Humor, tecnologia, e o mundo visto pela direita. Um blog definitivamente politicamente incorreto.
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Terra quadrada – a mentira que desce redondo
Era o século XVIII. Alguns iluministas vadios estavam reunidos em uma taberna, bebendo e falando asneiras. Entre uma piada infame e outra, de repente, um gaiato solta essa: “Aí, quer saber? Os padres são tão estúpidos que, na Idade Média, pregavam que a terra era plana!”. Explosão de risos… Pronto! Nascia aí uma das mais famosas calúnias anticatólicas.
A cena acima fica por conta da minha imaginação. Mas não deve ter sido nada muito diferente disso. O fato é que a historinha vil sobre a negação da esfericidade da Terra foi inventada por intelectuais iluministas, que (a exemplo de Voltaire) estavam sempre prontos a ridicularizar a Igreja.
Saca a lenda da cenoura do Mário Gomes? Então… foi mais ou menos assim que aconteceu. O boato da crença católica na Terra plana foi tão bem espalhado que, com o tempo, se tornou “verdade”. Foi ganhando informalmente as ruas, virou conto, depois peça de teatro… E a corja viu que o embuste tava fazendo tanto sucesso, que valia muito a pena divulgá-lo por meios mais “sérios”, como livros, jornais e universidades. Mas acho que nem esses canalhas poderiam imaginar o tanto que o mito duraria, e nem o tamanho do estrago que ele faria no Corpo da Igreja.
Passaram-se três séculos após a criação do mito, e tá lá a Tia Cocota ensinando para as criancinhas que a Igreja sempre foi inimiga da Ciência e fazia carvão de qualquer um que dissesse que a Terra era esférica. Moral da história: “só pessoas burras, ingênuas ou fanáticas podem levar a sério o que a Igreja Católica diz”. Aí você entende aquelas centenas de jovens entrando e saindo das catequeses ano após ano, com um certificado de “crismado” debaixo do sovaco, mas com os corações e mentes fechados para Cristo.
Por isso, conforme o Senhor nos solicitar por meio das circunstâncias da vida, precisamos estar prontos para esclarecer as pessoas sobre os FATOS. Esse nhe-nhe-nhém de Terra chata já deu!
O CAÔ
Com algumas variações, a cantilena dos nossos detratores é essa aqui:
“Na Idade Média, a Igreja ensinava que a Terra era um disco plano (ou pior: que era quadrada!), baseando-se na sua interpretação da Bíblia. Os cientistas que ousavam dizer que ela era esférica eram tostados na fogueira.
“Por isso, os navegadores europeus acreditavam que, se chegassem até a linha do horizonte, seus navios cairiam em um grande abismo. A viagem de Colombo, em 1492, destruiu finalmente essa crendice”.
Aff…
A VERDADE
Em 1473, quase 20 anos antes da citada viagem de Colombo, foi publicado o Tractatus de Sphaera Mundi (sphaera = esfera), um manual de astronomia e geografia com o maior número de edições até hoje. Era muito utilizado pelos portugueses durante a era das grandes navegações. Repararam bem no nome da obra? Já diz tudo sobre o que os navegadores medievais pensavam sobre o formato da Terra.
Escultura medieval de Carlos Magno. Acervo do Museu do Louvre - Paris.
O livro Sphaera é, portanto, uma fortíssima evidência de que a esfericidade do globo terrestre era um fato bem reconhecido na época. Detalhe: o autor foi John Holywood (Sacrobosco), monge inglês – sim, mongeeeeeee! – e Professor de Astronomia na Universidade de Paris – sim, aquela fundada e mantida pela Igreja.
Aliás, os escolásticos (professores universitários medievais, grande parte deles sacerdotes) eram grandes conhecedores de Aristóteles e o tinham como uma de suas principais referências. E adivinhem que formato esse célebre grego achava que a Terra tinha? Esférico!
Claro, sempre tem uma ou outra anta falando antices. Existiram sim alguns poucos autores medievais que afirmavam que a Terra era chata; porém, eles foram exceção, e geralmente eram desconsiderados pelos pensadores influentes da época. Por outro lado, os intelectuais católicos da Idade Média de maior relevância afirmavam a esfericidade da Terra. A seguir, dois grandes exemplos:
- São Tomás de Aquino, o maior filósofo da Idade Média, afirma a esfericidade da Terra da Suma Teológica (10);
- Dante Alighieri, talvez o maior poeta da Idade Média, cita o termo “globo” para se referir à Terra na Divina Comédia – Paraíso (8).
E, para quem acha que uma imagem vale mais do que mil palavras, vale dar uma olhadinha na foto acima. Trata-se de uma escultura Carlos Magno, o Grande, feita por volta do ano 900 – ou seja, mais de 500 anos antes da tal viagem de Colombo. É… ele está segurando um globo nas mãos. Não, não devia estar indo jogar boliche e nem tampouco tomando água de côco; aquilo é mesmo a esfera da Terra, representando o seu grande poder imperial. Pra quem não leu o nosso post sobre Carlos Magno, é bom ressaltar: o homi é uma das personalidades católicas mais importantes de todos os tempos!
Imagem de Nossa Senhora da Grade, padroeira de Lille (França), do século XI.
Porém, a prova mais emblemática de que fomos desavergonhadamente caluniados ao longo desses séculos é dada por uma Criança: pela Europa inteira há numerosas esculturas medievais que mostram o Menino Jesus, sentado no colo de Sua Mãe, segurando uma esfera. Vai dizer que é a bolinha de brinquedo que Papai Noel deu pra Ele?
Fonte:
RUSSEL, Jefrey Burton. Inventando a Terra Plana. São Paulo: Editora Unisa, 1999.
Russel é historiador e pesquisador da Universidade da Califórnia.
*****
Se você não conhece a história da cenoura do Mário Gomes, não me peça para contar. Isso aqui é um blog de família. Vá procurar no Google!
Via: O Catequista
Capitão Francesco Schettino - o primeiro grande feminista do século 21
SANTA MARINELLA, Itália, 23 de janeiro de 2012 (LifeSiteNews.com) — Que tipo de homem foge, sob o manto da escuridão, de seu navio que está afundando, deixando aproximadamente 4.200 passageiros e tripulação para se virarem sozinhos?
Que tipo de homens empurra violentamente mulheres idosas, menininhas e jovens mães para entrar primeiro nos botes salva-vidas? Ora, ora, os homens modernos, os homens sexualmente emancipados que foram criados conforme as doutrinas do feminismo e de nossos costumes “modernos”.
O que significa uma expressão como “mulheres e crianças primeiro” para homens modernos que foram ensinados a vida inteira que as mulheres nada mais são do que brinquedos sexuais e que as crianças nada mais são do que uma carga descartável?
Os detalhes do tombamento do Costa Concordia, um dos maiores navios cruzeiros que navegam pelo Mediterrâneo, chegaram à imprensa de língua inglesa uma semana mais tarde e todo mundo agora conhece a conversa de telefone gravada na qual o capitão da guarda costeira, Gregorio De Falco, ordena furiosamente que o capitão do navio, Francesco Schettino, volte a seu navio. Schettino respondeu mentindo repetidamente, enquanto estava tentando fugir num bote salva-vidas.
Os passageiros foram abandonados para se resgatarem sozinhos, ajudados por artistas contratados e poucos membros da tripulação. Uma mulher disse: “Havia homens grandalhões, membros da tripulação, empurrando todos nós para entrarem nos botes salva-vidas”. Outra passageira, uma avó, disse: “Eu estava ao lado dos botes salva-vidas, e homens grandalhões estavam me acertando e empurrando as meninas com brutalidade”.
Nos primeiros dias depois que o Costa Concordia tombou na água rasa a quase 300 metros da praia, toda a Itália foi pega em vergonha com as reportagens sobre a conduta de Schettino. Ele foi preso depois que chegou à praia e acusado de homicídio involuntário e abandono de seu navio. Ele foi apanhado tentando entrar num táxi, tendo, pelo que foi relatado, pedido ao taxista: “Tire-me daqui o mais rápido possível”.
Francesco Schettino (“Capitão Covarde”) é o símbolo do moderno homem sexualmente emancipado, criado por uma cultura feminista. |
Mas o problema não está limitado à Itália. A propósito, na mesma semana do caso do navio o grande apologista católico americano Michael Voris estava fazendo uma série de vídeos sobre a feminilização dos homens e o efeito do feminismo na Igreja Católica e no mundo em geral, um assunto que poucos na Igreja Católica ousam puxar.
Num vídeo, Voris mencionou o tipo de homem que é aprovado pelos meios de comunicação controlados pelas feministas: fraco, burro e inútil, que precisa ser governado por mulheres fortes, modernas e inteligentes. Nos 50 anos passados, a Igreja Católica vem seguindo o mundo ao adoptar o modelo feminista.Esse ideal, diz Voris, expulsou os homens fortes da Igreja e da vida familiar, empurrando-os para encontrar um canal para sua masculinidade em caminhos prejudiciais como a criminalidade e o tratamento das mulheres como meros objectos.
Depois de assistir ao vídeo, enviei um email a Michael perguntando se ele havia se lembrado de falar sobre o outro lado do feminismo: o ódio feminista aos homens e sua atitude de difamar e demonizar a força dos homens. De acordo com as doutrinas da ideologia feminista, os homens fortes são violentos, malignos e apavorantes. Em vez de heróis protegendo mulheres e crianças, o feminismo retrata homens fortes como monstros brutais, surradores de esposas e estupradores de crianças.
O desastre do Costa Concordia trouxe ao centro das atenções os efeitos que o feminismo, e sua filha prostituta, a Revolução Sexual, tiveram nos homens. O feminismo matou a prioridade cultural dos homens protegendo e se responsabilizando pelas mulheres.Num vídeo, Michael Voris falou da “jornada do herói”, o modelo original da cultura ocidental do rapaz que deixa o lar, enfrenta e vence adversidades e se torna um homem com capacidade de proteger uma família. Mas nossa cultura inspirada pelo feminismo, juntando forças com o materialismo consumista que mata a alma, jogou esses conceitos na lata de lixo.
Ao dizer às mulheres que elas não precisam dos homens e ao demonizar o valor da masculinidade, o feminismo ao mesmo tempo diz aos homens que eles nunca precisam crescer. Se o feminismo disse às mulheres que elas podem sair por aí dormindo com qualquer um “como se fossem homens”, devemos nos lembrar de que isso significa que os homens podem, em retribuição, fazer a mesma coisa.Em vez de insistirem em que os homens cresçam, se casem com uma mulher e protejam e cuidem de seus filhos, o feminismo oferece aos homens as mulheres como brinquedos e ao mesmo tempo oferece às mulheres a pílula anticoncepcional, aborto e tribunais para resolver questões de pensão alimentícia como plano B.O feminismo define “igualdade” como homens e mulheres competindo igualmente no mercado de trabalho e usando um ao outro igualmente como objectos.
Algum tempo atrás li um site interessante, embora profundamente assustador, que afirmava dar apoio aos homens contra o mundo feminista. Num artigo, os homens claramente irados apontavam para o injusto padrão duplo nas leis relativas à família. O sistema legal, agora preso firmemente nas garras das feministas, mantém os homens financeiramente responsáveis pelos filhos que eles geram quando se separam da mãe.Mas o artigo apontou, com suficiente lógica, que ao mesmo tempo o feminismo exige que a contracepção e o aborto sejam disponibilizados gratuitamente. Por que então, se as mulheres têm agora a liberdade de usar os homens como objectos sexuais, um homem deveria em algum momento ser responsabilizado pela paternidade?Por que os homens deveriam ser rotineiramente arruinados por acções legais de pensão alimentícia quando o aborto é legal e muito mais barato e fácil de conseguir?
Realmente, por quê? O feminismo, pelo fato de que é essencialmente desonesto, pueril e age só em causa própria, nunca confessará francamente as conclusões lógicas de suas suposições.
Recentemente, os papas escreveram contra o tipo de feminismo que promove o aborto e a contracepção e ao mesmo tempo cria uma divisão de hostilidade entre homens e mulheres.A promiscuidade geral, a contracepção, o aborto legal, o divórcio fácil, junto com uma cultura que adora a juventude e é loucamente materialista, disseram eles, criaram uma sociedade individualista de consumidores isolados para os quais todos os relacionamentos rotineiramente terminam em abandono.
Uma vasta catástrofe cultural que deixa os filhos sem pais, diz às mulheres que elas não precisam dos homens e que diz aos homens que eles podem permanecer a vida inteira como adolescentes felizes e despreocupados.
Uma vasta catástrofe cultural que deixa os filhos sem pais, diz às mulheres que elas não precisam dos homens e que diz aos homens que eles podem permanecer a vida inteira como adolescentes felizes e despreocupados.
Essa mensagem parece ter tido resultado especialmente evidente na Itália onde é facílimo encontrar homens que são a personificação do estereótipo consumista. O homem-criança efeminado é uma praga na Itália; meninos das mamães vaidosos, convencidos, superficiais e egoístas que vivem na casa dos pais quando já estão com trinta e quarenta anos de idade.Outrora, o centro de vida dos italianos era a família; agora eles estão cada vez mais se divorciando ou se recusando a casar em primeiro lugar.
A jornalista italiana Rosaria Sgueglia escreve no Huffington Post que o ex-capitão do Costa Concordia é um daqueles homens italianos que estão à altura desse estereótipo ponto por ponto. Os italianos estão “furiosos”, escreveu ela, com “gente como o sr. Schettino que não fazem nada a não ser comprometer a imagem já danificada que o resto do mundo tem do povo italiano”.
“Diz-se que o homem italiano comum é narcisista, egomaníaco, covarde, egoísta, incapaz de seguir procedimentos básicos e incapaz de seguir as regras. Verdade ou não, é um estereótipo, um estereótipo que é fortemente comprovado pelos eventos trágicos mais recentes na Itália”.
Embora os italianos estejam descarregando sua fúria em Francesco Schettino por ser tudo o que eles odeiam em si mesmos, precisamos nos lembrar de que muitos países estavam representados na lista da tripulação do Costa Concordia. O desastre tem, por todos os lados, as impressões digitais de nossa cultura ocidental que está envenenada e morrendo.
Lendo as reportagens do Costa Concordia, não pude evitar reconhecer os resultados das novas prioridades de nossa sociedade. Muitos observadores fizeram a comparação com o desastre do Titanic. Cem anos atrás, os homens da primeira classe levantaram as mulheres e crianças da classe pobre e as colocaram nos botes salva-vidas tendo plena consciência de que estavam dando suas vidas.O capitão do Titanic, de acordo com os relatos, foi visto pela última vez segurando uma criança em seus braços buscando um jeito de salvá-la. Cem anos mais tarde, o que vemos é um oficial da guarda-costeira gritando para o “Capitão Covarde”: “Vada a bordo, cazzo!” que significa “Volte à bordo, caralho!”
Eis nosso admirável novo mundo sexualmente emancipado.
Tradução: www.juliosevero.com
Fonte: LifeSiteNews
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segunda-feira
Respeito é bom e TODOS querem
Aconteceu em Divinópolis, no interior de Minas Gerais, com a Cruzada pela Família do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira (aqui o relato em texto). Para quem não conhece o trabalho dos garotos, são uns jovens que – durante o período de férias – viajam pelo Brasil em caravana para conscientizar a população a respeito dos perigos que o Brasil corre com a agenda anti-católica. Eles sempre têm alguma história para contar. Desta vez, foram – de novo… – ativistas gays.
O vídeo é longo, mas conta a história completa. Primeiro, eles só passavam na frente da imagem. Depois, pintaram-se e ameaçavam jogar tinta nos caravanistas. Depois passaram para as agressões verbais mais baixas e chulas, ameaçando confinar a religião ao interior das igrejas.
Os jovens católicos sempre rezando e cantando:
- Quem provoca reconhece que não tem argumento! / O homossexualismo é contra o Mandamento!
- Agressores! Agressores! / Agressores! Agressores!
- Tolerância… tolerância… / onde está? Onde está? / É só para o vício, é só para o vício… / pra nós, não. Pra nós perseguição.
- Brasil sim! / Sodoma não! / Isto é / perseguição!
Note-se: os gayzistas não toleram sequer a exposição pacífica da Doutrina Católica! Estamos falando de pessoas que consideram “homofobia” a defesa dos Dez Mandamentos, e que se incomodam com uma campanha católica a ponto de procurarem tumultuá-la a fim de que ela cesse. No que dependesse dessas pessoas, nós não poderíamos defender em público a Doutrina Católica. E são estas as pessoas às quais o Governo está empenhado em dar proteção especial. São estes os “perseguidos” que estão se transformando em uma casta de intocáveis.
Perceba-se: estes jovens católicos não estavam espancando homossexuais, não os estavam xingando nem debochando deles, não estavam separando à força as duplas sodomitas, não estavam sequer se dirigindo a eles. Se algum católico tentasse se posicionar – ainda que pacificamente – contra alguma manifestação homossexual, seria o fim do mundo; lembro-me de um caso (se alguém achar o vídeo, me avise) em que havia uma manifestação pró-gay em uma estação de metrô e aí um católico que estava passando por lá simplesmente escreveu numa folha de caderno um “cartaz” improvisado com frases pró-vida, e foi ameaçado até de estupro pelos homossexuais que lá estavam. Os homossexuais, no entanto, se acham no direito de tumultuar e impedir a realização de uma manifestação católica pacífica; ora, quem são os perseguidos aqui? Afinal de contas, qual dos dois grupos é uma ameaça para a sociedade brasileira? Os católicos rezando o terço diante de uma imagem de Nossa Senhora, ou a militância gayzista que não tolera a manifestação de pensamento contrária à sua ideologia?
Enquanto isso, o sr. Jean Wyllys ratifica – mais uma vez! – as suas calúnias contra um chefe de Estado (vai ficar – de novo – por isso mesmo?) e líder espiritual da maior parte da população brasileira, e ainda tem a cara-de-pau de dizer que não está ofendendo os católicos, e sim somente uma “minoria homofóbica” (!) para a qual o Papa significa alguma coisa. Sim, senhoras e senhores, o deputado gayzista do PSOL, em um novo surto de megalomania, agora quer definir o que é expressão religiosa e o que não é, e quer impôr aos católicos um novo modelo de religião onde aquilo que o Papa fala só importa para “um pequeno grupo extremista e fundamentalista” e nós somos obrigados a concordar com ele:
Veja-se como ele é tolerante: claro que ele não é contra a Religião e não seria capaz de ofendê-la; não, jamais! Ele só é contra os intolerantes homofóbicos. E quando o Papa diz algo de que ele não gosta, ele tem o direito moral de xingar e caluniar o Papa sem que com isso esteja (de nenhuma maneira!) ofendendo o catolicismo,porque as “declarações homofóbicas” do Papa não fazem parte do verdadeiro cristianismo e, portanto, os verdadeiros católicos (os “cristãos de boa fé”) não precisam se sentir ofendidos! Lindo, não é?
É a esta caterva hipócrita que se está concedendo super-direitos neste Brasil. É esta gente preconceituosa e intolerante que se quer transformar em super-cidadãos. É a este grupo, claramente incapaz de conviver pacificamente em sociedade porque não tem tolerância alguma para com aqueles que discordem (ainda que pacificamente) do seu estilo de vida, que se está elegendo como modelo de modernos super-valores, que deve ser ostensivamente promovido. As políticas públicas brasileiras estão criando e alimentando um monstro, e isto é evidente para além de qualquer dúvida razoável: basta ver como eles agem! Que os brasileiros de bem acordem enquanto é tempo, e assumam a parte que lhes compete no cenário atual – a fim de impedir o pior. Que Nossa Senhora Aparecida salve o Brasil.
Via:Deus lo Vult!
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quinta-feira
A “Democracia” Nos Tempos da A.J.D. (ou A Minoria dos 100 Milhões)
Equação esquecida pela professora de matemática do Sr. Dr. Ilmo. Exmo. Jorge Luiz Souto Maior
A Associação dos Juízes Para a Democracia (AJD) vem dando exemplos inafastáveis de hipocrisia e desrespeito à instituição da qual se propugna defensora incondicional. A esse respeito, comentaremos brevemente um dos artigos publicados pela agremiação (leia-o aqui), de autoria de seu mais obstinado membro, Jorge Luiz Souto Maior (sim, de novo ele), juiz do trabalho e professor da Faculdade de Direito da USP, sobre cujas opiniões já falamos, aqui, e que mais uma vez simpatiza abertamente com o desprezo pela legalidade democrática.
Hipocrisia e desrespeito, dissemos. São essas, de fato, as únicas ideias que naturalmente podem advir dos artigos recentemente publicados no portal da entidade, aptos a dissipar quaisquer dúvidas quanto à verdadeira orientação política ali predominante. Contudo, o problema é algo maior que apenas esse; a leitura dos referidos textos permite muito mais que uma tão simples constatação. Aclarada a névoa de conceitos falseados e valores subvertidos, logo se solidifica uma única, firme e inquietante certeza a respeito da entidade: ocorre que para alguns de seus excelsos magistrados membros, fica evidente que “Democracia” não passa de um belo e vazio nome destinado à blindagem de um ideário essencialmente autoritário, covarde e perigoso.
Antes, porém, de passarmos a considerar o “artigo-modelo” em si, e de apontarmos seus vícios e perigos, explicaremos as fontes, estruturas e funções da postura que procuramos denunciar.
A dita “Associação de Juízes” seria “para a Democracia”, correto? Ou não tão correto assim? É que basta uma leitura despretensiosa do artigo citado acima para concluir-se que talvez a A.J.D., afinal, não morra tanto assim de amores pelo verdadeiro ideário democrático. Afinal de contas, qual democracia queremos nós, e a qual “democracia” alude a Associação já em seu próprio nome? Cremos, não sem pesar, que alguns de seus membros querem mais bem ao nome, por sua utilidade, que à própria coisa em si.
Certo é que tal tática de “camuflagem política” por meio da evocação meramente simbólica de conceitos sacrossantos, a exemplo da própria “democracia”, é conhecida o bastante para não surpreender a mais ninguém com o mínimo de conhecimento de causa; porém, não é ainda obsoleta a ponto de haver-se tornado ineficaz. Tanto é assim que mesmo hoje abundam os regimes autocráticos que cinicamente se passam por mansas democracias, valendo-se unicamente de tais leviandades propositais, tão consagradas pelos tempos mais somrbrios quanto ignoradaspela massa de “imbecis úteis” da qual falava Lênin.
Trata-se aqui, de fato, da própria espinha dorsal da estrutura ideológica de todos os regimes embebidos em convicções revolucionárias assassinas. Regimes que das mais diversas maneiras agitam suas bandeiras e símbolos em homenagem à soberania popular em frente às câmeras e ao público, ao passo que simultaneamente o Partido, acima que está do próprio Estado, verte rios de sangue em seus porões – igualmente imprescindíveis à consecução da “Justiça Social” exigida pela Revolução. São os casos das tantas “repúblicas” e “democracias nomenclaturais” experimentadas pelo passado e pelo presente, verba gratia, a “República Democrática Alemã (Alemanha Oriental Comunista)”, a “República Democrática Popular da Coreia (do Norte)”, a “República de Cuba”, entre incontáveis outros regimes totalitários.
É em meio aos labirintos desse contexto oficialista ao qual a História sempre dá preferência, entretanto, que muitos analistas sérios se esquecem de que as propostas revolucionárias constróem-se, como dissemos, mediante diversas técnicas, provenientes elas de várias fontes distintas. Levando-se isso em conta, entretanto, sabe-se que tão essenciais à mentalidade revolucionária e a seus objetivos quanto os instrumentos oficiais de propaganda e o massacre silencioso dos opositores, destinados a tornar imperceptíveis tanto a gradativa usurpação do poder quanto a completa eliminação do regime, são os “intelectuais anônimos” que operam por detrás do mesmo. Tratam-se eles, invariavelmente, de figuras decisivas enquanto fautores “desarmados” e arquitetos das mórbidas quimeras que levarão ao “Fim da História”, atuando como lentos corrosivos das forças morais e políticas contrárias à Revolução. É sabido, ademais, que tal classe age sempre em meio à útil penumbra subjacente aos cargos oficiais do Partido, e sempre mantendo uma higiênica (ainda que falsa) distância da estúpida militância oficial, instrumento igualmente importante mas alienado de seus próprios objetivos. Esta tríplice estruturação, composta de burocracia oficial, militância e justificativa intelectual,em 100% dos casos, sempre caracterizou os movimentos revolucionários em sua estrutura e forma de atuação.
Feita esta breve explicação, passemos ao vexatório artigo publicado pela Associação dos Juízes Para a Democracia, identificando como, a partir dele, ainda que “provavelmente de boa-fé”, a agremiação mina as premissas fundamentais de todo e qualquer regime democrático, acabando por objetivamente se prestar à condição de corpo intelectual revolucionário, de acordo com as funções e consequencias acima descritas.
Muito bem. Eis que no artigo “Em Defesa dos Direitos Humanos”, a primeira atitude tomada pelo autor é rapidamente imputar a orientação hitlerista a um artigo publicado pela Revista Veja, que tece críticas ao Poder Judiciário brasileiro por seu frequente desrespeito a expressas disposições legais; é essa a sua primeira, violenta e covarde providência, construída como se segue:
” O articulista, sem a formação jurídica necessária, provavelmente de boa fé, portanto, fez uma grave inversão de valores, indo na mesma direção da estratégia utilizada para implementação de um regime de ultra direita na Alemanha nazista. O nazismo, não se pode esquecer, foi um regime baseado na legalidade estrita. A constatação de que os horrores da guerra tiveram por base argumentos de legalidade motivou uma profunda alteração nas bases teóricas do Direito, que proporcionou o advento da concepção internacional dos Direitos Humanos”
Primeiramente, é óbvio que o ilustríssimo togado tem plena consciência de que nosso ordenamento jurídico não aceita a propugnação de quaisquer ideologias totalitárias (a exemplo do nacional-socialismo alemão) em seu seio político; a imputação de “nazista” ao articulista de Veja, que simplesmente criticava em sua atuação concreta o corpo de magistrados do País, reflete o velho procedimento esquerdista de eliminação instantânea da parte contrária, por meio da atribuição trapaceira e desavergonhada de uma ideologia que fulmina de pronto, sob argumentoad hominem tantum, qualquer debate possível, através da própria aniquilação ideológica do opositor.
Consideremos agora o seguinte: Souto Maior apela para a legalidade do regime nazista, a seu tempo, para ligar à ideologia hitlerista a argumentação exposta por Veja. Vejamos: i) sendo fato que a revista exigia do judiciário o respeito (constitucionalmente devido) à aplicação da lei, não caberia afinal a pergunta: qual lei? Ou será possível que, para Souto Maior, trocar a aplicação do conteúdo ideológico da Constituição de 1988 pela normatização nazista ou pela burocracia comunista (ainda mais sanguinária, diga-se de passagem) dá no mesmo que trocar seis por meia-dúzia? Ainda: ii) será ainda possível que no corpo de nosso judiciário haja membros que confundam “legalidade” com “democracia”? regime esse que consiste, sim, em procedimento, mas procedimento que pressupõe necessariamente a inclusão e o respeito, e nunca a eliminação do outro, princípio diametralmente oposto à torpeza empreendida pelo próprio autor do artigo. Ou:iii) será ainda concebível que hajam juízes absolutamente ignorantes acerca dos próprios fundamentos dos “Direitos Humanos”, e como estes imprescindem da legalidade democrática? já que, como em Kelsen “O domínio da maioria, característico da democracia, distingue-se por sua essência mais íntima; pressupõe por definição uma oposição – a minoria – mas tambémreconhece politicamente tal oposição e a protege com direitos e liberdades fundamentais” (A Democracia, Martins Fontes, 2000, pg. 106),.
Enfim, perguntamos: segundo tal conceito, seriam mesmo democráticos os métodos de debate utilizados pela AJD? Houve, afinal, o reconhecimento e o respeito à oposição? Se sim, como? Chamando-a de “nazista” simplesmente por exigir o respeito a leis democraticamente (elas sim) implementadas ?
Mas não é tudo:
“No momento em que os seres humanos se tornam supérfluos e descartáveis, no momento em que vige a lógica da destruição, em que cruelmente se abole o valor da pessoa humana, torna-se necessária a reconstrução dos direitos humanos, como paradigma ético capaz de restaurar a lógica do razoável. A barbárie do totalitarismo significou a ruptura do paradigma dos direitos humanos, por meio da negação do valor da pessoa humana como valor fonte de direito (…) Nesse contexto, desenha-se o esforço de reconstrução dos direitos humanos, como paradigma e referencial ético a orientar a ordem internacional contemporânea. Se a Segunda Guerra significou a ruptura com os direitos humanos, o pós-guerra deveria significar sua reconstrução.”
Com sua mágica cartola, Souto Maior consegue destruir em dois parágrafos a inteira genealogia dos Direitos Humanos, omitindo sua milenar construção: atropela de um só golpe a construção Humanista, de Erasmo a More, passando pelo esquecimento (?) da tradição escolástico-cristã tomista, bem com opela aniquilação completa de todo o edifício jusnaturalista, de Hobbes a Locke; o magistrado, obviamente, ignora o que todos sabem: que é em tal tradição que se situa o nascedouro do ideário dos direistos fundamentais do homem, bem como da inviolabilidade de suas liberdades, pressupostos necessários de um Estado de Direito Democrático (v. citação de H. Kensel, acima), cujas normas devem sim ser respeitadas.
Cabe ainda outra singela pergunta ao articulista. Teria ele se referido à “barbárie” de qual “totalitarismo”?Apenas à do nacional-socialismo? Realmente não conseguimos entender a razão de ser esse o único e exaustivo exemplo utilizado em todo o texto. Ou será que nega-se a condição humana aos 100 milhões de cadáveres produzidos pelos regimes esquerdistas em menos de cem anos? Onde ficam eles nessa historinha, AJD?
São questões que ficam no ar.
Sabemos, no entanto, que tantos erros grosseiros, que tanta ignorância (ou desprezo) acerca da essência do Estado Democrático de Direito (cominada com tamanho desrespeito a seus princípios), são típicos da ideologia revolucionária que transparece na opinião em foco, de modo que não há aqui, de nossa parte, surpresa alguma. A inversão moral, sabe-se bem, é o próprio cerne da mentalidade revolucionária; aqueles que a defendem, os únicos abençoados com a Revelação, têm todas as suas atitudes, por mais traiçoeiras, imorais, violentas e demoníacas que sejam, previamente justificadas pelo “Futuro de Justiça” que dará cabo da História; História essa, no Brasil, capaz de agigantar o martítirio de 400 terorroristas mortos, mas incapaz de recordar-se de nações inteiras assassinadas em nome dos mais justos e excelsos valores.
Via: STATO FERINO
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The Flash nos anos 40
O Artista Chris Brand nos dá uma visão realista de como seria o herói dos quadrinhos Flash nos anos 40 nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial.
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Bebê de Wanessa Camargo ganha processo contra Rafinha Bastos
É isso mesmo! A Justiça considerou que o humorista, Rafinha Bastos, ofendeu a honra do bebê da cantora, Wanessa Camargo, quando o pequeno ainda era um nascituro.
O feto foi incluído no processo contra o humorista desde o início, porém, no dia 4 de novembro de 2011, ajuíza Juliana Guelfi, da 14ª Vara Criminal da Capital (SP), decidiu que o nascituro não poderia ser autor de ação porque seria apenas um “detentor de expecativas de direito”. Mas, em dezembro do mesmo ano, o Ministério Público entrou em ação por meio de uma manifestação da promotora, Rita Assumpção, na qual ela defendia que o feto poderia, SIM, ser “pólo ativo da ação” (poderia processar!!!) uma vez que os direitos do nascituro foram assegurados no atual Código Civil.
A sentença: no dia 12 de janeiro de 2012 o juiz, Luiz Beethoven Giffoni Ferreira, julgou PROCEDENTE a ação movida por Wanessa, pelo marido dela, Marcus Buaiz, e por ele… O nascituro, o feto, o bebê em gestação que veio a nascer no dia 05 de janeiro e se chama, agora, José Marcus Doutel de Camargo Buaiz.
Você está entendendo? Se o nascituro pode processar alguém, então ele é pessoa e matá-lo é assassinato. Pelo menos é o que eu entendo das palavras do juiz que julgou procedente o processo de Wanessa Camargo, do marido dela e do filho deles dois contra Rafinha Bastos, veja só – o grifo em “pessoa” é do juiz:
A figura da pessoa surgida com a concepção embrionária antecede a personalidade civil. (…) A esfera moral do nascituro poderá, evidentemente, sofrer vulneração pelo simples fato de que já éPESSOA para os fins preconizados na lei – e não depara o Juízo outro entendimento que não esse, que mais se coaduna com o espírito do Código Civil; bem por isso o sumo CARVALHO SANTOS, na sua monumental obra, professava:O CERTO, PORÉM, É QUE O NASCITURO É TIDO COMO JÁ EXISTINDO DE ACORDO COM A DOUTRINA DO CÓDIGO TODAS AS VEZES QUE SE TRATA DE AMPARAR SEUS INTERESSES.”
Isso me parece muito bom. Leia você mesmo a página 2, no tópico Da Matéria Preliminar, do processo n. 11.201838-5, 18.a Vara Civel do Foro Central da Comarca da Capital do Estado – SP.
Li a sentença no site Brasil 247: Rafinha condenado
Curiosamente esta não foi a primeira vez que um feto foi autor de ação! Em 2007, o jornal Folha de S. Paulo registrava: Justiça de SP aceita feto como autor de ação
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Mais neste blog: A honra do feto
Via: Vida sim, aborto não!
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quarta-feira
Fim de uma era
Pobre Mickey...
Dupla homossexual de pais-de-santo estupra criança e Globo, novamente, omite os nomes dos criminosos
Julio Severo
No ano passado, o G1 da Globo publicou uma reportagem com o título “Pais de santo são presos por estupro de menina e aborto no RS”.
A Globo reconheceu a dupla como pais-de-santo e homossexuais, mas, numa reverência assustadora às políticas governamentais de proteção às religiões afro-brasileiras, omitiu completamente o nome dos criminosos.
Eu bem entendo essas pressões. Tenho recebido mensagens de pais-de-santo ameaçando acionar o governo federal contra mim e meu blog. Afinal, qualquer crítica às práticas religiosas deles é encarada como ataque a uma cultura e às vezes até classificada de racismo!
Contudo, o comportamento da Globo é pérfido. Quando noticia pedofilia de padres ou pastores, a Globo sempre cita os nomes completos dos criminosos. E raramente a Globo deixar de noticiá-los. Mas quando esse tipo de crime envolve homossexuais ou pais-de-santo, raramente a Globo noticia. E quando noticia, não cita nomes! Sem mencionar que a Globo jamais menciona a pedofilia no mundo televisivo.
Recentemente, publiquei artigos de artistas de Hollywood que hoje confessam que foram estuprados quando eram crianças. Foram estuprados dentro de Hollywood. Foram estuprados por indivíduos poderosos do mundo artístico.
Anos atrás, conversei com um adulto que, quando criança, foi usado sexualmente por um artista brasileiro.
Nesse caso, a Globo mantém silêncio monástico sobre a pedofilia da televisão brasileira pelo simples fato de que esse é o segredo mais bem guardado da televisão brasileira.
Eu, como cristão, não me oponho à atitude da Globo de noticiar pedofilia de pastores e padres. Não me oponho também à atitude da Globo de sempre citar os nomes deles. Eles devem ser expostos e pagar por seus crimes.
Mas seria interessante descobrir qual o canal de TV que mais influenciou esses pastores e padres pedófilos na infância deles. Desgraçadamente, 99% das famílias católicas e evangélicas que conheci eram viciadas nas novelas da Globo. Com esse estímulo global, quem é que não cai em perversões? Na igreja e na Bíblia, essas famílias, e especialmente seus filhos, não eram sexualizados precocemente. Eles aprendiam sexualização precoce na tela global.
O menino então cresce vendo, junto com a família, cenas de sexo em novelas e filmes da Globo e depois, quando se torna pastor ou padre, coloca em prática o que via, e aparece a Globo acusando de pedofilia. E o inspirador desse crime, junto com o patrocinador, fica numa boa. Efetivamente, eles jogam gasolina e álcool na fogueira e depois dizem que não fizeram nada.
Certa vez, ao aguardar numa casa a vinda de pessoas para uma reunião de estudo bíblico, o casal da casa estava com a TV ligada na Globo. Quando apareceu uma cena com dois pelados na cama, pedi aos donos da casa que desligassem o televisor. Já tive de fazer o mesmo pedido em outros lares e lugares evangélicos.
A Globo sexualizou gerações e multidões de crianças de todo o Brasil e agora, para enfrentar a trágica onda de crianças sexualizadas e abusadas, invoca a intervenção do governo, o próprio patrocinador da sexualização televisiva, em suas campanhas de culpabilização das famílias. Nem a Globo nem o governo federal têm a mínima moralidade de combater a pedofilia que tanto promovem.
Oponho-me à atitude da Globo de nunca denunciar crimes de pedofilia no mundo televisivo, inclusive em seu próprio meio.
Oponho-me à atitude da Globo de incitar a pedofilia no Brasil por meio de sua programação imoral patrocinada por empresas estatais como a Petrobras. É o governo federal pagando para pedofilar o Brasil através da Globo. Depois, para pagar pelos crimes deles, usam a família como bode-expiatório, como se a família fosse responsável por todos os crimes sexuais que a Globo e o governo federal estimulam.
Oponho-me à atitude da Globo de rarissimamente denunciar crimes de pedofilia nas religiões afro-brasileiras.
Oponho-me à atitude da Globo de, nos raríssimos casos em que noticia crimes nas religiões afro-brasileiras, omitir os nomes dos pais-de-santo.
A notícia a seguir, com a Globo omitindo os nomes dos pais-de-santo criminosos, é do G1. Aproveite e copie, antes que pais-de-santo apadrinhados pelo governo venham me mandar mensagens ameaçadoras:
Pais de santo são presos por estupro de menina e aborto no RS, diz polícia
Segundo a polícia, crimes ocorreram entre os anos de 2007 e 2009.
Garota teria sido estuprada dos 9 aos 12 anos, em Guaíba (RS).
Glauco Araújo
Dois pais de santo foram presos, nesta quinta-feira (26), por suspeita de estuprar uma menina – hoje com 14 anos – durante três anos e provocar um aborto na vítima, em Guaíba (RS). Os crimes ocorreram dos 9 aos 12 anos da garota, entre os anos de 2007 e 2009. A mãe descobriu o estupro e o aborto e denunciou os crimes à polícia. Eles foram levados para o Presídio Estadual de Osório.
Segundo o delegado Rafael Soares Pereira, de Guaíba, os dois pais de santo seriam homossexuais e moravam juntos em uma casa na cidade, onde também funcionava um terreiro. "Eles usavam a vítima, que era filha de santo, para ficarem excitados e manterem relação sexual entre si, sempre após o estupro da menina."
Ainda de acordo com Pereira, os dois ainda serão julgados pela Justiça de Guaíba pelos estupros cometidos contra a menina. "Eles respondiam pelo crime em liberdade, já que o juiz da cidade não expediu o mandado de prisão que pedimos naquela época."
Um dos pais de santo foi preso no terreiro, em Guaíba, e o outro, a caminho do trabalho, em Canoas (RS). "Eles estavam ameaçando a família da menina e o juiz expediu o mandado de prisão preventiva. A mãe denunciou o aborto que a filha foi obrigada a fazer quando a garota tinha 12 anos. A gravidez foi fruto de um dos estupros cometidos pelos pais de santo", disse a delegada Valquíria Meder, que preside um segundo inquérito contra a dupla de religiosos, que versa sobre aborto.
A mãe da vítima teria dito à polícia que sabia que a menina era "filha de santo" no terreiro dos pais de santo, em Guaíba, de acordo com a delegada. Ela soube dos problemas enfrentados pela filha quando a garota contou o caso para uma amiga da família, que é policial militar, e que depois revelou o caso para ela.
"Ela nos disse que a garota chegou a morar com eles durante um ano, período em que estava se separando do marido e precisou mudar de casa, não tendo condições financeiras pra ficar com a filha. A mãe nos revelou que frequentava o terreiro deles e que tinha confiança nos dois. Quando soube do que estava ocorrendo com a filha, registrou o caso na polícia", disse Valquíria.
A delegada explicou que a vítima teria realizado o aborto em Capão da Canoa (RS), na casa das duas mulheres, que também foram indiciadas pelo crime com os pais de santo. "Elas respondem ao processo de aborto em liberdade, pois não temos registros de que elas estivessem ameaçando a família da vítima", afirmou Valquíria.
"Foi um prazer prender esses dois pais de santo, principalmente por ter sido um trabalho em conjunto entre duas delegacias, mas também pelo fato que agora responderão aos dois inquéritos presos", disse o delegado Pereira.
Fonte: www.juliosevero.com, via G1.
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Camisetas de Ian McKellen e Harrison Ford que gostaríamos que fossem reais
Slogans sinceros
terça-feira
Da série: "nem os ateus aguentam os neoateístas". Nota de repúdio a algumas organizações ditas ateístas
A Sociedade Planeta Ateu vem, por meio desta, declarar que não reconhece as seguintes entidades como representantes dos ateus brasileiros - sequer os consideramos como entidades ateístas: "ATEA - Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos", "Ateus do Brasil", "Bule Voador", "LiHS - Liga de Humanistas Seculares" e "UNA - União Nacional de Ateus". Não possuímos qualquer ligação, compromisso, parceria, irmandade, solidariedade com as tais. Repudiamos todas as suas manifestações (escritas, audiovisuais ou de qualquer outra natureza) quando pretendem falar em nome do ateísmo. Não reconhecemos como representantes dos ateus brasileiros os senhores (as): Eli Vieira, Asa Heuser, Daniel Sottomaior e Yuri Grecco, dentre outros.
A Sociedade Planeta Ateu vem, por meio desta, declarar a todos os irmãos brasileiros que ateísmo é simplesmente ausência de fé em deuses, como se pode facilmente deduzir do próprio termo "ateu", do grego "atheo". Alertamos a todos para as distorções que os grupos anteriormente mencionados têm feito com relação ao significado de ateísmo. Do fato de não acreditarmos em divindades, não decorre sermos contrários à sua religião, à sua fé, aos bons costumes, à sua família, à decência, à moral ou à ética.
A Sociedade Planeta Ateu desaprova, desaconselha, repudia e combate todas as formas deantiteísmo e anticristianismo. Entendemos ser o direito à fé e à crença, como sendo inalienáveis. Bem como o direito à descrença.
A Sociedade Planeta Ateu apela a todos os ateus desavisados que não promovam as organizações mencionadas. E convida a todos os verdadeiros ateus a que se unam num protesto contra estas organizações que têm tentado vincular ateísmo (simples ausência de crenças em deuses) às suas ideologias pessoais e visões de mundo.
Não há qualquer vínculo do ateísmo à apologia homossexual, à agenda gay, ao feminismo, ao abortismo, à militância pela descriminalização das drogas ou ao humanismo secular.
Paz a todos!
Via: SENTIR COM A IGREJA
Nota do SPD: Mais chato do que Testemunha de Jeová só Neoateísta.
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segunda-feira
Revogar é preciso. Legislar, nem tanto
Tenho tratado de forma recorrente, sob o risco de cultivar uma pequena obsessão, sobre a mentalidade legislativa da sociedade brasileira que, como vários aspectos da vida nativa, converteu-se num valor cultural pela força do exercício permanente de defesa, sugestão e criação de leis pelos representantes de nossas instituições políticas. É comum o brasileiro sugerir a criação de leis para resolver todo tipo de problema social, político, jurídico, econômico, penal et cetera, como se uma norma positivada fosse capaz de fornecer respostas rápidas e perfeitas. E na ânsia de elaborar uma lei, não se analisa a sua efetiva abrangência e consequências não-intencionais, que geralmente comprometem as liberdades, aumentam os custos de transação, reduzem o capital social e minam a confiança dentro da sociedade.
Se a Constituição brasileira garante o direito à saúde, o que implicaria garantir que cada um dos habitantes do país estivesse proibido de ser acometido por alguma doença, e o Congresso é prolífico na aprovação de leis que convertem o Brasil naquele sujeito simpático que jura aos colegas ser o verdadeiro Napoleão, concentramos nossa indignação em projetos de lei esdrúxulos, como aquele de um vereador de Vila Velha (Espírito Santo) que pretende proibir moças impetuosas de se casarem sem calcinha nas igrejas da cidade.
Nosso foco de atenção passa a registrar somente aquilo que é absurdo e a desconsiderar questões mais sérias que nos afetam diretamente. Se você ignora e não está minimamente interessado no que os políticos fazem não se sentirá violado com as normas do Ministério da Educação para garantir ao seu filho uma educação de assustadora qualidade ideológica; não se sentirá roubado a cada norma tributária em vigor que confisca um pedaço da riqueza que você gera; não se sentirá atacado se em nome de uma abstrata e fictícia legislação ou programa de segurança pública coletiva a sua segurança não for garantida, a autodefesa for criminalizada e seus direitos individuais eliminados gradativamente. Como poderá ser eficaz a defesa da liberdade numa sociedade ideologicamente corrompida de tal forma que aceita a sua extinção em nome do interesse público?
O brasileiro foi acostumado a reagir instintivamente aos acontecimentos sacando uma lei do bolso como um pistoleiro do velho Oeste. O assassino abusou da crueldade? Crie-se uma lei que puna aquele ato bárbaro (apesar de a lei não alcançar aquele criminoso que motivou a criação da norma penal). O político inovou na roubalheira? Crie-se uma lei que coíba aquela prática no futuro, mesmo que tal seja de impossível repetição. Uma empresa produziu um artigo defeituoso? Crie-se uma lei para punir todas as empresas e criar mais barreiras à iniciativa privada. Um servidor público se deixou corromper? Crie-se mais uma regra administrativa para burocratizar ainda mais o já burocrático serviço público. E de lei em lei o estado-dinossauro afia os dentes e enche o estômago.
Quando vejo uma entrevista em que um cidadão suplica por uma nova lei e um político assume tal iniciativa, sou assaltado por um sentimento reverso: quando é que aparecerá uma alma caridosa a defender a revogaçãoou derrogação (http://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/746/Derrogacao) das leis?
Temos leis em excesso. Temos leis que tentam resolver problemas criados por outras leis sem que se chegue à origem do problema. Pelo contrário, a lei que pretendia consertar a lei problemática só acrescenta mais um problema ao conjunto de problemas.
Também temos leis que criam novos problemas e transferem os custos de sua aplicação e os malefícios de suas consequências para a sociedade, que às vezes reclama ao receber a fatura. O desempregado que reclama por emprego é o mesmo que defende a fascista legislação trabalhista, feita para garantir os empregos de quem já está empregado e desestimular ou impedir a abertura de novas vagas e o crescimento da remuneração de acordo com a competência do trabalhador.
Revogar lei é preciso. Legislar, nem tanto.
Bruno Garschagen é mestre em Ciência Política e Relações Internacionais pelo Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa e Universidade de Oxford.
Publicado no site Ordem Livre.
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