Humor, tecnologia, e o mundo visto pela direita. Um blog definitivamente politicamente incorreto.
segunda-feira
Homens de ontem e hoje
UE está virando "clube cristão", lamenta ministro turco. E o Cavaleiro tem umas palavrinhas para o turco: VAI TOMAR NO SEU XX MUÇULMANO!
TERRA
29 de janeiro de 2011 • 15h47 • atualizado às 16h48
A União Europeia (UE) está se transformando em um "clube cristão", lamentou neste sábado em Davos o vice-primeiro-ministro da Turquia, Ali Babacan, ao criticar a falta de progresso no processo de adesão de seu país ao bloco. "Sempre pensamos que a UE era um grande projeto de paz, mas depois o processo de ampliação simplesmente foi bloqueado", disse Babacan em um dos debates do Fórum Econômico Mundial, em Davos.
"A política de portas abertas não existe mais", destacou. "Uma das principais razões pela qual a Turquia não pode se tornar membro da União Europeia é porque esta se tornou um clube cristão. Do nosso ponto de vista, isto é muito, muito perigoso", afirmou o vice-premier turco.
A Turquia iniciou em 2005 as negociações para aderir à UE, mas o processo avança a passos lentos devido à oposição ferrenha de países como França e Alemanha, que preferem estabelecer apenas uma relação privilegiada com Ancara ao invés de incluir o país no bloco.
Cavaleiro: notem bem as palaras do canalha: "Sempre pensamos que a UE era um grande projeto de paz...". Ou seja, para ele a "recristianização" da antiga Europa - que diga-se de passagem está ou estava virando EURÁBIA - é sinônimo de não-paz. Ora, será que a "liga dos países muçulamnos" topariam que a, digamos, Holanda, fizesse parte das mesmas? Que o Grupo Gay da Bahia fizesse uma passeata em MECA? E que eu saiba é do lado do mundo islâmico que vêm os homens-bomba. E lá não se pode abrir uma igreja cristã assim tão fácil quanto os muçulmanos abrem sinagogas aqui no Ocidente. Em bom português, para este turco tenho uma expressão bem ocidental: vai tomar naquele lugar.
SPD: Assino em baixo.
Via Cavaleiro do Templo.
29 de janeiro de 2011 • 15h47 • atualizado às 16h48
A União Europeia (UE) está se transformando em um "clube cristão", lamentou neste sábado em Davos o vice-primeiro-ministro da Turquia, Ali Babacan, ao criticar a falta de progresso no processo de adesão de seu país ao bloco. "Sempre pensamos que a UE era um grande projeto de paz, mas depois o processo de ampliação simplesmente foi bloqueado", disse Babacan em um dos debates do Fórum Econômico Mundial, em Davos.
"A política de portas abertas não existe mais", destacou. "Uma das principais razões pela qual a Turquia não pode se tornar membro da União Europeia é porque esta se tornou um clube cristão. Do nosso ponto de vista, isto é muito, muito perigoso", afirmou o vice-premier turco.
A Turquia iniciou em 2005 as negociações para aderir à UE, mas o processo avança a passos lentos devido à oposição ferrenha de países como França e Alemanha, que preferem estabelecer apenas uma relação privilegiada com Ancara ao invés de incluir o país no bloco.
Cavaleiro: notem bem as palaras do canalha: "Sempre pensamos que a UE era um grande projeto de paz...". Ou seja, para ele a "recristianização" da antiga Europa - que diga-se de passagem está ou estava virando EURÁBIA - é sinônimo de não-paz. Ora, será que a "liga dos países muçulamnos" topariam que a, digamos, Holanda, fizesse parte das mesmas? Que o Grupo Gay da Bahia fizesse uma passeata em MECA? E que eu saiba é do lado do mundo islâmico que vêm os homens-bomba. E lá não se pode abrir uma igreja cristã assim tão fácil quanto os muçulmanos abrem sinagogas aqui no Ocidente. Em bom português, para este turco tenho uma expressão bem ocidental: vai tomar naquele lugar.
SPD: Assino em baixo.
Via Cavaleiro do Templo.
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Nobreza vs. Torpeza
Foto do príncipe Dom João de Orleans e Bragança ajudando as vítimas das chuvas na região serrana do Rio de Janeiro em completo anonimato.
Onde estão nossos governantes? Dá para comparar com a visita de 15 minutos da Dilma e do Sérgio Cabral? Cada país tem o governo que merece.
Fonte: EXTRA ECCLESIAM SALUS NULLA
sexta-feira
Explicação do Big Bang
Via Saturday Morning Breakfast Cereal
Mais um capítulo da série "Se traduzir estraga" |
“Minas não há mais”, como disse o poeta. Os tucanos têm de respeitar o Brasil que eles mesmos mudaram
Por Reinaldo Azevedo
Políticos precisam saber ler o momento. FHC soube fazê-lo em 1994 — na verdade, um pouco antes, com o Plano Real. Luiz Inácio Lula da Silva e seu PT achavam que o povo brasileiro já não agüentava mais as “injustiças históricas” dos manuais da Fefeléchi, a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, que tem mais esquerdistas do que Havana. Besteira! Ele estava com o saco cheio da inflação. Debelada, entraram no mercado alguns milhões de consumidores, que passarão a ter uma vida estável e previsível. Com a economia arrumada, um desarranjo que vinha de muitos anos, Lula pôde falar em esperança. Ele não alcançou o poder vendendo luta de classes, mas integração de classes. Era chegada a hora do pobre, das massas etc. À sua maneira, foi um movimento conservador da ordem, para desagrado da extrema esquerda. “Então por que você, que é conservador, Reinaldo, não é petista?” Porque sou um democrata, e os petistas não são. Mas isso é pra outro texto.
FHC soube ler o momento: o povo gostou da economia estável. Lula soube ler o momento: era chegada a hora das massas. E, com efeito, setores da sociedade antes menos atentos ao processo político sentiram-se representados por aquele que seria “um dos nossos” (deles). É claro que as coisas não são bem assim, mas política também tem seus símbolos. E essa massa que Lula trouxe para lutar contra “eles” (os adversários do PT) veio para ficar. Não quer dizer que ela seja sempre petista, não. Aliás, essencialmente, ela não é, mas está. Entrou no processo embalada por Lula, mas não é necessariamente fiel a seu partido.
Os esquerdistas do PT sabem disso, daí que sintam a necessidade de manter a população permanentemente “mobilizada”. Um certo receio que alimentam em relação a Dilma é sua dificuldade de lançar causas em penca, como fazia seu antecessor. Ela não é bem desse ramo. Se seu governo quase clandestino é bom para a relação com a imprensa, há o risco de que seja um tanto desmobilizador. É POR ISSO QUE LULA, NÃO DEMORA, VOLTA A PARTICIPAR ATIVAMENTE DO JOGO. Essa massa que entrou no processo político, ATENÇÃO!, é bem mais conservadora do que os articulistas dos jornais. Em muitos casos — nos valores, por exemplo —, os “progressistas” dizem que ela é até reacionária, coitada!
O PT, se vocês notarem, fala a linguagem do conservadorismo há três eleições — o “progressista” perdia uma eleição atrás da outra. Se, em 2002, Lula pregava a esperança e a integração de classes, em 2006 e em 2010, a metafísica política estava em comprar geladeira. Foram as eleições dos consumidores. O PSDB deixou que o petismo lhe roubasse a bandeira do “conservadorismo” em economia. E tem um medo brutal de DIALOGAR com os valores, também conservadores, dessa mesma massa. Simbolicamente, eu diria até que Lula encarna mais o “homem família” do que seus adversários tucanos.
A economia vai dar alguns solavancos. As oposições terão de responder a isso, de partir para o debate e tal. Mas não existem soluções mágicas. Se o povo puder consumir num ritmo razoável, vai ficar de bem com o governo; se a coisa degringolar, fica de mal, e, nesse caso, fazer oposição fica mais fácil. De qualquer modo, permanece a questão: qual é a mensagem?
Escrevi ontem mais de 30 posts acho. Boa parte deles foi para descer o porrete nas oposições. Uma coisa particularmente irritante está de volta à linguagem política, repetindo erros que já duram três eleições: a tentativa de se fazer uma espécie de guerra entre Minas e São Paulo. Vocês sabem que repudio, ao escrever, o “empatismo”, né? Aquele troço de “todo mundo é culpado” — e, então, ninguém é. O fato é que não se vê deputado, senador ou governador paulistas dizendo “São Paulo pensa isso, São Paulo quer aquilo, os paulistas pensam que…” Nem ficaria bem. Considerariam arrogância. Mas políticos de Minas, não todos, claro, por alguma razão metafísica, acreditam mesmo que exista um estado mental chamado “Minas”.
O confronto com São Paulo virou peça de resistência da política mineira. Assim, “Minas” não disputou a Presidência, embora Dilma seja de lá, porque “São Paulo não deixou”. O deputado Paulo Abi-Ackel chegou a dizer ontem que o estado “respeita Serra” — ou algo assim. Jura?
Sabem o que tenho a dizer? Isso ficou velho! Essa história morreu com as duas eleições de FHC e com as três eleições do PT. Há novos atores na política. Não há mais espaço para isso. E ouso dizer que, por aí, Aécio não será presidente da República ainda que venha a ser o candidato do PSDB. O Brasil não está disposto a ser governado por “Minas”, ainda que possa ser, como é, governado por um mineiro. O eleitor que está aí é o novo pobre consumidor — que emergiu não com Lula, mas com o Plano Real. O que o lulismo fez foi lhe conferir uma identidade. E o tem perto de si.
Se a economia for para breca pra valer, dá para eleger até um orangotango. Todos os absolutos são relativos no caos. Se as coisas estiverem mais ou menos arrumadas, as oposições precisam aprender a falar com essa sociedade de consumidores, que paga impostos, que quer subir na vida e que, atenção!, tem valores. E são valores CONSERVADORES, o que deixa arrepiados os articulistas progressistas!
Alguns bobões acham que não quero Aécio presidente ou sei lá o quê. Não interessa o que quero ou deixo de querer. O que estou dizendo é que uma articulação com essas características nasce velha, destinada ao insucesso. Sua virtude e alcance são e serão sempre locais. Sem contar que expõe seus promotores ao contra-ataque, não é? De repente começa uma onda que Aécio não gosta de São Paulo, por exemplo… Pode durar pouco porque não vejo este estado se ocupando dessas coisas, mas poderia ser fatal.
Não sei quem será o candidato do PSDB à Presidência — Serra, Aécio ou J. Pinto Fernandes, para lembrar um poema do mineiro Drummond. Seja quem for, uma coisa é certa: a cafonice política do regionalismo, por antiga, condenará o postulante ao desastre. Os três últimos presidentes — FHC, Lula e Dilma — são figuras dotadas, digamos, de certa transversalidade, que atravessam fronteiras, em vez de estabelecê-las; sua identidade — o intelectual, o operário e a mulher — servia para furar camadas, para romper nichos, não para criar linhas divisórias. E ISSO É BEM MAIS IMPORTANTE DO QUE PARECE.
Aécio pode ser presidente? Claro que sim! Mas vai ter de mudar de discurso e de prática. Seduzir “Minas ” e a imprensa não significa seduzir o eleitorado brasileiro. Ele poderia até vencer Serra no embate interno, e isso não faria dele o presidente. Para governar o Brasil, é preciso vencer o PT. Curiosamente, ainda que eu deteste boa parte das coIsas que o petismo faz, e eu detesto (e todos sabem o que penso deles), os petistas têm um entendimento da moderna sociedade brasileira bem mais complexo do que boa parte dos tucanos. Hora de acordar. A patuscada tucana de quarta-feira deixou claro que essa gente precisa voltar a estudar o Brasil. Ninguém será eleito na base do charme e simpatia, não é mesmo, Dilma?quinta-feira
Total Eclipse Of The Heart Flowchart
Chapolin Begins
[via unblogged]
Um mundo anticristão
Blog do Mr. X Enquanto os cristãos são perseguidos implacavelmente nos países muçulmanos e só não são jogados aos leões por falta de leões, no Ocidente supostamente "cristão" também há uma perseguição, só que em nome do secularismo. Alguns dirão que é um fato sem importância. Pode ser, mas observe que sempre que há críticas à "religião" por secularistas, quase sempre esta religião é a cristã. No outro dia houve até a notícia (depois desmentida) que Dilma teria retirado um crucifixo da sua sala. Várias vezes ocorreram casos similares nos EUA, de símbolos religiosos retirados de espaços públicos. Na arte moderna, então, a crítica aos símbolos religiosos é total. Só que tais símbolos são quase sempre cristãos. Com os muçulmanos, poucos têm coragem de mexer. Às vezes essa perseguição é realizada em nome da "separação entre Igreja e Estado" e do "respeito às demais religiões". No outro dia, descobriu-se que uma agenda estudantil distribuída para quase quatro milhões de alunos da Comunidade Européia não mencionava os feriados cristãos de Natal e Páscoa, embora mencionasse feriados muçulmanos, judeus, chineses e até hindus. A desculpa do comitê que criou o calendário afirma que foi tudo "um simples engano". A agenda, que é distribuida gratuitamente mas custa bem caro ao contribuinte, é um festival de propaganda da Comunidade Européia. Suas páginas de conteúdo editorial podem ser lidas aqui, mas não consegui ter acesso ao calendário. (Se alguém tiver algum link, informe-me). Praticantes das outras religiões podem dizer o que quiserem. Os cristãos, são vigiados constantemente por qualquer lapso verbal. Fosse apenas a questão simbólica, nem seria tão grave. Mas atos como a promoção do aborto irrestrito (em alguns casos realizado com tesouradas em bebês vivos de oito meses já saídos do útero), do casamento homossexual e da eutanásia, quando não a insinuação da validade moral do incesto e até da pedofilia, são certamente tentativas de ir contra a antiga moral cristã. Eu disse pedofilia? Certamente. Embora hoje esta seja chamada mais corretamente de "contato sexual intergeneracional". Eis aqui um "estudioso" afirmando, não apenas que o sexo intergeneracional pode ser positivo, mas argumentando que as próprias crianças estariam sendo vítimas dos malvados antipedófilos ao terem negada a oportunidade de se desenvolver sexualmente... (Artigo publicado em importante periódico de educação sexual.) Não é preciso ser cristão para horrorizar-se com os arautos "científicos" da pedofilia ou com os métodos abortistas de Kermit Gosnell, é claro. Tratam-se de casos extremos. Mas os cristãos são os maiores críticos desse niilismo pós-moderno, e são também suas maiores vítimas. Enquanto alguns deliram sobre a "opressão papista", o cristianismo é a religião mais perseguida no mundo, dentro e fora de seus países de origem. |
400.000 pela vida em Washington com alegria, fé e determinação de acabar com o massacre dos inocentes
A estimativa é de 300/400 mil manifestantes na grande passeata pela vida (March for Life 2011) acontecida em Washington na terça feira 24 de janeiro. Ela concluiu diante do prédio da Suprema Corte de Justiça. A multidão, foi visivelmente maior do que multidão recorde do ano passado e composta por uma maioria de jovens com menos de 25 anos.
Os grupos competiam em fervor com cantos e brados ouvidos por toda parte. Eles provinham de quase todo o país. Entretanto os da Costa Oeste concentraram-se para uma outra manifestação recorde pela vida em San Francisco
As viagens de ônibus foram muito longas, mas serviam para treinar os brados, coros e puxar o terço. Desde Omaha vieram 350 jovens numa viagem que dura 24 horas. Destacava-se o grupo da Universidade Franciscana de Steubenville.
Havia também canadenses, mas também europeus de organizações como os contingentes de organizações Voglio Vivereda Itália, SOS Leben da Alemanha e Droit de naîtreda França (onde aliás houve uma outra manifestação, em Paris, com perto de 40.000 pela vida, mais um recorde).
O príncipe Bertrand de Orleans e Bragança, da Casa Imperial do Brasil e também promotor da campanha Paz no Campo, participou da marcha e de um congresso prévio promovido pela TFP dos EUA.
No ano passado, a ativista pelo aborto Nancy Keenan, presidente da NARAL, viu a passeata pela Vida em Washington e ficou espantada: “Eu apenas pensei, meu Deus, existem tantos deles, e eles são tão jovens” ", disse à Newsweek.
As anciãs Católicas pelo Direito de Decidir não atraem jovens nem muitos nem poucos. Mas, o movimento pró-vida é cada vez mais jovem, numeroso e vibrante.
Como nos últimos anos, fizeram-se ver bispos, sacerdotes e religiosos católicos, junto com paróquias e escolas protestando contra a matança dos inocentes.
A multidão enchia a enorme avenida de lado a lado e se estendia até onde os olhos podiam ver.
Porém, a mídia ‒ sobre tudo a brasileira ‒ nada viu e não lhe deu cobertura proporcionada. Não há nisso novidade alguma, posto o viés esquerdizante assumido pelo macro-capitalismo publicitário.
Os manifestantes desafiaram corajosamente o frio não pela mídia, mas para oferecer uma reparação diante do trono de Deus pelo pecado do aborto. Muitos recitavam o rosário.
Nos últimos 38 anos, o movimento pró-vida organizou, protestou e orou. Ele desafiou o movimento pró-aborto e o colocou na defensiva.
Ele está decidido a agir com perseverança e confiança até o fim para acabar com o massacre dos inocentes.
A maioria dos manifestantes é católica e age com certeza da justiça de sua causa e recorre a Nossa Senhora com a certeza de que o mal espantoso do aborto será afastado definitivamente.
Via Cavaleiro do Templo, Via Valores Inegociáveis
Sony revela sucessor do PSP
Em um evento realizado em Tóquio, que acabou há pouco, a Sony revelou seu novo portátil, denominado NGP (Next Generation Portable) com especificações técnicas dignas de respeito. Mas será que não é tarde demais para reagir?
Kaz Hirai, que virou o homem-Playstation quando o criador do console (e real gênio da história toda) Ken Kutaragi saiu da Sony, apresentou o novo portátil.
As especificações impressionam. A Sony finalmente abandonou o design próprio de chips (que custa um absurdo em pesquisas) e escolheu uma CPU ARM Cortex A9 de 4 núcleos e uma GPU bem decente da Power VR, a SGX543.
A tela ganhou capacidade multitoques, e a parte traseira uma superfície sensível ao toque (mais ou menos como no Motorola Backflip, mas muito maior).
Finalmente teremos dois direcionais analógicos de verdade – não a piada de mal gosto que é o direcional analógico do PSP atual, famoso por quebrar se não for operado com o cuidado que se segura um vaso de porcelana chinesa do Século 10.
O UMD – outro fracasso violento da Sony, uma espécie de mini-DVD, um formato proprietário derivado do MD que nunca pegou – foi substituído por um cartão de memória que parece com o SD, mas ainda não foi revelado se é mais um padrão proprietário. Conhecendo a Sony, provavelmente é. A mudança para um sistema de armazenamento baseado em memória flash é muito bem vinda, afinal hoje muita gente hackeia o PSP para carregar os jogos de cartões de memória, pois todo sistema de armazenamento que usa partes móveis detona a autonomia de bateria. Mídia proprietária? Até hoje, só a Nintendo se deu bem com isso, e ainda assim pode ter sido um tiro no pé ter adotado um padrão próprio no 3DS. Há meios de proteger software com sistemas lógicos. Usar uma mídia prórpria não garante nada. É só ver o quanto o DS e o PSP foram hackeados nos últimos anos.
A Sony vai adotar também a distribuição de conteúdo online, mas se levarmos em conta o fiasco que foi o PSP Go, uma tentativa frustrada de enfiar o mesmo hardware de 2004 do PSP sem drive de UMD e com conteúdo distribuído estritamente por meio digital, é bom ela melhorar bastante o sistema de distribuição digital e também o quanto cobra por isso. Uma bola fora é a falta de suporte para AVI e MKV. Caramba, estamos em 2011. Usar apenas MP4 puro não é realista. Isso obriga o usuário a ficar reconvertendo tudo. Uma estação de entretenimento portátil, como a própria Sony define o sucessor do PlayStation Portátil precisa lidar com os formatos que são efetivamente difundidos entre os usuários. Tomara que eles revisem essa falta de compatibilidade até o lançamento, pois o portátil tem poder de sobra para rodar esse tipo de
vídeo.
A tela também é um espetáculo. OLED com 5 polegadas e resolução de 960×544 pixels, quatro vezes a resolução do PSP original. O novo portátil tem ainda duas câmeras, uma na frente e outra na parte de trás, e um sensor de inclinação de seis eixos, parecido com o que equipa o PS Move, o Wiimote do PlayStation 3. Um ponto interessante é que a Sony está fazendo o mesmo que fez com suas câmeras digitais. Sai o nojento e caro Memory Stick Duo, entra o ultra compatível e útil SD. O Memory Stick Duo foi outra bola fora no projeto do PSP original. É a Sony de sempre, enfiando goela abaixo formatos proprietários… A Sony parece que perdeu a mão depois do PlayStation 2, reconhecidamente um console revolucionário. No PS3, ela forçou com o preço muito alto e tentou enfiar goela abaixo dos consumidores o Blu-Ray, pelo menos 4 anos antes dos estúdios estarem preparados para prover o mercado com conteúdo. Vamos ver se ela aprendeu a lição com a surra que levou da Nintendo com o DS, que com hardware bem inferior eclipsou o bom PSP, que sofreu com decisões ruins de projeto, ligadas diretamente a estratégias mercadológicas equivocadas.
A Sony tem o hardware e tem o conhecimento (bem, pelo menos da era do primeiro Playstation, que foi brilhante, e do PS2, que foi um marco no entretenimento eletrônico) para fazer direito. Só precisa agora voltar aos trilhos dos tempos de Akio Morita e de Ken Kutaragi, quando ele podia fazer as coisas do seu jeito, sem interferência nociva dos altos escalões. Agora vai ou racha. Ou teremos um novo portátil viável (pelas demos, a coisa é boa, quase do nível do PS3) ou realmente a única alternativa será jogar no iPod Touch. O sucessor do PSP chega ao mercado japonês no natal. Ainda não foi definida a data de lançamento no ocidente. Ninguém falou em preço, mas se levarmos em conta a tela OLED, não vai ser barato. Vale lembrar que o 3DS da Nintendo será lançado em março, e terá uma enorme vantagem até o natal. Será que a Sony consegue encarar esse tipo de concorrência ou vai ficar mais uma vez para trás na corrida pela liderança do mercado?
Sony revela sucessor do PSP foi publicado no zumo: tecnologia. opinião. inteligência.
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Geek Stuff
quarta-feira
10 Dicas para elaborar um Plano de Negócios
O Plano de Negócios é utilizado em geral para apresentar um determinado negócio de investidores, obter financiamento e analisar a viabilidade. Mas também é uma ferramenta que ajuda os integrantes de uma rede - sejam eles franqueados, representantes comerciais, distribuidores, revendedores, etc. - a planejar o futuro de um negócio, realizar a gestão de indicadores, identificar oportunidades, estabelecer metas e definir as ações necessárias para atingi-las. Portanto, tem uma importância vital para o sucesso da unidade e de toda a rede.
Confira a seguir algumas dicas sobre como estruturar um Plano de Negócios:
1- Identifique os pontos-chave da gestão - tenha em mente o que você gostaria que cada integrante da rede analisasse e trabalhasse para realizar a gestão de sua respectiva unidade nos próximos 12 meses. A partir disso, crie um formulário em que os campos que o gestor da unidade vá preencher representem os aspectos básicos da administração do negócio. Ou seja, pergunte quais são os objetivos do Plano, peça para que ele analise a concorrência, as ações de marketing, as oportunidades, os pontos fortes e fracos do negócio, entre outros aspectos.
2-Defina os indicadores de desempenho - só é possível melhorar o que pode ser medido. Portanto, é essencial que o gestor da unidade acompanhe todos os indicadores de desempenho do seu negócio.
Para o Plano de Negócios, defina até cinco indicadores essenciais ( ticket médio, conversão de clientes, etc.). Isso ajudará a focar a análise.
3- Faça acontecer - Com base nas informações do Plano de Negócio, é necessário que o gestor elabore um plano de ações, ou seja, um roteiro com as atividades a serem realizadas no trimestre para alcançar os objetivos planejados, definido prazos e responsáveis.
4-Compartilhe os objetivos e as diretrizes da empresa - oriente o gestor a preencher o seu Plano de Negócios. Ao fazer parte de uma rede, o empresário conta com a experiência da detentora do negócio, seja ela franqueadora ou não. Diga quais são os objetivos da rede, a missão e os valores da empresa, forneça informações sobre o mercado em que atua, descreva em detalhes a essência do negócio, afinal, é imprescindível que o Plano de Negócios do gestor da unidade esteja em linha com as diretrizes gerais da empresa e que as duas partes tenham objetivos em comuns.
5- Capacite a equipe interna - é necessário que toda a equipe da rede envolvida na gestão de canais conheça a fundo o Plano de Negócios, consiga discuti-lo e analisá-lo. Esses profissionais serão os multiplicadores desse trabalho junto aos integrantes da rede.
6- Incentive a comunicação entre os gestores das unidades e duas equipes - oriente o gestor da unidade a compartilhar com toda sua equipe os objetivos estabelecidos e as ações necessárias para alcançá-los. Dessa maneira, será possível engajá-los constantemente na busca por resultados.
7- Acompanhe a realização do plano de ações - é muito importante o acompanhamento da empresa junto às unidades da rede na realização do plano de ações. O preenchimento e a análise do Plano de Negócios só fazem sentido se forem transformados em ações reais.
8- Atualize e monitore periodicamente as definições do Plano - alguns pontos precisam ser atualizados mensalmente e monitorados pelo gestor da unidade e pela empresa (como indicadores de desempenho e financeiros, concorrência, entre outros). Além disso, é necessário ajustar o plano de ações sem nunca perder o foco dos objetivos traçados.
9- Divulgue as informações para toda a rede - consolide as informações de todas as unidades recebidas através dos Planos de Negócios, e divulgue os indicadores de performance gerais da rede. Eles servem de parâmetro para que cada unidade compare e avalie o seu desempenho, sabendo então que indicadores devem ser melhorados.
10- Refaça o Plano de Negócio anualmente - ao término dos 12 meses do primeiro Plano de Negócios, é necessário refazê-lo, definindo novamente as diretrizes a empresa e das unidades, bem como os objetivos, as oportunidades de mercado, os desafios a serem superados e tudo o mais.
O Plano de Negócios é uma forma de tornar o planejamento parte do dia-a-dia das unidades, integrando-as ao planejamento da empresa. A experiência nos mostra que, com o uso dessa ferramenta, é possível alcançar melhores resultados para toda a rede.
Fonte: Como vender mais e melhor.
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terça-feira
Aprenda a voar em três passos simples
O terceiro passo é o mais simples. |
Via Corto cabelo e pinto
PAULO FREIRE: Pedagogia do Opressor
SOL STERN | 03 JUNHO 2009
Assim como o mais famoso Teach for America, o programa New York Teaching Fellows fornece um caminho alternativo à certificação Estadual para aproximadamente 1.700 professores novos por ano. Quando me encontrei com um grupo de pessoas que assistiam a uma aula obrigatória em uma escola de instrução no verão passado, começamos a discutir a reforma da educação, mas a conversa tomou logo um novo rumo, com muitos descrevendo histórias de horror uma após a outra de seu difícil primeiro ano: salas de aula caóticas, administradores indiferentes, professores veteranos que raramente ofereciam ajuda. Pode-se esperar que as leituras exigidas para professores iniciantes contenham dicas práticas para a vivência na sala de aula, por exemplo, ou bons conselhos que ajudem a leitura de alunos desfavorecidos. Ao invés, o único livro que todos tinham que ler "de cabo a rabo" era Pedagogia dos Oprimidos, do educador brasileiro Paulo Freire.
O estranho é que a obra de Paulo Freire não versa sobre educação - certamente não a educação de crianças. Pedagogia dos Oprimidosnão menciona nenhum dos assuntos que ocuparam a cabeça dos reformistas da educação durante o século XX: provas, padrões de ensino, currículo escolar, o papel dos pais na educação, como organizar as escolas, que matérias devem ser estudadas em cada série, qual a melhor maneira de treinar professores, o modo mais efetivo de educar crianças desfavorecidas em todos os níveis. Esse best-seller sobre educação é, ao contrário, um tratado político utópico que clama pelo fim da hegemonia do capitalismo e a criação de uma sociedade sem classes. Professores que adotam essas idéias perniciosas arriscam prejudicar seus alunos - e ironicamente, seus alunos mais desfavorecidos sofrerão em maior escala.
Para se ter uma idéia das prioridades do livro, basta dar uma olhada em suas notas de rodapé. Freire não está interessado nos tradicionais pensadores e educadores do Ocidente - não em Rousseau, Piaget, John Dewey, Horace Mann, ou Maria Montessori. Ele cita um leque bem diferente de figuras: Marx, Lenin, Che Guevara, e Fidel Castro, assim como os intelectuais orgânicos radicais Frantz Fanon, Régis Debray, Herbert Marcuse, Jean-Paul Sartre, Louis Althusser, e George Lukács. E não há porque ser diferente, uma vez que sua idéia central é que a principal contradição em toda sociedade é entre "opressores" e "oprimidos" e que a revolução resolverá esse conflito. Os "oprimidos" estão destinados a desenvolver uma "pedagogia" que os leve à sua liberdade. Aqui, numa passagem chave, está como Freire vê seu projeto de emancipação:
A pedagogia do oprimido [é] uma pedagogia que deve ser feita com, e não para, o oprimido (tanto indivíduos ou grupos) numa incessante batalha para recuperar sua humanidade. Essa pedagogia faz da opressão e suas causas objetos de reflexão pelo oprimido, e dessa reflexão virá o engajamento necessário na luta pela sua liberdade. E na luta essa pedagogia se fará constante.
Como essa passagem deixa claro, Freire nunca teve a mais leve intenção de que pedagogia seja algo que se refira ao did-a-dia na sala de aula, como análise e pesquisa ou qualquer coisa que se leve a uma melhor produção acadêmica dos alunos. Ele almeja algo maior. Sua idiossincrática teoria sobre escolas remete apenas a uma auto consciência dos trabalhadores e camponeses explorados que estariam "percebendo a opressão no mundo". Uma vez que eles cheguem à noção de que estão sendo explorados, mirabile dictu, "essa pedagogia não mais pertence aos oprimidos e passa a ser uma pedagogia de todos no processo de liberação permanente".
Freire raramente fundamenta sua descrição de luta entre opressores e oprimidos em uma sociedade ou um período histórico em particular, então se torna difícil ao leitor julgar se o que ele está dizendo faz sentido ou não. Não sabemos se os opressores a que ele se refere são os banqueiros norte americanos, os barões latino americanos ou, ainda, autoritários burocratas da educação. Sua linguagem á tão metafísica e vaga que ele pode simplesmente estar se referindo a uma jogo de tabuleiro com dois lados oponentes, os opressores e os oprimidos. Ao fazer análises gerais sobre a luta entre esses dois lados, ele se apóia na formulação padrão de Marx segundo a qual "a luta de classes necessariamente leva a uma ditadura do proletariado [e] essa ditadura significa a transição para a abolição de todas as classes e a uma sociedade sem classes".
Em uma nota de rodapé, entretanto, Freire menciona uma sociedade que de fato atingiu a "permanente liberação" que ele propõe: esse "parece ser o fundamental aspecto da revolução Cultural de Mao". Os milhões de chineses de todas as classes que sofreram e morreram sob o tacão da revolução brutal provavelmente discordam. Freire também oferece conselhos a líderes revolucionários, que "precisam entender a revolução, por causa de sua natureza criativa e liberal, como um ato de amor." O exemplo usado por Freire de seu amor revolucionário é ninguém menos que o símbolo da revolução armada de 1960, Che Guevara, que afirmou que "o revolucionário é guiado por forte sentimento de amor". Freire deixa de mencionar, no entanto que Che foi um dos mais brutais personagens da revolução cubana, responsável pela execução de centenas de oponentes políticos.
Afinal, escuridão e tristeza parecem ser o menor dos problemas do livro, mas assim mesmo é válido citar um trecho da abertura do livro.
Enquanto o problema da humanização sempre foi, do ponto de vista axiológico, o problema central da espécie humana, ele agora toma um caráter de preocupação inevitável. Preocupação pela humanização remete ao reconhecimento da desumanização, não apenas como uma possibilidade ontológica, mas como uma realidade histórica. E à medida que um indivíduo percebe a extensão da desumanização, ele ou ela deve se perguntar se humanização é uma possibilidade viável. Na história, em contextos objetivos e concretos, tanto a humanização quanto a desumanização são possibilidades para uma pessoa enquanto um ser incompleto consciente de sê-lo.
Precariamente traduzindo: humanização é bom e desumanização é ruim. Ah, como nos dias em que os panfletos revolucionários acertaram, como em: "Um fantasma está assombrando a Europa".
Como esse livro sobre opressão, luta de classes, a destruição do capitalismo e a necessidade de uma revolução pode ter sido confundido com um tratado sobre educação que pode resolver os problemas das escolas do século XXI nas cidades de interior americanas? A resposta para essa questão começa em Pernambuco, um estado do nordeste brasileiro. Nas décadas de 50 e 60, Freire era um professor universitário e um radical ativista político na capital, Recife, onde ajudou a organizar campanhas em prol da alfabetização de camponeses. Freire percebeu que aulas de alfabetização e civilidade eram um bom caminho para fazer com que os camponeses pobres votassem em candidatos radicais. Sua "pedagogia" começou, então, com campanhas para mobilização de um grande número de eleitores, rendendo-lhe poder político.
Em 1964, o governo militar assumiu o poder no Brasil. Freire passou um tempo na cadeia e depois ficou exilado no Chile, onde - inspirado por seu trabalho com camponeses - trabalhou em Pedagogia dos Oprimidos. Daí a insistência do livro de que educação escolar não é um processo neutro, mas que sempre carrega um propósito político. Consequentemente também, um dos poucos pontos verdadeiramente pedagógicos do livro: sua oposição em submeter os estudantes a qualquer conteúdo acadêmico, que ele se refere como "conhecimento oficial" que serve para racionalizar a desigualdade inerente na sociedade capitalista. Uma das metáforas de Freire mais citadas repudia a educação em uma via professor-aluno e a compara com o "conceito bancário", onde "a atuação do aluno é apenas a de receber e guardar os créditos". Freire propõe, ao invés da dicotomia entre professores e alunos, uma nova relação entre estudantes e professores a partir do diálogo e da busca de soluções em conjunto, até que o papel de aluno e professor se fundisse em "professor-estudante" e "estudante-professor".
Após a publicação da edição em inglês do livro em 1970, Freire recebeu foi convidado para dar uma palestra na Harvard Graduate School of Education, e no decorrer da década seguinte encontrou audiências entusiasmadas em universidades Americanas. Pedagogiado Oprimido encontrou eco entre educadores progressistas, que já estavam comprometidos com uma visão da sala de aula baseada no aluno ao invés de guiada pelo professor. A rejeição de Freire a aulas a partir do conteúdo e do conhecimento do professor encontrou suporte no que já era a teoria mais popular de ensino, que argumenta que os alunos deveriam trabalhar colaborativamente na construção de seu próprio conhecimento e que o professor deveria ser uma espécie de "guia de ajuda", e não um "sábio no púlpito".
Em Pedagogia do Oprimido, Freire listou dez características chaves do que chamou de método "bancário" de ensino que mostravam como esse sistema era contrário a estudantes desfavorecidos. Por exemplo, "o professor fala e o aluno escuta - humildemente"; "o professor faz as escolhas e as impõe aos alunos que somente aceitam"; "o professor disciplina e o aluno é disciplinado"; "o professor escolhe o conteúdo do programa e o aluno (que não foi consultado) se adapta a ele". A crítica de Freire reforçava outros mitos da educação progressista nos Estados Unidos - de que as lições tradicionais baseadas no professor deixavam os alunos passivos e desinteressados, lavando a uma maior taxa de desistência escolar por parte de alunos pobres e minorias. Essa descrição era mais que uma mera caricatura, era puramente fabricada. Durante as duas últimas décadas, as E.D. Hirsch's Core Schools provou que um rico conteúdo baseado no professor aumentava o rendimento escolar de crianças pobres e que esses alunos permaneciam curiosos, intelectualmente estimulados e atentos - ainda que as escolas formadoras de professores continuassem a ignorar esses casos de sucesso.
Certamente, a popularidade da Pedagogia do Oprimido não se deveu somente a teoria educacional. Durante a década de setenta, veteranos das fileiras de protesto estudantis e contra a guerra no Vietnam colocaram de lado seus cartazes e começaram sua "longa marcha para dentro das instituições de ensino", adquirindo Ph.D.s e fazendo parte dos departamentos de ciências humanas. Uma vez dentro das universidades, os esquerdistas incorporaram suas agendas radicais (não importa se Marxistas, feministas ou racistas) em seus ensinamentos. Ao celebrar Freire como um grande pensador as portas se abriram para esses radicais. Sua declaração emPedagogia do Oprimido de que "não existia uma educação neutra" se tornou um mantra para professores de esquerda que passaram a usá-lo como justificativa para incitar o ódio anti-americano nas salas de aula de universidades.
Por toda parte alguns professores de esquerda reconheceram os perigos para o discurso acadêmico da eliminação do ideal de neutralidade no ensino. Em Radical Teacher, o notável crítico literário, Gerald Graff - um ex-presidente do ultra politicamente corretoModern Language Assossiation - argumentou que "não importa o quanto Freire insista em 'solução de problemas' em oposição à educação 'bancária', o objetivo do ensino para Freire é mover o estudante na direção do que ele chama de 'uma percepção crítica do mundo', e não há dúvida de que para Freire apenas o Marxismo ou alguma versão do radicalismo esquerdista conta com uma genuína 'percepção crítica' ". Em outro escrito, Graff foi ainda mais longe em rejeitar o modelo Freireano de ensino:
Que direito temos de nos auto proclamar a consciência política de nossos alunos? Dada a desigualdade em poder e em experiência entre alunos e professores (até mesmo professores de comunidades humildes) os alunos têm sempre e com razão medo de desafiar nossas visões políticas mesmo se nós insistirmos para que o façam... Fazer com que os alunos "abram suas cabeças para o esquerdismo, feminismo, anti-racismo e idéias estranhas" seja o principal objetivo do ensino e estimula-los (belo eufemismo) "a trabalharem pela mudança igualitária" foi o erro fatal do movimento de pedagogia libertária de Freire nos anos 60 e ainda o é hoje.
Mas ninguém no meio acadêmico deu ouvidos ao aviso de Graff. E não apenas a doutrinação em nome da liberação infestou as faculdades americanas, onde os alunos poderiam pelo menos escolher seus cursos; de um quadro de professores radicais, a agenda Freiriana veio parar também nas salas de aula de escolas, na forma de um movimento de "ensino para a justiça social".
Como um caso de estudo, consideremos a carreira de Robert Peterson. Peterson começou nos anos 80 como um professor primário emMilwaukee. Ele descreveu como se engajou no sistema de ensino de Freire através da Pedagogia do Oprimido, procurando uma maneira de usar as lições do radical educador com seus alunos bilíngües de quarta e quinta séries. Peterson chegou à conclusão de que teria que se separar do "método bancário" de educação, no qual "o professor e os gabaritos tinham as 'respostas certas' e os alunos são requisitados a regurgitar periodicamente." Ao invés, ele usou o método Freireano, que "se baseia na experiência do aluno... Isso significa desafiar os alunos a refletirem a natureza social do conhecimento e do currículo." Peterson quer nos fazer acreditar que seus alunos de quarta e quinta séries se tornaram críticos teóricos, questionando a "natureza do conhecimento" como calouros estudantes da Escola de Frankfurt.
O que de fato aconteceu foi que Peterson usou a racionalidade Freireana para se tornar "a consciência política" de seus alunos. Após uma intervenção do exército americano na América Latina, Peterson decidiu levar seus alunos para demonstrações de protesto contra a ajuda americana aos Contras em oposição aos Sandinistas Marxistas na Nicarágua. As crianças ficavam após as aulas fazendo cartazes:
Deixem-nos governar sua terra! Ajudem a América Central! Não os matem! Dê liberdade aos nicaragüenses!
Peterson era orgulhoso de um aluno da quarta série em particular que descreveu uma passeata na revista da turma. "Numa terça-feira chuvosa de abril alguns alunos da nossa turma foram fazer protesto contra os Contras," escreveu o aluno. "O povo da América Central é pobre e são bombardeados. Quando fomos protestar estava chovendo e parecia que os Contras estavam nos bombardeando."
Hoje em dia, Peterson é o editor da Rethinking Schools, www.rethinkingschools.org/ a líder nacional em publicações para educadores com base na justiça-social. Ele também é o editor de um livro chamado Rethinking Mathematics: Teaching Social Justice by the Numbers, que oferece lições de matemática para a doutrinação de jovens crianças sobre o demônio racista e imperialista americano. Em parte graças aos esforços de Peterson, o movimento de justiça-social em matemática, assim como em outras matérias acadêmicas, chegou com força total (veja "The Ed Schools' Latest-and Worst-Humbug," Summer 2006). A justiça social tem um pé na maioria das escolas de instrução do país e goza do apoio de alguns dos maiores nomes em educação da matemática, incluindo muitos dos recém presidentes da American Education Research Association www.aera.net/ e seus 25.000 membros, a organização de onde saem a maioria dos professores nos EUA. Seus vários livros pseudo-escolares, jornais e conferências exaltam os supostos benefícios para as crianças desfavorecidas do método de ensino que Peterson um dia infligiu em seus alunos de quarta série de Milwaukee.
Para rebater as críticas de que o objetivo do movimento é a doutrinação política, educadores adeptos da justiça social desenvolveram um aparato escolar para retratar a educação com fins de justiça social apenas como mais um sistema educacional válido, baseado em "pesquisa". Assim, um recente número da Teachers College Record www.tcrecord.org/ da Universidade de Columbia (que designa-se a si mesma o título de "a voz da pesquisa em educação") publicou um artigo escrito pelo professor de matemática da Universidade de Illinois, Eric Guttstein descrevendo o resultado de "uma pesquisa de dois anos sobre o ensino voltado para a justiça social". A "pesquisa" consiste numa observação de suas próprias aulas durante dois anos numa escola pública de Chicago e conclui que foi um grande sucesso. Parte da evidência foi a declaração de um de seus alunos: "Eu pensava que matemática era apenas uma matéria que eles nos ensinavam porque entendiam bem, mas agora eu percebi que você pode usar a matemática para defender seus direitos e também perceber as injustiças ao seu redor". Guttstein conclui que "os jovens nas salas de aula são mais do que apenas alunos - eles são, na verdade, atores na luta pela justiça social".
Não existem evidências de que a pedagogia Freireana tenha tido muito sucesso no Terceiro Mundo. Nem que os regimes revolucionários favoritos de Freire como China e Cuba, tenham reformado seus próprios sistemas "bancários" de ensino, no qual os alunos mais brilhantes são controlados, disciplinados, e têm seus conteúdos educacionais rígidos para atenderem as demandas nacionais - e a produção de mais administradores industriais, engenheiros e cientistas. O quão perverso é, então, que apenas nas cidades do interior americanas os educadores Freireanos são levados a "libertar" crianças pobres de uma "opressão" imaginária e os recrutem para uma revolução que nunca virá?
As idéias de Freire são perigosas não somente para os alunos, mas também para os professores comprometidos com esse tipo de educação. Um consenso mais amplo está emergindo entre reformadores da educação de que a melhor opção para enriquecer as conquista acadêmicas das crianças nas cidades de interior americanas é melhorar dramaticamente o nível dos professores que nelas ensinarão. Melhorar a qualidade dos professores numa tentativa de reduzir a diferença entre a educação de crianças pobres e as demais é o maior foco na agenda educacional de Obama. Mas se a qualidade dos professores é agora o principal foco, isso desafia a racionalidade de que a Pedagogia do Oprimido ainda ocupe um lugar de destaque em cursos de treinamento para professores, que certamente nada aprenderão sobre tornarem-se melhores instrutores com seus desacreditados chavões Marxistas.
Na era Obama, finalmente, parece ser inaceitável encorajar professores a levar a agenda política de Freire a sério. Se existe alguma mensagem política que os professores tenham que trazer para seus alunos, é aquela do nosso maior escritor afro-americano, Ralph Ellison, que afirmou ter procurado em seus escritos "ver a América com a consciência de sua diversidade e sua quase mágica fluidez e liberdade... confrontando as desigualdades e brutalidades de nossa sociedade diretamente, ainda que impelindo suas imagens de esperança, fraternidade humana, e realização individual.".
Comentário SPD: Estamos conseguindo exportar a nossa mediocridade. Estamos próximos de um experimento alquímico de sucesso ao transformar ouro em merda.
* Sol Stern é editor e articulista do City Journal, integrante senior do Manhattan Institute, www.manhattan-institute.org/ e autor de Breaking Free: Public School Lessons and the Imperative of School Choice.
Publicado no City Journal: http://www.city-journal.org/2009/19_2_freirian-pedagogy.html
Tradução: Frederico De Paola
A Arte de Delegar (Liderança)
No Século XIV AC, um grande líder tinha a responsabilidade de conduzir aproximadamente 600 mil pessoas pelo deserto, em direção a um grande objetivo. O dia-a-dia deste líder era uma loucura; muitas pessoas se aglomeravam ao redor de sua tenda para pedir conselhos, dar sugestões, oferecer ou pedir ajuda, enfim, este líder já não tinha tempo para nada.
Certo dia, no final da tarde, seu sogro o levou ao alto de uma colina, onde puderam conversar sem ser interrompidos, e lhe disse:
- Porque você precisa resolver pessoalmente todos os casos que lhe são trazidos? O que você está fazendo não está certo. Desse jeito você vai ficar cansado, e o povo também. Isso é muito trabalho para você fazer sozinho!
- Poxa, mas é isso que eles esperam de mim! Você já imaginou se eu passar esta tarefa para outras pessoas e algo sair errado? – Retrucou o líder.
- Isso não deve preocupá-lo. Você deve ensinar ao povo como viver. Escolha pessoas capazes e coloque-os como chefes de mil, de cem, de cinquenta e de dez. Escolha pessoas que mereçam sua confiança e que sejam honestas e integras. Eles ajudarão o povo, e somente os casos mais difíceis serão trazidos à você. Assim será melhor pra você e para o povo.
Muitos de vocês já identificaram esta história. Ela é uma adaptação livre do texto bíblico do livro de Êxodo, capítulo 18, versículos 14 a 23, que fala sobre Moisés e o povo hebreu em sua jornada para conquistar a Terra Prometida. Apesar de sua antiguidade, a Bíblia é uma dos livros mais atuais que podemos ler. Vejamos o Jetro, sogro de Moisés, sugeriu a ele:
- Escolha pessoas de sua confiança;
- Alie confiança e competência;
- Treine-as, capacite-as;
- Ensine-lhes as regras e dê-lhes as diretrizes para aplicá-las;
- Faça-as com que se sintam responsáveis pelos resultados;
- Informe a todos sobre a existência e responsabilidade dessas pessoas;
- Delegue conforme as habilidades de cada um.
Delegar é desafiar a equipe é criar um ambiente onde todos participem e colaborem para transpor novos desafios. Criar um nível tal de participação e interação com a equipe, que aquilo que parecia impossível deixa de ser. Delegar é estabelecer um ambiente onde toda a equipe, incluindo o líder, se reúnem para buscar alternativas para a resolução de problemas.
Muitos têm problema para delegar, ou porque não gostam, não sabem, não se sentem satisfeito com o processo de delegação, ou simplesmente não querem. Isso cria um problema. É a história do ovo e da galinha. “Eu quero delegar, mas eles não estão prontos, então eu acabo trabalhando mais horas do que deveria. Pra que eles fiquem prontos eu tenho que dedicar muito tempo ensinando e preparando, e eu não tenho este tempo”.
Ato de delegar, que é composto de duas fases. A primeira fase é composta de 3 perguntas:
- Treine: Você preparou adequadamente a pessoa naquela tarefa que está passando a ela? Delegar sem treinar é na verdade “delargar”.
- Delegue a tarefa inteira: Você delega a tarefa inteira, ou apenas parte dela? Você fica microgerenciando a tarefa, dando palpite, desconfiado? Depois de treinar a pessoa, delegue tudo!
- Estabeleça um sistema de acompanhamento: Você faz um bom acompanhamento do que foi delegado? Muitos líderes não recebem retorno do que foi ou está sendo feito. É preciso estabelecer um sistema de acompanhamento. Crie um sistema de follow-up para que a pessoa lhe informe os checkpoints (pontos de controle), até que a tarefa esteja finalizada. Deixar para acompanhar apenas quando o prazo estiver terminando, é um grande risco. Se algo estiver “fora dos trilhos”, pode não haver tempo para recuperar.
Muito bem, a primeira fase da delegação consiste em Treinar a pessoa, delegar a tarefa inteira, e estabelecer um sistema de acompanhamento. É importante ressaltar, porém, que delegamos apenas a tarefa e não a responsabilidade. A responsabilidade pela tarefa continua sendo do líder. O que damos ao delegado é o “empowerment” (“empoderamento”) para executar a tarefa. É por isso que o sistema de acompanhamento é tão importante.
Quando a pessoa assume a tarefa, e começa a desenvolvê-la, ela se apropria dela, e começa ela mesma descobrindo maneiras mais eficientes de fazê-la.
Entramos então na segunda fase da delegação: permita e incentive que as pessoas melhorem o processo. Dê liberdade e autonomia para que exerçam sua criatividade. Isso gera autonomia, propriedade, responsabilidade.
Muitos líderes não delegam, e quando o fazem, querem que as coisas sejam feitas do seu jeito. O Líder-Coach, no entanto, usa o ato de delegação como uma ferramenta de estabelecimento de confiança, apoio, autonomia, criatividade e produtividade. Ele quer que sua equipe descubra coisas que ele mesmo não conseguiu descobrir, as vezes por falta de tempo, por falta de foco, ou mesmo porque eles são melhores do que ele neste assunto.
Assista ao vídeo de Marco Fabossi sobre delegação (Aqui).Marco Fabossi
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segunda-feira
De que prato você come?
Direita e Esquerda
Quando um tipo de direita não gosta das armas, não as compra.
Quando um tipo de esquerda não gosta das armas, quer proibi-las.
Quando um tipo de direita é vegetariano, não come carne.
Quando um tipo de esquerda é vegetariano, quer fazer campanha contra os produtos à base de proteínas animais.
Quando um tipo de direita é homossexual, vive tranquilamente a sua vida como tal.
Quando um tipo de esquerda é homossexual, faz um chinfrim para que todos o respeitem.
Quando um tipo de direita é prejudicado no trabalho, reflete sobre a forma de sair desta situação e age em conformidade.
Quando um tipo de esquerda é prejudicado no trabalho, levanta uma queixa contra a discriminação que foi alvo.
Quando um tipo de direita não gosta de um debate emitido por televisão, apaga a televisão ou muda de canal.
Quando um tipo de esquerda não gosta de um debate emitido por televisão, quer prosseguir em justiça contra os sacanas que dizem essas sacanices. Se for caso disso, uma pequena queixa por difamação será bem-vinda.
Quando um tipo de direita é ateu, não vai à igreja, nem à sinagoga nem à mesquita.
Quando um tipo de esquerda é ateu, quer que nenhuma alusão à Deus ou à uma religião não seja feita na esfera pública, exceto para o Islã (com medo de retaliações provavelmente).
Quando um tipo de direita tem necessidade de cuidados médicos, vai ver o seu médico e seguidamente compra os medicamentos receitados.
Quando um tipo de esquerda tem necessidade de cuidados médicos, recorre à solidariedade nacional.
Quando a economia vai mal, o tipo de direita diz-se que é necessário arregaçar as mangas e trabalhar mais.
Quando a economia vai mal, o tipo de esquerda diz-se que os sacanas dos proprietários são os responsáveis e punem o país.
Quando um tipo de esquerda não gosta das armas, quer proibi-las.
Quando um tipo de direita é vegetariano, não come carne.
Quando um tipo de esquerda é vegetariano, quer fazer campanha contra os produtos à base de proteínas animais.
Quando um tipo de direita é homossexual, vive tranquilamente a sua vida como tal.
Quando um tipo de esquerda é homossexual, faz um chinfrim para que todos o respeitem.
Quando um tipo de direita é prejudicado no trabalho, reflete sobre a forma de sair desta situação e age em conformidade.
Quando um tipo de esquerda é prejudicado no trabalho, levanta uma queixa contra a discriminação que foi alvo.
Quando um tipo de direita não gosta de um debate emitido por televisão, apaga a televisão ou muda de canal.
Quando um tipo de esquerda não gosta de um debate emitido por televisão, quer prosseguir em justiça contra os sacanas que dizem essas sacanices. Se for caso disso, uma pequena queixa por difamação será bem-vinda.
Quando um tipo de direita é ateu, não vai à igreja, nem à sinagoga nem à mesquita.
Quando um tipo de esquerda é ateu, quer que nenhuma alusão à Deus ou à uma religião não seja feita na esfera pública, exceto para o Islã (com medo de retaliações provavelmente).
Quando um tipo de direita tem necessidade de cuidados médicos, vai ver o seu médico e seguidamente compra os medicamentos receitados.
Quando um tipo de esquerda tem necessidade de cuidados médicos, recorre à solidariedade nacional.
Quando a economia vai mal, o tipo de direita diz-se que é necessário arregaçar as mangas e trabalhar mais.
Quando a economia vai mal, o tipo de esquerda diz-se que os sacanas dos proprietários são os responsáveis e punem o país.
Do original francês De gauche ou de droite?
Via: BLOG DA MARIA HELENA
Pontos de Vista
Via Capinaremos
Quis vender água e foi em cana
No último domingo, o comandante-geral da Polícia Militar do Rio de Janeiro mandou prender os comerciantes que cobrarem "preços abusivos" por comida, água e velas no município de Nova Friburgo. "Ninguém pode explorar a dor dos outros, se aproveitar da agonia da população para vender, por exemplo, um pacote de velas [que custa em torno de R$ 1,50] por R$ 10", disse o comandante. Moradores contam que estão vendendo por até R$ 40 galões de água que custam R$ 6.
Desastres aumentam a demanda por produtos básicos. Sem dúvida os moradores de Nova Friburgo ficariam contentíssimos ao chegar ao mercantil e ver que a água ainda custa R$ 2, mas esse desprendimento da parte dos comerciantes traria às vítimas das chuvas problemas que as autoridades, imersas em sua benevolência policialesca, são incapazes de conceber.
Vamos ao exercício mental. Você está lá em Nova Friburgo. O cenário é catastrófico. Mulheres, crianças e idosos precisam se hidratar. Todo mundo correndo atrás de água. Se ela ainda estiver custando R$ 2, o que acontece? Os estoques serão consumidos rapidamente, e teremos uma situação que o governador Sérgio Cabral talvez considere mais vantajosa: a água será barata, mas ela terá acabado antes de você chegar ao mercantil.
A população terá melhor sorte se os comerciantes aumentarem os preços em cinco, seis, dez vezes. Quando os preços sobem, consumimos com prudência. Calculamos, poupamos, evitamos o desperdício. É desagradável pagar R$ 40 num galão d´água, mas é só assim que a água estará lá quando os moradores precisarem dela. Os preços altos evitam o desabastecimento.
Comerciantes de qualquer época e lugar só abrem as portas na expectativa do lucro. Por que deveria ser diferente com os de Nova Friburgo? "Por causa das chuvas, Bruno. Você precisa ter um olho mais humanitário. Aquilo é uma tragédia sem precedentes". Certo. Mas o meu interlocutor imaginário deve notar que fazer comércio ali, neste momento, não é atividade das mais tranquilas. Os perigos são óbvios. A lama dificulta os acessos. É possível que nem todos os funcionários compareçam. Os distribuidores encontram obstáculos logísticos, sem esquecer os custos decorrentes da manutenção dos estoques. Tudo isso entra no preço final do produto. O comerciante precisa lucrar. Se for para ter prejuízo, melhor ficar em casa ou vender em outro lugar.
O que os desabrigados do Rio precisam é de gente que queira ganhar dinheiro levando comida para regiões sob ameaça de avalanches de lama. É um clichê danado, mas escutem o Adam Smith: "Não é da benevolência do açougueiro que devemos esperar nosso jantar, mas da atenção que ele dá aos próprios interesses". Funciona assim numa economia livre. No Brasil, mandamos para a cadeia os comerciantes que, atendendo aos próprios interesses, ajudam a salvar vidas. Uma salva de palmas para o socialismo.
Desastres aumentam a demanda por produtos básicos. Sem dúvida os moradores de Nova Friburgo ficariam contentíssimos ao chegar ao mercantil e ver que a água ainda custa R$ 2, mas esse desprendimento da parte dos comerciantes traria às vítimas das chuvas problemas que as autoridades, imersas em sua benevolência policialesca, são incapazes de conceber.
Vamos ao exercício mental. Você está lá em Nova Friburgo. O cenário é catastrófico. Mulheres, crianças e idosos precisam se hidratar. Todo mundo correndo atrás de água. Se ela ainda estiver custando R$ 2, o que acontece? Os estoques serão consumidos rapidamente, e teremos uma situação que o governador Sérgio Cabral talvez considere mais vantajosa: a água será barata, mas ela terá acabado antes de você chegar ao mercantil.
A população terá melhor sorte se os comerciantes aumentarem os preços em cinco, seis, dez vezes. Quando os preços sobem, consumimos com prudência. Calculamos, poupamos, evitamos o desperdício. É desagradável pagar R$ 40 num galão d´água, mas é só assim que a água estará lá quando os moradores precisarem dela. Os preços altos evitam o desabastecimento.
Comerciantes de qualquer época e lugar só abrem as portas na expectativa do lucro. Por que deveria ser diferente com os de Nova Friburgo? "Por causa das chuvas, Bruno. Você precisa ter um olho mais humanitário. Aquilo é uma tragédia sem precedentes". Certo. Mas o meu interlocutor imaginário deve notar que fazer comércio ali, neste momento, não é atividade das mais tranquilas. Os perigos são óbvios. A lama dificulta os acessos. É possível que nem todos os funcionários compareçam. Os distribuidores encontram obstáculos logísticos, sem esquecer os custos decorrentes da manutenção dos estoques. Tudo isso entra no preço final do produto. O comerciante precisa lucrar. Se for para ter prejuízo, melhor ficar em casa ou vender em outro lugar.
O que os desabrigados do Rio precisam é de gente que queira ganhar dinheiro levando comida para regiões sob ameaça de avalanches de lama. É um clichê danado, mas escutem o Adam Smith: "Não é da benevolência do açougueiro que devemos esperar nosso jantar, mas da atenção que ele dá aos próprios interesses". Funciona assim numa economia livre. No Brasil, mandamos para a cadeia os comerciantes que, atendendo aos próprios interesses, ajudam a salvar vidas. Uma salva de palmas para o socialismo.
Bruno Pontes é jornalista - http://brunopontes.blogspot.com
sexta-feira
Google X Facebook - Em qual você gostaria de trabalhar?
Para qual gigante você prefere trabalhar? É impossivel amar as duas igualmente. Cada um tem a sua preferência.
Ambas tem escritórios que primam pelo design e criatividade. Seguem algumas fotos que te ajudarão a escolher aonde trabalhar.
Escritório Google
Sobre a Google: (como se você precisasse)
Google Inc. é uma multinacional Norte-Americana de serviços online. O Google hospeda e desenvolve uma série de serviços e produtos baseados na Internet e gera lucro principalmente através da publicidade pelo seu programa AdWords. A empresa foi fundada por Larry Page e Sergey Brin, muitas vezes apelidados de "Google Guys", enquanto os dois estavam frequentando a Universidade de Stanford como Ph.D.s. Foi fundada como uma empresa privada em 4 de setembro de 1998 e sua oferta pública inicial foi realizada em 19 de agosto de 2004. A missão declarada da empresa desde o início foi "organizar a informação mundial e torná-la universalmente acessível e útil" e o slogan oficial da empresa - inventado pelo engenheiro do Google, Paul Buchheit, é "Não seja maligno" (em inglês: "Don't be evil").
Em 2006, a empresa mudou-se para sua atual sede, em Mountain View, Califórnia.
O Google é executado através de mais de um milhão de servidores em data centers ao redor do mundo e processa mais de um bilhão solicitações de pesquisa e vinte petabytes de dados gerados por usuários todos os dias. O rápido crescimento do Google desde sua incorporação culminou em uma cadeia de outros produtos, aquisições e parcerias que vão além do núcleo inicial como motor de buscas. A empresa oferece softwares de produtividade online, como o software de e-mail Gmail, e ferramentas de redes sociais, incluindo o Orkut e, mais recentemente, o Google Buzz. Os produtos do Google se estendem à área de trabalho, com aplicativos como o navegador Google Chrome, o programa de organização de edição de fotografias Picasa e o aplicativo de mensagens instantâneas Google Talk. Notavelmente, o Google também lidera o desenvolvimento do sistema operacional móvel para smartphones Android, usado em celulares como o Nexus One e o Motorola Droid. O Alexa classifica o Google como o website mais visitado do mundo. O Google também foi classificado pela revista Fortune como o quarto melhor lugar do mundo para se trabalhar e como a marca mais poderosa no mundo pela BrandZ. A posição dominante no mercado dos serviços do Google levou a críticas da sociedade sobre assuntos como privacidade, direitos autorais e censura.
Escritório Facebook
Sobre a Facebook:
Facebook, Inc. é uma rede social lançada em 4 de fevereiro de 2004. Foi fundado por Mark Zuckerberg, um ex-estudante de Harvard. Inicialmente, a adesão ao Facebook era restrita apenas aos estudantes da Universidade Harvard. Ela foi expandida ao Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), à Universidade de Boston, ao Boston College e a todas as escolas Ivy League dentro de dois meses. Muitas universidades individuais foram adicionadas no ano seguinte. Eventualmente, pessoas com endereços de e-mail de universidades (por exemplo, .edu, .ac.uk) ao redor do mundo eram eleitas para ingressar na rede. Em 27 de fevereiro de 2006, o Facebook passou a aceitar também estudantes secundaristas e algumas empresas. Desde 11 de setembro de 2006, apenas usuários com 13 anos de idade ou mais podem ingressar. Os usuários podem se juntar em uma ou mais redes, como um colégio, um local de trabalho ou uma região geográfica.
O website possui mais de 500 milhões de usuários ativos, a posição do Facebook no ranking de tráfego de visitantes do Alexa, subiu do 60º lugar para 7º lugar. É ainda o maior site de fotografias dos Estados Unidos, com mais de 60 milhões de novas fotos publicadas por semana, ultrapassando inclusive sites voltados à fotografia, como o Flickr.
No "Ad Planner Top 1000 Sites", que registra os sites mais acessados do mundo, através do mecanismo de busca do Google, divulgado em junho de 2010, o Facebook aparece como 1º colocado, com 540 milhões de visitas e um alcance global de 35% registrados no mês de abril.
Já fez a sua escolha? Me conta o porque.
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