Outro dia, no Small Agency Diary, o Derek Walker, sócio da agência Brown & Browner, listou alguns comentários que ouvimos dos clientes o tempo todo. Alguns são realmente cômicos...
• ‘Nós amamos o conceito. É ótimo. Mas achamos melhor mudar o visual, retrabalhar o título e ajustar o texto. Fora isso, adoramos!’
• ‘Não queremos amigos ou pessoas que gostem da gente. Queremos consumidores.’
• ‘Nas minhas aulas de marketing na faculdade, o professor disse que deveríamos mencionar o nome da empresa pelo menos sete vezes em um spot de rádio para sermos eficazes. Podemos acrescentar mais 5 menções? Assim o trabalho ficaria fantástico.’
• ‘Não queremos usar emoções. Estamos falando com homens de negócio e eles não sentem nada disso.’
• 'Sobre mídias sociais: ‘Entendo, mas estou preocupado em saber que as pessoas vão começar a falar sobre nosso produto sem o nosso controle. ’
• ‘Isso é ótimo! Faz tudo o que queremos e realmente se destaca. Mas, agora é sério, nós mostre o trabalho real.’
• 'Todo mundo adorou o conceito. Só que levei pra casa e mostrei á minha esposa, que é professora, e ela disse que essa frase não é gramaticalmente correta. Podem escrever um novo título?’
• ‘Não podemos fazer isso. Não é parecido com nada que fizemos no passado.’
• ‘Não queremos conversar com os consumidores. Apenas diga a eles o que nós oferecemos? ’
• ‘Não entendo porque tanto esforço. É apenas um site. Não podemos apenas colocar colocar alguns textos e acabar com isso de uma vez?’
• ‘Queremos um visual assim, um título assim, aqui estão os pontos que devem estar no texto. Agora volte pra agência e nos traga o melhor trabalho que já fizeram!.’
• ‘Nenhum dos nossos concorrentes está fazendo nem dizendo nada parecido com isso. Como saberemos que vai funcionar?’
• ‘Não temos muito dinheiro pra gastar, mas queremos que todo mundo nos conheça. Queremos estar em todo lugar que nosso público estiver.’
• ‘Precisamos realmente ser criativos? Nosso produto não é bom o suficiente pra atrair atenção?’
• ‘Não acredito em propaganda. Só estou aqui porque nossos concorrentes também estão.’
• ‘Tenho saúdes dos tempos em que tudo o que precisávamos fazer era um calendário com mulheres nuas e todo mundo ficava feliz.’
Ao final, levanta alguns pontos bem interessantes. Segundo ele, as frases acima são comentários reais que ele vem anotando ao longo dos anos. No entanto, o que parece brincadeira tem uma grande lição: a maioria dos clientes que passam por pequenas e médias agências não entende o que a gente realmente faz, ou deveria fazer. Isso é fato. E quem vive nesse meio sabe muito bem disso.
Aí, ele nos dá duas opções:
1 - Começamos a investir tempo e energia para educar nossos clientes e, com isso, ajudá-los a aprimorar a forma como trabalham suas marcas. Afinal, muitos deles nem possuem departamentos de marketing, e a comunicação é apenas um pequeno ponto com o qual eles precisam lidar, entre vários outros que considera mais importantes, no seu dia-a-dia.
2 - Ou podemos passar mais tempo reclamando e rindo do que eles dizem. No entanto, não será nada engraçado quando eles deixarem de ser seus clientes, pontou Walker.
Qual das duas você prefere?
Se for a primeira, taí mais um ponto em que o planejamento pode ajudar bastante. É um desafio que pode tornar a nossa área muito mais relevante na sua agência. Fica a dica...
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