segunda-feira

Parada Gay



                Tenho um amigo que descreve muito bem esta onda que estamos atravessando: “Dar o cú tá na moda”. Ele consegue falar isso sem que você leia o mínimo de preconceito em seu tom e seu rosto.
                Lembrei do meu amigo lendo no (a cada dia pior) “O Globo” sobre a parada gay e confesso que não consigo entender algumas coisas como:

·         Porque uma parada gay? - O fato de uma porrada de gente vestida de forma estranha e beijando (ou coisa pior) gente do mesmo sexo deveria ter o poder de transformar a opinião pública? É para acostumar o povo na marra?
Estranho, porque eu não saio por aí amassando minha mulher na frente de todo mundo e nunca vi uma parada do orgulho hétero. Acho perigoso confundir a liberdade com a libertinagem em via pública.
Acho que é por uma questão de não existir uma identidade gay. Identidades são masculina ou feminina. Você olha para uma pessoa e diz é homem ou é mulher, para dizer que alguém é gay é preciso que a pessoa demonstre isso na forma de se vestir ou através de algum maneirismo.
·         Por que o povo deve pagar por isso? – Já que como os líderes do movimento gay se definem como minoria, por que deve o governo pagar as contas da festa no apê? Porque investir em algo assim ao invés de em hospitais, escolas, ou teatros que beneficiariam a toda população (gays inclusos).

Acho que cada um é livre para escolher a sua opção sexual, e que é uma baita ignorância que uma pessoa seja discriminada por isso. É um problema que só se refere a ela, aos seus e a Deus. Cada um no seu quadrado, não é isso? Contudo não é criando uma lei que a discriminação vai diminuir, ao contrário vai transformar o preconceito em guerra (Eles X Nós). De mais a mais, porque o governo deve nos dizer o que devemos pensar?
O perigo de uma patrulha do pensamento é quando utilizamos de força para restringir a liberdade de outros, estamos arriscando nossa própria liberdade. Sim, pode parecer ridículo, mas discriminar é um direito e uma liberdade (em alguns casos ignorância). É claro que nada dá direito a violência, mas contra isso já existem leis. Lembre-se: Se o governo atual é pró seu grupo, o próximo pode ser contra. E aí, amigão?
Não gostaria de ver ninguém perder uma oportunidade de emprego por conta de religião, opção sexual ou raça. Entretanto, como Católico que sou, também não gostaria de ver meu pároco preso por crime de ódio, por ensinar uma doutrina (judaico-cristã) de mais de 4000 anos, doutrina esta que não discrimina, ao contrário, prega amor aos que se lhe opõe.

Um comentário:

  1. http://sucessaoaapostolica.blogspot.com/2010/06/hoje-pela-14-vez-parada-gay-de-sao.html

    Esse texto do Thiago tb falou bem.

    Minha opinião é: que falta faz a Inquisição!

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