Pessoas no mundo todo querem ser como Steve Jobs, empresas querem ser a próxima Apple, mas quem teria a coragem de fazer o que Jobs fez?
O co-fundador da Apple, ex-dono da Pixar e criador dos gadgets mais falados dos últimos 10 anos não é diferente do que costumamos ver por aí. Ele não é um semi-deus como alguns podem pregar, mas é sem dúvida uma das pessoas mais visionárias e corajosas que apareceu no mundo dos negócios nas últimas décadas. E o que mais é preciso para mudar a história além de paixão e ação?
Há 13 anos, a Apple estava à beira da falência. Então, Steve Jobs reiventou a forma de ouvir música, depois reinventou o celular e encantou o mundo com a magia do iPad poucos anos depois. As pessoas admiram Steve Jobs, mas não agem como Steve Jobs. Aqui estão as principais atitudes — ousadas — que o tornaram o executivo mais admirado da atualidade.
Pouca gente sabe, mas se não fosse pela Microsoft, talvez (enfatizo no talvez) a Apple não estivesse aqui. Em 1997, após muitos anos no vermelho, Steve Jobs precisava juntar dinheiro rápido e foi esperto o bastante para procurar Bill Gates. A Microsoft investiu $150 milhões na Apple e foi parceira da marca na Macworld Expo 97. Jobs justificou dizendo: “Isso é pela saúde da Apple, para que ela possa dar grandes contribuições à indústria e voltar a prosperar”. O que, de fato, aconteceu.
2. Colocar sexo nos produtos.
Jobs é um vendedor nato. No início, Wozniak cuidava da engenharia enquanto Jobs tratava de vender e conseguir parcerias. Eu não sei o que ele quis dizer com “sexo”, mas em 1998, Jobs convocou uma reunião e disse: “sabe o que essa empresa tem de errado? Os produtos são uma droga! Não há sexo neles.” O que eu sei é que hoje, o design dos produtos Apple levam pessoas ao orgasmo.
3. Criar soluções possíveis para problemas impossíveis.
A Apple é uma indústria, certo? Errado. É também comércio. Tudo começou quando Steve Jobs achou que as lojas de varejo não davam a atenção que os produtos Apple mereciam. Então, ele fez o que na época ninguém fazia: criou lojas próprias. Pode parecer fácil, mas atuar com algo que você não domina, como o varejo, é sempre um grande desafio.
4. Dizer aos consumidores o que eles querem em vez de perguntar.
Ele é famoso por dizer que os consumidores não sabem o que querem até verem um. Sua teoria pôs abaixo um dos maiores mitos do marketing: o de que os consumidores conhecem seus desejos. A Apple não usa grupos de foco, em vez disso diz o que as pessoas querem antes de quererem. Ano passado quando o iPad foi anunciado, as pessoas acharam o produto bobo, e não foi que ele se tornou sonho de consumo?
5. Produtos que funcionam melhor juntos.
A Apple é famosa por favorecer seus próprios produtos. iPod com iTunes, iTunes com iMacs, interação entre iPhones e iPads e iTunes store, etc. A justificativa por trás disso na opinião de Steve Jobs é: “A Apple está sempre mostrando que a soma das partes é maior que o todo”.
6. Não contratar apenas os melhores.
Como muitos estudiosos da criatividade defendem, a empresa aposta na diversidade da sua equipe. O próprio Steve Jobs atribui parte do sucesso dos Macintosh ao fato de ter funcionários com formação em música, história, zoologia e literatura.
7. Estimular o pensamento diferente.
“Pense diferente” não é apenas o título de uma das campanhas publicitárias mais memoráveis da história, mas é também a filosofia que a empresa se sustenta.
8. Não incrementar demais.
Apenas recentemente os iPods passaram e ter rádio FM e o primeiro iPhone tinha uma câmera péssima. Essa é uma das maiores lições da Apple: você não precisa lançar o produto perfeito, apenas crie algo incrível e antes de todo mundo. “Nós somos absolutamente consumidos pela ideia de criar uma solução que seja muito simples”, disse o designer Jonathan Ive, vice-presidente de design da Apple.
9. Vende sonhos, não produtos
Foi-se o tempo em que Mac OS X era o mais seguro , o mais rápido e o mais estável, mas ficou a imagem de um super produto, uma grande reputação e o melhor design para se ter na sala de casa. As pessoas não compram iMac, iPhones e iPads pelo que eles são, mas pelo que eles representam.
10. Acreditar em si próprio
Steve Jobs disse no seu famoso discurso em Stanford: “Tenha a coragem para seguir o seu coração e sua intuição. Ele, de alguma forma, já sabe o que você quer se tornar”.
Fonte: Business Insider
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