 13px;">O flagelo da AIDS se difundiu inicialmente entre os gays – por volta da década de 1980 –, e depois, nas décadas seguintes, atingiu de igual modo os heterossexuais. Não há como não desconfiar que isso é o cumprimento desta profecia de<span style="color: #ff6600;"><strong> São Paulo</strong></span>:</div><blockquote style="font-size: 13px;"><em>Do mesmo modo também os homens, deixando o uso natural da mulher, arderam em desejos uns para com os outros, cometendo homens com homens a torpeza, e recebendo em seus corpos a paga devida ao seu desvario.</em> (Romanos 1,27)</blockquote><h6 style="font-size: 13px;"><span style="color: #ff6600;">“O QUE A IGREJA FAZ É UM CRIME.”</span></h6><div style="font-size: 13px;">Em uma entrevista, o médico<strong><span style="color: #ff6600;"> Drauzio Varella </span></strong>disse a Igreja Católica é criminosa e deveria ser processada por condenar o uso da camisinha. Confiram:</div><blockquote style="font-size: 13px;"><img alt="mr_burns" height="128" src="http://ocatequista.com.br/wp-content/uploads/2012/01/mr_burns.jpg" title="mr_burns" width="115" />“O que a Igreja faz é um crime. Seus líderes deveriam ser processados. Estamos diante de uma epidemia incurável, e aí uma instituição faz propaganda – e mais do que isso, faz pressão – contra a camisinha. (…). Amanhã a Igreja vai se arrepender. Daqui a cem anos vai pedir desculpas.<br />
(…)<br />
“A camisinha precisa ser distribuída massivamente, nos bares e boates. Isso não acontece. O prefeito vai querer criar caso com o padre ou com o bispo da região? Quem vai enfrentar essas figuras? (…) É preciso fazer uma distribuição mais agressiva, ir atrás dos adolescentes e daqueles que têm vida sexual mais ativa. E isso ninguém faz para não ficar mal com a Igreja.” (1)</blockquote><div style="font-size: 13px;">O que o Dr. Drauzio não explica é como que, <strong>nas grandes cidades brasileiras</strong> – onde, assim como a poluição, <strong>as camisinhas estão em toda parte</strong> – o número de casos de AIDS para cada 100 mil habitantes ainda é três vezes maior do que nas cidades pequenas.</div><div style="font-size: 13px;">É… parece que a distribuição massiva de camisinhas não obtém o sucesso esperado pelos dotô de prantão. Mas por quê?</div><h6 style="font-size: 13px;"><span style="color: #ff6600;">CHUPAR BALA COM PAPEL</span></h6><div style="font-size: 13px;">O governo brasileiro e as organizações de saúde em geral pregam que, para combater a AIDS, é preciso encher o bolso dos jovens de preservativos e conscientizá-los sobre a importância do seu uso.</div><div style="font-size: 13px;">Porém, o que eles bem sabem, mas não querem admitir, é que <strong>a maioria dos jovens NÃO QUER usar camisinha</strong>, porque foram educados a considerar o prazer como algo prioritário, que está acima de qualquer coisa (prazer = liberdade). Então, como muitos deles <strong>consideram que o preservativo reduz a sensibilidade na hora do bem-bão</strong>… simplesmente dispensam o seu uso, especialmente quando o relacionamento é mais estável.</div><div style="font-size: 13px;">É isso que conclui a matéria de um programa da <span style="color: #ff6600;"><strong>Caixa Seguros</strong></span> voltado para jovens:</div><blockquote style="font-size: 13px;">“De acordo com a Pesquisa sobre Comportamento Sexual e Percepção do HIV/Aids do Ministério da Saúde, apenas 23,4% das mulheres entre 20 e 24 anos usam preservativo com seus namorados, noivos, maridos ou parceiros (…).<br />
“Além disso, o homem relaciona a proteção à diminuição do prazer (…). Por isso, muitas vezes, a pílula anticoncepcional toma o lugar da camisinha, mesmo esta sendo a única forma de se prevenir de ambas as situações.” (2)</blockquote><div style="font-size: 13px;">Os jovens e adultos de hoje não querem que nada coloque freios ou limites em suas infelizes tentativas de se realizar por meio da satisfação sexual. É o que reconhecem até mesmo os pesquisadores e representantes de organizações que defendem o uso da camisinha:</div><blockquote style="font-size: 13px;"><h6>“Muitos homens acreditam que o uso do preservativo diminui o prazer. E na cabeça dele, perder o prazer o faz sentir um homem incompleto.”</h6><div style="text-align: right;"><em>Elizeu Chaves Junior, representante auxiliar do Fundo de Populações das Nações Unidas no Brasil </em>(2)</div></blockquote><div style="font-size: 13px;">Conheço um rapaz que, assim que arrumou a primeira namorada, aos 16 anos, ganhou da avó uma caixa de sapatos repleta de camisinhas. Ela disse que ele podia transar à vontade, mas sempre com “segurança”. Resultado: o moleque arrumou um filho poucos meses depois. A sociedade não consegue mais contrololar o<strong>monstro hedonista</strong> que ela mesma criou: uma geração de indivíduos que não se dispõe a sacrificar nada.</div><div style="font-size: 13px;">E não venham dizer que muitos jovens não usam camisinha porque lhes falta informação. Em 2011, o<strong><span style="color: #ff6600;">Ministério da Saúde</span></strong> publicou um documento afirmando que “O conhecimento da população jovem sobre as formas de infecção pelo HIV é alto…” e que “cerca de 97% da população de homens (de 15 a 24 anos) sabem que o uso do preservativo é a melhor maneira de evitar a infecção pelo HIV.” (3)</div><div style="font-size: 13px;">Outro fator relevante: muitos casais até usam o preservativo início dos relacionamentos, mas depois que ganham confiança, não pensam duas vezes antes de deixá-lo de fora do lesco-lesco.</div><blockquote style="font-size: 13px;"><h6>“As pessoas raramente usam preservativos em relacionamentos estáveis, pois isso implicaria em falta de confiança.”</h6><div style="text-align: right;"><em>Edward Green<br />
Diretor do AIDS Prevention Research Project de Harvard</em> (4)</div></blockquote><h6 style="font-size: 13px;"><span style="color: #ff6600;">ÍNDICE DE FALHA DA CAMISINHA</span></h6><div style="font-size: 13px;"><img alt="Neymar-camisinha-rasgou" height="294" src="http://ocatequista.com.br/wp-content/uploads/2012/02/Neymar-camisinha-rasgou.jpg" title="Neymar-camisinha-rasgou" width="384" /></div><div style="font-size: 13px;"><strong>Vamos falar de números</strong>. Por hora, deixemos de lado as informações sobre índices de falha da camisinha divulgados por sites e instituições católicas (alguém poderia afirmar que são distorcidas e tendenciosas). Consideremos somente os dados apresentados pelo <span style="color: #ff6600;"><strong>Dr. Drauzio Varella</strong></span>, sempre<em> tão fofo</em> quando se refere à nossa Igreja. Vejam o que se diz sobre a camisinha em seu site, que interessante:</div><blockquote style="font-size: 13px;">“<img alt="camisinha_furada" height="101" src="http://ocatequista.com.br/wp-content/uploads/2012/01/camisinha_furada.jpg" title="camisinha_furada" width="78" />Os índices de falha variam de 0,9 a 23 por cem casais/ano. (…) A experiência indica que, com treinamento adequado, o índice talvez caia para entre quatro e seis casos por cem casais/ano.” (5)</blockquote><div style="font-size: 13px;">Pra ficar bem claro o que o texto no site do dotô tá afirmando: a camisinha permite a passagem do sêmen em até 23 transas a cada 100. E, <strong>mesmo se a pessoa for bem treinada para fazer o uso correto do preservativo</strong>, ainda assim ele pode falhar<strong> 4 a 6% das vezes!!!</strong></div><div style="font-size: 13px;">Então, quanto mais <strong>promíscua </strong>uma pessoa é, mais aumenta a possibilidade de contrair o vírus HIV, ainda que use sempre camisinha. É por isso que as políticas de saúde que apostam todas as fichas na camisinha, em vez de estimularem os indivíduos a viver a sexualidade de forma mais sadia e humana, são como um <strong>tiro no pé</strong>. As pessoas ganham uma falsa sensação de que com camisinha estarão sempre protegidas, e se expõe a situações cada vez mais arriscadas.</div><div style="font-size: 13px;">Sabendo disso, em 1999, o Ministério da Saúde divulgou em rede nacional um vídeo em que os atores Rodrigo Santoro e Luana Piovanni recomendavam, além do uso de camisinha,<strong> a redução do número de parceiros sexuais</strong> como forma de se proteger da AIDS (6). A campanha, tachada de <strong>“moralista”</strong>, foi duramente criticada por diversas ONGs e associações pró-rosca-sem-pregas e pró-perereca-sem-lei.</div><div style="font-size: 13px;">Desde então, o governo, covardemente, evita falar em redução de parceiros em suas campanhas. Agora o papo é: “Quer ser promíscuo? Tudo bem! Viva as suas fantasias, transe com quantas pessoas você quiser, contanto que use camisinha”.</div><div style="font-size: 13px;">Pelo visto, a ideologia imposta por alguns grupos tem mais peso para o nosso governo do que as evidências científicas. E assim, as pessoas se expõem e se arriscam cada vez mais, confiando em um método de barreira que apresenta um<strong> índice razoável de falhas</strong>, seja por rasgo ou escorregamento.</div><div style="font-size: 13px; text-align: center;"><strong><img alt="capitao_kirk_star_wars" height="266" src="http://ocatequista.com.br/wp-content/uploads/2012/01/capitao_kirk_star_wars.jpg" title="capitao_kirk_star_wars" width="365" /></strong></div><h6 style="font-size: 13px;"><span style="color: #ff6600;">DADOS CIENTÍFICOS CONFIRMAM DECLARAÇÕES DE BENTO XVI</span></h6><div style="font-size: 13px;">Quando visitou o continente africano, em março de 2009, o <strong><span style="color: #ff6600;">Papa Bento XVI</span></strong> afirmou que a distribuição massiva de preservativos não solucionava a questão da pandemia da AIDS, e que ainda agravava o problema. A reação da sociedade era bem previsível: <strong>chiadeira geral</strong>. Um grande número de ONGs, médicos, jornalistas e políticos manifestaram grande rejeição a essas declarações.</div><div style="font-size: 13px;">E os cartunistas, então? Tripudiaram como nunca do nosso pastor.</div><div style="font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; width: 186px;"><img alt="im_right_youre_wrong" height="157" src="http://ocatequista.com.br/wp-content/uploads/2012/02/im_right_youre_wrong.jpg" title="im_right_youre_wrong" width="176" />Todo católico deveria ter uma desta!</div><div style="font-size: 13px;">Porém, naquele mesmo mês, algo inesperado aconteceu: para a surpresa dos ativistas anti-AIDS – e anticatólicos –, o jornal <em><strong><span style="color: #ff6600;">The Washington Post</span></strong></em> publicou um artigo do renomado cientista <strong><span style="color: #ff6600;">Edward Green</span></strong>, afirmando que <strong>as pesquisas científicas mais recentes confirmam tudo o que o Papa disse sobre a camisinha</strong>, especificamente em relação ao caso da África. (4) Detalhe: o cara é um dos maiores especislistas do mundo no assunto, e atua como diretor do <em>AIDS Prevention Research Project </em>de Harvard.</div><div style="font-size: 13px;">E aí, alguém viu a mídia de grande alcance noticiando isso? Todos silenciaram. É, minha gente… nem quando as evidências empíricas estão do nosso lado, o mundo nos dá razão!</div><div style="font-size: 13px;">No artigo, o Dr. Green deixa claro que não é contra o uso de preservativos e que estes devem estar disponíveis “para aqueles que não vão ou não podem permanecer em um relacionamento mutuamente fiel”. Entretanto, as pesquisas científicas provam que, “para os adultos sexualmente ativos, a primeira prioridade deve ser para promover a fidelidade mútua”. (4)</div><div style="font-size: 13px;"><img alt="aids_uganda_africa_do_sul" src="http://ocatequista.com.br/wp-content/uploads/2012/01/aids_uganda_africa_do_sul.bmp" title="aids_uganda_africa_do_sul" /></div><div style="font-size: 13px;">A <strong>Uganda </strong>é um exemplo emblemático. No final dos anos 80, 30% da população do país estava contaminada pelo HIV. Atualmente, este número é de 7%. E isso se deve exclusivamente ao enfoque que o governo dá na importância da <strong>abstinência </strong>(para os solteiros) e da <strong>fidelidade </strong>(para os casados).</div><div style="font-size: 13px;">A camisinha também integra a política anti-AIDS ugandense, mas não como a “estrela principal”. É disponibilizada como uma espécie de <em>backup</em>, como um último recurso para quem não vive a abstinência ou a fidelidade.</div><div style="font-size: 13px;">O <strong>Zimbábue </strong>está tendo uma experiência também bastante positiva: índice de contaminação da população adulta caiu de 29% em 1997 para 16% em 2007. Um <strong>estudo </strong>divulgado em fevereiro de 2011, realizado por um grupo de cientistas da Universidade Harvard, das Nações Unidas, do Imperial College de Londres e por cientistas do Zimbábue, concluiu que esse notável declínio se deu principalmente pela grande redução das relações sexuais fora do casamento e do número de parceiros. A camisinha também integra o programa de prevenção do país, mas em um plano secundário. (7)</div><div style="font-size: 13px;">Por outro lado… A<strong> África do Sul </strong>há anos tenta em vão reduzir índices de 20% da população contaminada (sendo que, no caso das mulheres grávidas, esse valor ultrapassa 30%). O combate à AIDS no país, pra variar, tem foco na distribuição de camisinhas.</div><h6><span style="color: #ff6600;"><span style="font-size: small;">RESUMO DA ÓPERA</span></span></h6><div style="font-size: 13px;"><a href="http://ocatequista.com.br/wp-content/uploads/2012/02/opera.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="opera" border="0" height="172" src="http://ocatequista.com.br/wp-content/uploads/2012/02/opera.jpg" title="opera" width="194" /></a>A verdade trazida à tona pelas últimas pesquisas científicas, em suma,<strong> </strong>é a seguinte:</div><ul style="font-size: 13px;"><li>a maioria das pessoas não usa camisinha porque não quer reduzir as suas possibilidades de obter prazer, especialmente quando vivenciam um relacionamento estável;</li>
<li>camisinhas têm um índice razoável de falhas, seja por rasgo ou escorregamento;</li>
<li>políticas de combate à AIDS na África que têm a camisinha como “carro chefe” acabam estimulando as pessoas à promiscuidade e, assim, elas se expõe a riscos cada vez maiores;</li>
<li>a Uganda e o Zimbábue, alguns dos poucos países que tiveram a coragem de incentivar a população a viver a abstinência e a castidade, obtiveram resultados fantásticos na queda dos índices de contaminação por HIV.</li>
</ul><div style="font-size: 13px;">Diante disso, vamos parar com esse papinho cínico e sem-vergonha de que a Igreja Católica prejudica as ações de combate à AIDS. Os programas de saúde que insistem em endeusar a camisinha, em razão da sua abordagem desumana, já são falidos por si mesmos.</div><div style="font-size: 13px; text-align: center;">*****</div><div style="font-size: 13px;">Sobre as afirmações do Papa Bento XVI a repeito da possibilidade do uso da camisinha ser justificável em alguns casos, como o da <strong>prostituição</strong>, recomendamos a leitura deste artigo do site <em>Veritatis Splendor</em>: <a href="http://www.veritatis.com.br/doutrina/a-igreja/955-o-que-disse-o-papa-sobre-os-preservativos" style="color: #1155cc;" target="_blank">O que disse o Papa sobre os preservativos?</a></div><div style="font-size: 13px;"><span style="text-decoration: underline;"><span style="color: grey;">Notas:</span></span></div><div style="font-size: 13px;"><span style="color: grey;">(1) Diversa – Revista da UFMG. <em>Um doutor na sala de TV</em>. Ano 7, núm. 16, nov/2008</span></div><div style="font-size: 13px;"><span style="color: grey;">(2) Site da Caixa Seguros – Jovem de Expressão. <a href="http://www.jovemdeexpressao.com.br/materia-amigo-de-borracha.jsp" style="color: #1155cc;" target="_blank"><em>Amigos de Borracha</em></a>. Consulta realizada em 31.01.2012</span></div><div style="font-size: 13px;"><span style="color: grey;"></span></div><div style="font-size: 13px;"><span style="color: grey;">(3) Site do Minist<span style="color: #888888;">ério da Saúde. <a href="http://www.aids.gov.br/publicacao/2011/boletim_epidemiologico_2011" style="color: #1155cc;" target="_blank"><em>Boletim Epidemiológ<span style="color: #888888;">ico Aids e DST 2011</span></em></a></span></span></div><div style="font-size: 13px;"><span style="color: #888888;">(4) The Washington Post. <a href="http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2009/03/27/AR2009032702825.html" style="color: #1155cc;" target="_blank"><em>Condoms, HIV-AIDS and Africa – The Pope Was Right.</em></a> 29.03.2009</span></div><div style="font-size: 13px;"><span style="color: #888888;">(5) Site Drauzio Varella. <a href="http://drauziovarella.com.br/saude-da-mulher/contracepcao-alem-da-pilula/" style="color: #1155cc;" target="_blank"><em>Contracepção além da pílula</em></a>. Consulta realizada em 31.01.2012</span></div><div style="font-size: 13px;"><span style="color: #888888;"></span></div><div style="font-size: 13px;"><span style="color: #888888;">(6) Site do Ministério da Saúde – Dep. de DST, AIDS e hepatites virais. <a href="http://www.aids.gov.br/midia/1999-tv-dst-luana-piovanni-e-rodrigo-santoro" style="color: #1155cc;" target="_blank"><em>1999 – TV – DST- Luana Piovanni e Rodrigo Santoro</em></a></span></div><div style="font-size: 13px;"><span style="color: #888888;"></span></div><div style="font-size: 13px;"><span style="color: #888888;"></span></div><div style="font-size: 13px;"><span style="color: #888888;">(7) Site Plos Medicine. <a href="http://www.plosmedicine.org/article/info:doi/10.1371/journal.pmed.1000414" style="color: #1155cc;" target="_blank"><em>A Surprising Prevention Success: Why Did the HIV Epidemic Decline in Zimbabwe?</em></a>08.02.2011</span></div><div style="font-size: 13px;"><span style="color: #888888;"><br />
</span></div><div style="font-size: 13px;"><span style="color: #888888;">Via:</span><a class="entry-source-title" href="http://ocatequista.com.br/?p=4019" style="color: #1155cc; display: inline-block; text-decoration: none;" target="_blank">O Catequista</a></div></div></div></div></div>Luiz Alfredo Fróeshttp://www.blogger.com/profile/06123501646470206477noreply@blogger.com0