Os velhos Comunistas sabiam ser preconceituosos, brutais, canalhas e violentos. Discriminavam homossexuais e viciados em drogas. Eram contrários a religiosos de qualquer matiz, fossem cristãos, judeus ou islâmicos. Não tinha essa de minorias protegidas: quem não queria dividir sua riqueza e obedecer ao Partidão, levava chumbo. A idéia de igualdade se baseava apenas em conceitos de classe: a classe operária derrotaria a classe burguesa e tomaria o poder. A "redistribuição da riqueza" se daria na forma do controle estatal da propriedade e dos meios de produção.
Os Progressistas, ainda que herdeiros dos comunas, são um outro bicho. Sua idéia de igualdade é mais abstrata. Não se refere somente à igualdade econômica (ainda que seja um de seus principais requisitos), mas sim à igualdade de resultados entre todos os grupos que formam uma sociedade. A igualdade visada pode ser, além de econômica, sexual, religiosa, intelectual, etc.
O pior pesadelo de um progressista é alguém observar que nem todos são iguais. Quando falei de minha preocupação com a possibilidade de um regime islâmico no Egito, logo veio um progressista afirmando que "todas as religiões são iguais". Quanto mais uma religião ou uma minoria parece violenta, mais se tentam encontrar desculpas para esse comportamento (lei de Auster). Quando as Torres Gêmeas desabaram, lá estavam os progressistas (e até alguns neocons) para garantir que "o Islã é uma religião da paz".
Outro exemplo: reza o credo que as mulheres devem ser iguais aos homens e, portanto, igualmente representadas em todas as áreas. Segundo essa ideologia, as mulheres podem até ser guardas de prisão em prisões masculinas, cuidando homenzarrões de dois metros, desarmadas. Afinal, todos sabem que são tão fortes quanto os homens. Pois é: eis uma vítima desse delírio de igualdade. (Bem, pode-se argumentar que o problema aqui mesmo foi o lobby anti-armas, pois o problema não era tanto ser mulher quanto estar desarmada. Mas, estando ambos igualmente desarmados, um homem em geral é mais forte do que uma mulher).
Um articulista do New York Time (a Bíblia dos Progressistas) ficou escandalizado ao descobrir que a maioria das pessoas que escrevem artigos na Wikipedia são homens. Mulheres, são apenas 15%. Ora, a Wikipedia é voluntária e colabora quem quer. Há menos mulheres porque as mulheres estão menos interessadas nisso, simplesmente. Mas o nosso articulista argumenta que "algo deve ser feito". Afinal, a igualdade em si não é o objetivo (qualquer um tem o direito de colaborar na Wikipedia), mas sim a igualdade de resultados. Eles querem 50% de homens e 50% de mulheres. E, se deixarem, vão instituir cotas raciais também.
Outro: os homossexuais devem ser "iguais" aos demais, e ter o "direito" de casar. Mas o casamento nunca foi algo "igualitário". Sempre foi e é realizado sob certas normas, que visavam acima de tudo a aliança entre famílias e a propagação da espécie. Não pode-se casar com um cachorro ou com a própria irmã.
Mas o delírio de igualdade total dos progressistas vai mais além, e chega até a negar que existam diferenças entre os sexos. "Gênero", nos dizem eles, "está apenas na sua cabeça".
Você sabia que há escolas nos EUA em que é celebrado o "Gender Bender Day", no qual garotos vestem-se de garotas e vice-versa? Que na Suécia há creches nas quais meninos brincam de boneca e meninas de carrinho? É natural que os adolescentes de hoje tenham ficado completamente confusos no que se refere à sexualidade.
Veja bem, afirmar que nem todos são iguais não significa que se deve perseguir os homossexuais ou que se deve escravizar os negros ou eliminar os judeus ou mandar os muçulmanos para campos de concentração. Não é por ser cético em relação ao casamento homossexual que vou sair por aí espancando travestis ou recusar-me a ver os filmes do Almodóvar. Não é por ser contrário à sha'ria que vou colocar fogo em mesquitas. (Em meios Progressistas, basta o sujeito observar que existem diferenças para ser chamado de nazista, fascista ou racista.) Ninguém quer violência e perseguição a minorias, ou pelo menos eu não quero. Significa apenas que não devem ser feitas leis de reforma social que exigem a "igualdade de resultados", como cotas raciais ou sexuais, obrigação de educação transsexual nas escolas, importação de hábitos islâmicos, etcétera.
Vamos então apavorar os Progressistas e afirmar algumas verdades anti-igualitárias:
1. Sim, as religiões são diferentes.
Não é o caso de afirmar que uma religião seja melhor ou pior do que outra, mas é claro que só o fato de que sejam diferentes entre si pode causar briga. Não se odiaram tanto católicos e protestantes, que no fundo seguem basicamente a mesma religião cristã? Não se odeiam xiitas e sunitas, que seguem ambos o Islã? Mais ainda no caso de religiões diferentes, monoteístas ou não. O islã pode ou não ser mais violento do que outras religiões, não sei, o fato é que antigamente expandiu-se pela espada e hoje expande-se pelo carro bomba, e no aspecto demográfico representa uma ameaça existencial, em especial à Europa pós-cristã.
2. Não, as mulheres não são iguais aos homens nem querem ser.
Homens gostam de filmes de aventura, mulheres de comédia romântica. Homens gostam de carros, mulheres gostam de sapatos. Homens gostam de sexo, mulheres gostam de dinheiro. Ops, digo, de carinho. Homens gostam de nerdices, mulheres gostam de fofoca. Ouquei, são estereótipos, e é claro que muitos homens e mulheres não os seguem, mas estereótipos em geral refletem diferenças psicológicas e biológicas reais, e não adianta fingir que estas não existem.
3. Sim, existem diferenças entre as raças.
De novo, aqui a questão não é tratar de estabelecer raças “superiores” e “inferiores”, mas simplesmente observar que existem diferenças. É óbvio que há indivíduos geniais em todas as raças, culturas ou credos. Não é por eu ser contra a expansão do islamismo que vou ser contra o Averroes. Não é por acreditar que existam algumas diferenças que eu vou deixar de gostar da Ella Fitzgerald ou do Miles Davis. O quanto são diferentes é ainda uma questão. Sim, somos todos seres humanos, iguais em muitos aspectos, talvez na maioria. Porém, há algumas diferenças bem visíveis: asiáticos têm olhos puxados, negros têm pele escura, etc. São claramente diferenças genéticas visíveis, e se há diferenças visíveis, pode havê-las invisíveis também. São diferenças que ainda não se sabe se sejam de caráter genético ou cultural: etíopes costumam ganhar todas as maratonas, asiáticos costumam ir bem nas escolas onde quer que estejam, etc. Não é caso para polêmica, ou não deveria ser: a lei, de qualquer modo, deve ser igual para todos.
4. Não, o gênero não é flexível.
Você nasce com cromossomos XY ou XX. Você tem pênis ou vagina. Não existe isso de "terceiro sexo" ou "transgenders", o que existe são pessoas com um estilo de vida diferenciado mas que continuam tendo o mesmo sexo biológico, ou então pessoas confusas, perdidas, algumas das quais chegam a extremos e talvez necessitem tratamento psiquiátrico, e outras, apenas uma boa aula de biologia.
Não é o caso de afirmar que uma religião seja melhor ou pior do que outra, mas é claro que só o fato de que sejam diferentes entre si pode causar briga. Não se odiaram tanto católicos e protestantes, que no fundo seguem basicamente a mesma religião cristã? Não se odeiam xiitas e sunitas, que seguem ambos o Islã? Mais ainda no caso de religiões diferentes, monoteístas ou não. O islã pode ou não ser mais violento do que outras religiões, não sei, o fato é que antigamente expandiu-se pela espada e hoje expande-se pelo carro bomba, e no aspecto demográfico representa uma ameaça existencial, em especial à Europa pós-cristã.
2. Não, as mulheres não são iguais aos homens nem querem ser.
Homens gostam de filmes de aventura, mulheres de comédia romântica. Homens gostam de carros, mulheres gostam de sapatos. Homens gostam de sexo, mulheres gostam de dinheiro. Ops, digo, de carinho. Homens gostam de nerdices, mulheres gostam de fofoca. Ouquei, são estereótipos, e é claro que muitos homens e mulheres não os seguem, mas estereótipos em geral refletem diferenças psicológicas e biológicas reais, e não adianta fingir que estas não existem.
3. Sim, existem diferenças entre as raças.
De novo, aqui a questão não é tratar de estabelecer raças “superiores” e “inferiores”, mas simplesmente observar que existem diferenças. É óbvio que há indivíduos geniais em todas as raças, culturas ou credos. Não é por eu ser contra a expansão do islamismo que vou ser contra o Averroes. Não é por acreditar que existam algumas diferenças que eu vou deixar de gostar da Ella Fitzgerald ou do Miles Davis. O quanto são diferentes é ainda uma questão. Sim, somos todos seres humanos, iguais em muitos aspectos, talvez na maioria. Porém, há algumas diferenças bem visíveis: asiáticos têm olhos puxados, negros têm pele escura, etc. São claramente diferenças genéticas visíveis, e se há diferenças visíveis, pode havê-las invisíveis também. São diferenças que ainda não se sabe se sejam de caráter genético ou cultural: etíopes costumam ganhar todas as maratonas, asiáticos costumam ir bem nas escolas onde quer que estejam, etc. Não é caso para polêmica, ou não deveria ser: a lei, de qualquer modo, deve ser igual para todos.
4. Não, o gênero não é flexível.
Você nasce com cromossomos XY ou XX. Você tem pênis ou vagina. Não existe isso de "terceiro sexo" ou "transgenders", o que existe são pessoas com um estilo de vida diferenciado mas que continuam tendo o mesmo sexo biológico, ou então pessoas confusas, perdidas, algumas das quais chegam a extremos e talvez necessitem tratamento psiquiátrico, e outras, apenas uma boa aula de biologia.
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