Humor, tecnologia, e o mundo visto pela direita. Um blog definitivamente politicamente incorreto.
sexta-feira
O suicídio da Europa
No outro dia falávamos sobre as suecas. Pois uma jovem sueca de 23 anos, linda de morrer, foi estuprada e espancada até a morte a pedradas por um imigrante etíope (que morara nos EUA antes). Imagens de seu corpo foram divulgadas para a imprensa pelo partido de direita Democratas Suecos (parece que todos os partidos de direita agora deram de se chamar "Democratas").
Os suecos ainda não estão muito acostumados com essas coisas, e portanto o caso parece ter dado o que falar por lá. Nos últimos anos, o número de estupros aumentou muito na Suécia. Tanto que o país hoje é o campeão europeu de estupros. Mas como se chegou a essa situação?
Alguns dizem que seja apenas porque, graças às incríveis feministas suecas, a palavra expandiu os seus significados: como descobriu o Assange, uma mera transa sem camisinha pode configurar "estupro" no país escandinavo. Sim, parte pode ser isso, mas a outra parte tem a ver com o fato que, na Suécia, a pequena minoria de imigrantes, em sua maioria de países como Iraque e Somália, comete 25% do crime total no país.
Não, o Mal não veio com os imigrantes. Houve e há vários casos de europeus nativos estupradores ou pedófilos que mantiveram meninas em cativeiro e depois as mataram. Josef Fritzl é tão austríaco da gema quanto Adolf Hitler. E para ficarmos em casos recentes de brancos nativos, vejam este maluco inglês que matou a ex-mulher e o filho a machadadas usando uma máscara de terror.
(Se bem que a Inglaterra talvez seja um caso especial. Nesse país, mesmo a maioria nativa britânica parece ter decaído miseravelmente. Quem visitou a Inglaterra recentemente sabe: os idosos das classes populares são extremamente corteses e atenciosos, falam até "darling" e "my dear" quando se dirigem a você. Já os jovens são carrancudos, mal-educados e constantemente bêbados, muitas vezes expressam-se com grunhidos e palavrões.)
Porém, não dá para negar que os imigrantes do Terceiro e Quarto Mundo, em sua maioria muçulmanos, muitas vezes admitidos como refugiados, trouxeram mais crime à Europa. Os muçulmanos e africanos estupram as suecas. Os árabes controlam o tráfico de droga em Marseille. Os paquistaneses controlam a prostituição ilegal na Inglaterra.
Há quem fale em "illuminati", em conspirações malignas envolvendo os mais diversos grupos, que estariam por trás de tudo isso. E sem dúvida o poder de decisão cada vez maior dado a organizações burocráticas como a ONU ou a Comunidade Européia em lugar dos tradicionais governos locais diz muito sobre a tirania globalista para onde tudo se encaminha. Mas o fato é que, por ora, ninguém está obrigando os europeus a fazer nada contra a sua própria vontade.
A Europa está longe de ser uma ditadura. Sim, é verdade, muitos governos estão tomando medidas que vão contra os anseios da maioria da população. Mas tais governos foram votados pelos europeus, uma e outra vez. Mesmo a questão dos imigrantes muçulmanos não veio do nada: esta só ocorreu porque os próprios europeus nativos votaram nos partidos que trouxeram e continuam trazendo levas deles.
Além disso, mesmo tirando o papel dos governos, o grande problema mesmo é que os europeus nativos não estão se reproduzindo. Ninguém os proíbe de ter filhos, mas eles não o fazem. A maioria dos países europeus tem taxas de fertilidade baixíssimas, de 1.2, 1.3, 1.4... (Em comparação, na Nigéria e no Afeganistão chega-se a 7).
Sem novas gerações, como pode haver um futuro para a Europa?
Não pretendo causar alarmismo. Talvez seja prematuro falar em "suicídio da Europa", embora colunistas como Mark Steyn venham cantando essa pedra já há alguns anos. Afinal, é fato que essa queda no crescimento populacional não ocorre só na Europa, mas é global, acontecendo também no Japão, nos "tigres asiáticos", e começando a acontecer também em alguns países árabes e no Brasil. Dizem alguns que teria mais a ver com a urbanização do que com qualquer processo maquiavélico de lavagem cerebral.
Ainda assim, em média os muçulmanos têm mais filhos do que os europeus nativos. E esse tipo de decadência demográfica segue uma progressão geométrica: se cada imigrante tem 4 filhos, e seus filhos têm 4 filhos cada um, logo já temos 20 novos muçulmanos. Enquanto isso, no mesmo período os novos europeus "pós-cristãos" talvez nem cheguem a 3. Façam as contas.
Soma-se a esse declínio demográfico da Europa o declínio cultural. A arte e a literatura francesa, italiana, britânica e alemã anos atrás dominavam o mundo cultural e a pesquisa acadêmica séria. Todos procuravam ler e estudar esses idiomas. Hoje, nas universidades americanas, sua tendência é rumo ao desaparecimento, substituídos pelo espanhol e pelo chinês. Na própria Europa, a cultura tradicional muitas vezes é esquecida em nome do multiculturalismo, do "pós-colonialismo" e das tradições trazidas pelos outros povos. Até que faz sentido: para que uma cultura francesa se ninguém mais é francês?
O problema mesmo é que ninguém se preocupa com o futuro. Vez por outra converso com alguns europeus que conheci por aqui. No outro dia conversava com duas moças, uma sueca, outra britânica. Estão entre as pessoas mais de esquerda que conheci. Uma delas estava escandalizada com a lei que proibia a burca na França, achava "racista" e "fascista". A outra horrorizava-se com o drama dos refugiados em Lampedusa, e achava que todos os líbios e tunisinos deveriam ser admitidos imediatamente na Europa. Seriam milhões, mas que é que tem? (Esta segunda também já tinha visitado o Brasil e até participado de uma marcha com o MST... Ai ai ai...)
Ah, não, nenhuma delas tem filhos, embora tenham trinta e tantos anos e, portanto, mesmo que os tenham mais adiante, não serão muitos.
O que dizer? Se os próprios europeus não estão preocupados com o destino de seus países, quem sou eu para me preocupar por eles?
Mas eu não entendo. Confesso que não entendo. Por que a Europa está se suicidando?
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Em 3 palavras, porque abandonou Cristo.
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