sexta-feira

Revolução Silenciosa


Enquanto nos EUA o Congresso americano aprovava um pacotão de controle governamental do sistema financeiro (não tenho idéia do que contenha a lei de 2.300 páginas, mas boa coisa não pode ser), na Venezuela o intelectual Alejandro Peña Esclusa era preso sob a espúria acusação de "terrorista", e, na Argentina, graças a uma guerrinha particular dos Kirchner com a Igreja Católica, acabava de sair uma lei liberando o "casamento gay".

É o progressismo mundial mostrando toda a sua onipotência.



Voltemos à questão do casamento gay. Aqui nos EUA, há poucos dias, um professor de Teologia foi demitido por descrever aos alunos em um e-mail os ensinamentos da Igreja Católica e explicar por que esta é contrária ao homossexualismo. Um dos alunos achou que era discriminação, e reclamou. Obteve a demissão sumária do professor.

Há dois problemas graves neste caso. Um, o fato de que hoje nem seja mais necessário criticar diretamente os homossexuais para ter problemas. Basta simplesmente observar que existem pessoas que criticam os homossexuais, ou que existem críticas propícias ao homossexualismo como modo de vida, para se ferrar. O outro problema é a desvirtuação do sistema de ensino, no qual o aluno parece ter mais capacidade de saber o que é justo e certo do que o professor. Se um aluno não gosta ou não concorda com o que é ensinado, demite-se o professor. Ora, era um professor de Teologia católica, queriam que ensinasse o quê?

A mídia também é seletiva sobre os casos que resolve noticiar, por motivos politicamente corretos. Recentemente, um casal de homossexuais assassinos terminou em liberdade, por falta de provas. No entanto, as evidências circunstanciais parecem indicar que sejam mesmo os culpados. Que outra pessoa poderia ser? É um caso que rivaliza com o do O. J. Simpson. No entanto, poucos debateram sobre o assunto. Também sobre este alegre professor universitário pouco se falou na mídia, muito embora seja um caso estarrecedor. Um gay que, com seu parceiro, adotava bebês negros ("racista"!) para abusar deles e ainda vender os serviços da criança via Internet. Foi pego literalmente com as calças na mão, tentando "vender" um negro de cinco anos.

Já disse várias vezes que nada me importa o que os gays façam entre quatro paredes, porém eles tampouco têm o direito de controlar o discurso do restante da população nem forçar todos a gostarem de homossexualismo. (E também sou contrário as Paradas de Orgulho Gay realizadas com dinheiro público. Como disse um político americano meio caipira, "se eles estão tão orgulhosos assim, por que não pagam do próprio bolso?")

Porém, não nos exaltemos na homofobia. É bastante claro hoje que, assim como os negros e os índios, os gays são apenas massa de manobra de um movimento muito maior, que deseja destruir completamente todas as instituições e não descansará até não consegui-lo. Afinal, será que os gays querem mesmo casar? A lei de "casamento gay" espanhola foi instituída em 2003. Simpatizantes da lei previram que ocorreriam então centenas de milhares de casamentos entre pessoas do mesmo sexo. O resultado foi bem mais modesto: 8 mil casamentos gays em 5 anos, ou apenas 2% de todos os casamentos realizados no período. Curioso.

Em Uganda, é o outro extremo. Não só não há "casamento gay", como o homossexualismo pode mesmo ser punido com prisão. O vídeo de um pastor ugandês criticando de forma bastante gráfica os atos homossexuais está fazendo sucesso na rede. Como gozação, entenda-se. O vídeo é realmente hilário, mas talvez deva ser levado um pouco mais a sério, pois envolve uma questão bastante complexa.

Uganda, afinal, foi um dos poucos países em toda a África que conseguiu reverter o crescimento da Aids, doença que devasta o continente. (Isso, é claro, deixando de lado o aspecto de que muitos casos na África diagnosticados como Aids talvez não sejam de Aids). Uganda diminuiu o contágio graças a uma campanha que enfatizava a abstinência, a fidelidade, e a camisinha, nessa ordem (ABC). Não duvidemos que a campanha anti-homossexual também tenha tido resultados: de fato, a principal forma de contágio da Aids ainda é através de relações homossexuais (63% dos casos nos EUA). Mas talvez alguns prefiram que os miseráveis ugandeses morram de Aids a que sejam ajudados por uma campanha religiosa supostamente apoiada por elementos da "direita cristã americana".

Mas é tudo só mesmo religião? Infelizmente não sou profundamente religioso, mas há alguns que acreditam que, por trás das leis religiosas, encontrem-se justificativas biológicas. Por exemplo, o costume de judeus de não comer carne de porco evitou em seu tempo o contágio de certas doenças como a triquinose. Da mesma forma, poderíamos supor que a proibição bíblica contra o homossexualismo também se relacione a questões de saúde. O sexo homossexual masculino, por sua própria natureza, é certamente de maior risco, por vários motivos que não preciso detalhar aqui. Além de não procriar a espécie.

Está certo prender os homossexuais, ou mesmo condená-los à morte, como faz o Irã? É claro que não. Queremos voltar ao tempo em que escritores como Oscar Wilde podiam passar anos na prisão acusados de "sodomia" ou "indecência"?  Não mesmo, santa. Mas tampouco é correto silenciar todo e qualquer questionamento ao homossexualismo ou ao "casamento gay". Viver em liberdade é aceitar críticas.

Prepare-se: logo mais, vai ser obrigatório.

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